domingo, 10 de maio de 2015

O gol é um detalhe: 1ª RODADA DO CAMPEONATO BRASILEIRO

O gol é um detalhe: 1ª RODADA DO CAMPEONATO BRASILEIRO: Hoje, domingo das Mães, fechou-se a primeira rodada do campeonato brasileiro de futebol de 2015. Rodada tonta. Grêmio e Ponte Preta fic...

1ª RODADA DO CAMPEONATO BRASILEIRO

Hoje, domingo das Mães, fechou-se a primeira rodada do campeonato brasileiro de futebol de 2015.
Rodada tonta.
Grêmio e Ponte Preta ficaram num surpreendente 3 a 3 na Arena do Tricolor Imortal diante de 13 mil pagantes às 11 horas da manhã. 
Jogo que se salvou pela quantidade de gols.
O Grêmio de Felipão não está bem.
Com um jogador a mais e vencendo por 3 a 2, danou a se defender feito Maria Louca, acuado, retrato acabado de times medrosos e mal treinados. 
Acabou por ceder o empate aos 49 minutos do segundo tempo.
Reflete o que é seu treinador e seu vetusto presidente Koff: decadência.
A Ponte, com suas poucas posses, podia ter tido melhor sorte.
Está bem treinada e vai brigar no meio da tabela.
O Grêmio, se não qualificar o elenco e trocar de treinador, pode cair.
Na Arena da Baixada a melhor surpresa da rodada tonta: Furacão 3 x 0 Internacional B.
E não é que o Inter B jogasse mal.
Jogou bem, finalizou mais vezes contra o gol adversário.
Foi mais presente no campo de jogo.
O Furacão foi mais eficiente e o gordinho Walter, que nem tão gordinho está, marcou um bonito gol, provocou erro no gol contra do Paulão e sofreu o  penalty do segundo gol.
Pode ser fogo de palha, mas o time do Atlético Paranaense está pilhado.
Promete.
Vasco e Goiás fizeram o único zero a zero da tonta rodada.
Jogo de dar calo nos olhos.
De bom, apenas o lateral direito do Goiás, o Éverton.
Pode ser um destaque do campeonato.
Tanto Vasco quanto Goias correrão na rabeira, lutando para não cair.
Corínthians B fez 1 x 0 no Cruzeiro B lá longe, na Arena Pantanal para 11 mil torcedores.
Jogo de pântano.
Ruim.
Poderia ser empate, mas o Cruzeiro não poderia vencer.
É um time medroso.
Encolhido com seus tantos volantes e secretários de defesa, ex atacantes como Marquinhos e William.
Medrou de novo e há um mês não vence uma partida.
Nem cria situações de gol.
No Morumbi, com 13.700 torcedores, o São Paulo venceu o Flamengo por 2 a 1 com gols de Luis Fabiano e Pato.
Tomou um gol de penalty cometido por Ganso que abriu a asa para a bola na pequena área.
Ao final, sob aguaceiro tropical, o Flamengo foi para cima e poderia ter empatado.
Na Ressacada o Santos ficou no 1 a 1 contra o Avaí.
Saiu na frente com Robinho e cedeu empate em falta cobrada pelo veterano Marquinhos.
Público pequeno no estádio.
E o Esporte ferrou o Figueira B por 4 a 1 em jogo de muitos gols e poucos torcedores.
Apenas 4 mil.

Sport 4 x 1 Figueirense
Atlético PA 3 x 0 Internacional
Chapecoense 2 x 1 Coritiba
São Paulo 2 x 1 Flamengo
Fluminense 1 x 0 Joinville
Cruzeiro 0 x 1 Corínthians
Grêmio 3 x 3 Ponte Preta
Palmeiras 2 x 2 Atlético Mineiro
Avaí 1 x 1 Santos
Vasco 0 x 0 Goiás

Média de 2,8 gols por partida.
Não é uma Brastemp, mas não é ruim.

sábado, 9 de maio de 2015

RESERVAS DO GALO ENROSCAM O PALMEIRAS E MAIS...

