domingo, 13 de janeiro de 2013

UM JOGADOR DO BARCELONA NA SELEÇÃO SUB-20 DO BRASIL

Ontem, a seleção sub-20 da CBF perdeu para a seleção  do Uruguai pelo sulamericano sub-20.
Perdeu por 3 a 2, jogando mal.
Não é que o Uruguai jogasse muito bem.
Jogou um pouco menos pior.
No Brasil, apenas um jogador merece registro louvável.
Rafinha, que joga na canteira do Barcelona.
É um jogador diferente, que passa e se desloca com inteligência para receber de volta, triangular, organizar, armar o jogo.
Um jogador de meio de campo que sabe jogar, que entende a sua função.
Vê-se, que ele tem outra formação.
No jogo dele fica explícita a marca do Barcelona.
Não entendo como o Emerson, técnico (?) da seleção sub-20 o deixou no banco.
Quando ele entrou, no segundo tempo, a seleção melhorou.
Ele não é, individualmente, melhor do que os outros.
Coletivamente, é muito melhor.
Incomparavelmente melhor.
Quando entrou, o Brasil de dominado, passou a dominar o jogo.
Perdia de 2 a 0 e empatou.
Podia ter virado o jogo, vencido.
Num contra ataque, ao final, tomou o desempate.
Pode-se ver, claramente, que a seleção é mal treinada.
No primeiro jogo empatou com o Peru por 1 a 1.
Rafinha no banco de reservas.
Seu próximo jogo será contra a Venezuela que, ontem, venceu o Peru.
O Brasil está em último lugar na sua chave.
Um empate e uma derrota.
Muito pior que a colocação na tabela, é que o Brasil está atrasado em termos de treinamento.
A única coisa que ainda resta é a boa condição individual dos jogadores.
O jogo coletivo que eles fazem, no entanto, é terrível.
É antiquado.
Quando vemos a seleção principal jogando mal, o que está por trás de seu futebol ruim vem desde a base.
Vem da base de todos os times grandes e pequenos do Brasil.
Quem vê a Copinha, ora em disputa nos pastos paulistas, pode ver a que ponto chegamos.
Os jogadores não sabem passar e se deslocar para receber.
Não sabem dar passes e tentam lançamentos, ligações diretas.
Hoje, vendo Galo e Linense, vi um pesadelo de passes errados.
Até os chutões são ruins, pegam mascado.
É uma doença.
Uma doença que atende pelo nome de Abel, Felipão, Luxemburgo, Roth, Joel, Leão, Zagalo, Parreira e que se alastra para os treinadores da base, para os professores das escolas de educação física.
É preciso que surjam outros como Ney Franco, Tite e Cuca.
Mais do que nunca é preciso que surja um Guardiola, um Bielsa, um Fergusson, um Mourinho no futebol brasileiro.
Enquanto isso não acontece, Rafinha, o mais lúcido e bem treinado sub-20 brasileiro fica na reserva da seleção dirigida pelo técnico (?) Emerson.





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