Primeira rodada do Campeonato Brasileiro.
O time reserva do Galo foi à Alianz Arena e deu uma canseira nos titulares do Palmeiras.
Jogou melhor, foi mais ousado, criou mais chances de gol e esteve com a vitória até aos 49,30 do segundo tempo quando cedeu o empate.
Levir Culpi tem um plano de jogo definido e mesmo o time reserva que não joga junto - apenas treina - consegue ter bom desempenho.
Oswaldo Oliveira, técnico do Palmeiras foi enroscado pelo Levir.
Valdívia, o santo Valdívia dos verdes, não conseguiu jogar.
Ficava lá no meio de campo, paradão, esperando que lhe entregassem alguma bola para verificar a procedência, conferir, carimbar e enviar.
E muitas vezes enviava a endereço errado.
Num cruzamento de Dudu poderia ter dominado e chutado, ou chutado de primeira.
Preferiu cabecear.
Atrasou a bola para o Vitor.
Oswaldo perdeu a paciência e o substituiu pelo Egídio, ex lateral do Cruzeiro que estreou no Porco.
Valdívia saiu vaiado de campo.
A santidade está se acabando.
Jô voltou a jogar, a marcar e atuar bem.
Estava com cara boa.
Com cara de companheiro dos outros jogadores.
Deixou de ser o parceirão do Ronaldinho Gaúcho e voltou a ser um jogador do time.
Público de 29 mil pagantes.
Na Arena Condá, o Chapecoense virou dois a um sobre o Coritiba perante 5 mil espectadores pagantes.
Tem um time que vai dar trabalho dentro de casa, mas para por aí.
Já o Coritiba me pareceu pouco competitivo e deixei de estranhar que perdesse o estadual do Paraná, dentro de casa, por três a zero.
O elenco é frágil.
É certo que brigará para não ser rebaixado.
O Fluminense venceu o Joinville no Maracanã por um a zero, diante de 20 mil pagantes.
Um a zero nos finalmentes, 43 do segundo tempo.
Pudera.
O time entrou em campo com três volantes.
O Joinville, com um jogador expulso no meio do primeiro tempo, plantou-se na retranca.
O jogo foi defesa contra defesa.
Fred não pegou na bola.
Após os jogos deste sábado, a Chapecoense é líder do campeonato brasileiro de 2015.

O gol é um detalhe: CRUZEIRO SEM PLANO TÁTICO

O gol é um detalhe: CRUZEIRO SEM PLANO TÁTICO: O Técnico Marcelo Oliveira justifica o jogo ruim do time e diz em entrevista: “A primeira situação é que perdeu-se seis a sete jogadores de ...

CRUZEIRO SEM PLANO TÁTICO

O Técnico Marcelo Oliveira justifica o jogo ruim do time e diz em entrevista: “A primeira situação é que perdeu-se seis a sete jogadores de um time titular que vinha jogando há quase dois anos. Mesmo que estejamos em maio, o Ceará está fora, o Dedé está fora, o Bruno estava fora, o Willians voltou, o Marquinhos voltou. Além das características destes jogadores. Acho que esse somatório de coisas é o que está dificultando encaixar o time da forma que a gente quer”, disse Marcelo Oliveira. 
O "somatório de coisas" ao qual ele se refere é apenas uma coisa: perda de jogadores. 
Esta incoerência no uso das palavras mostra que ele está buscando, de modo atordoado, justificativas para um trabalho pouco eficaz.
Buscando razões externas que o livrem da responsabilidade de não encontrar soluções táticas e estratégicas.
Na mesma entrevista: "Tenho esse pensamento sim, (o time) não está jogando como a gente previa, como a gente quer. Vamos mudar um pouquinho a forma de jogar".
Em maio?
E somente agora vai mudar "um pouquinho"?
Qual será a mudança?
Ele não diz.
Nos dois últimos anos o time não apresentou variações.
Marcelo não tem um plano de jogo para o time.
E como não tem plano, não tem estratégias para cada jogo ou fase de um jogo além daquela comum à maioria dos técnicos: tirar um atacante e colocar mais um volante.
Vi o jogo entre Internacional e Atlético.
Os dois times são treinados.
Têm, ambos, um plano tático.
Variações.
Buscam o ataque através de caminhos que são treinados, defendem-se com agrupamentos rápidos.
Treinados.
Levir e Aguirre podem ser chamados de pensadores do futebol, estrategistas.
Aguirre deixa estrelas no banco de reserva, estrelas como D'Alessandro e o xodó da torcida, o Valdívia, e entra com eles no decorrer do jogo. 
Em 29 jogos não escalou o mesmo time uma só vez.
Com suas constantes e planejadas mudanças ele qualificada todo o elenco. Assim, quando não pode contar com um jogador, um outro o substitui naturalmente.
Levir faz o mesmo, cria opções.
Marcelo ainda não pode ser chamado de técnico, ou seja, aquele que domina um fazer.
Ele ainda está limitado ao pensamento de que repetindo o mesmo time muitas e muitas vezes, de tanto repetir, uma hora ele se "encaixe".
Isto não acontece.
Trata-se de explicação fácil, infantil até.
Um time mal escalado, mal treinado, sem plano tático, pode jogar mil partidas que continuará sendo ruim.
Quanto mais se repete uma mediocridade, mais medíocre ele fica.
Marcelo ganhou dois títulos nacionais com o Cruzeiro e foi louvado por isso (embora os principais comentaristas brasileiros sempre o olhem com ressalvas).
Prevalece a suposição de que o time jogou bem pela excelência do elenco formado por Alexandre Matos.
Talvez Matos tenha sido o verdadeiro técnico naqueles anos vitoriosos (como está sendo o "técnico" que ressuscitou o Palmeiras neste ano).
Matos "encaixou" o time de 2013 logo após sua formação fazendo-o jogar um ótimo campeonato mineiro e iniciar o brasileiro voando.
Marcelo apenas não atrapalhou aquele time.
Teve somente algumas infelicidades e interferências ruins como nas vezes em que derrotou o próprio time ao colocá-lo na defesa contra suas próprias características, como fez semana passada na derrota para o São Paulo quando o time não criou uma única situação de gol.
Já fizera o mesmo no Maracanã quando perdeu a Copa do Brasil para o Flamengo.
Em 2015, sem um elenco tão forte, Marcelo tem mais momentos infelizes do que bons momentos.
A rigor, o time não jogou nenhuma boa partida em 2015.
Marcelo foi bem regionalmente no Coritiba que tinha um ótimo elenco formado por Ney Franco.
Foi mal no Vasco que tinha elenco frágil.
Foi bem no ótimo elenco de 2013/14 do Cruzeiro formado por Alexandre Matos.
Deixa a desejar no Cruzeiro atual que tem elenco menos qualificado.
Na próxima semana, é bem possível que seja desclassificado da Libertadores pelo São Paulo.
Os cruzeirenses precisam torcer muito neste ano.
O elenco não é tão qualificado e o técnico não apresentou até hoje uma solução tática ou estratégica.

domingo, 3 de maio de 2015

ATAQUES DE IDIOTICE E LOUCURA

Dirigentes de clubes, em geral, cometem muitas irresponsabilidades.
O Andrés, do Corínthians,cometeu a irresponsabilidade de comprar o Alexandre Pato por impagáveis milhões de dólares.
Pato é habilidoso com a bola, mas como jogador é apenas mediano.
Há rapazes e moças mais habilidosos do que ele fazendo embaixadinhas, coisas incríveis, mas não são jogadores, são malabaristas.
O Santos cometeu a irresponsabilidade de comprar o Leandro Damião por uma quantia que não poderá pagar.
Teve a sorte de repassá-lo ao Cruzeiro, livrando-se de um salário europeu e de um atacante superado.
Leandro Damião é um poste que faz gols em determinadas partidas, um jogador às antigas, daqueles que facilitam a marcação.
Fica paradão na grande área e a defesa adversária fica organizada, ele a organiza com a sua imobilidade.
Toda vez que tem um adversário mais forte pela frente o ataque empaca.
Moreno era mediano, mas saía da área sempre, se deslocava, não era das antigas. Assim, além dele, vários eram os artilheiros do time (Nilton, Wiliam, Éverton, Goulart, Dagoberto). Com Damião, apenas Damião. Ele não abre espaços para ninguém e obriga o time a jogar em função dele. E é fácil marcá-lo.
Além de Damião o Cruzeiro cometeu a irresponsabilidade de comprar o Júlio Batista, pagando - dizem - 1 milhão por mês pra ele.
Pois bem, agora surge a notícia de que Ronaldinho Gaúcho será contratado pelos azuis.
Até onde vai a irresponsabilidade dos dirigentes, até onde ela pode ir?
Contratar Ronaldinho Gaúcho é superar em muito a irresponsabilidade.
É idiotice.
Idiotice é uma das faces da loucura.

sábado, 2 de maio de 2015

O gol é um detalhe: POBRES TÉCNICOS BRASILEIROS

O gol é um detalhe: POBRES TÉCNICOS BRASILEIROS: Vejam o que Marcelo Oliveira treinou sábado no Cruzeiro: f undamentos, finalizações e cobranças de falta. Os zagueiros fizeram trabalho esp...

POBRES TÉCNICOS BRASILEIROS

Vejam o que Marcelo Oliveira treinou sábado no Cruzeiro: fundamentos, finalizações e cobranças de falta.
Os zagueiros fizeram trabalho específico de bolas rebatidas na área. 
Os atacantes treinaram finalizações. 
Já Gabriel Xavier, De Arrascaeta, Willian, Marquinhos e Mena treinaram cobranças faltas com barreira móvel e com os goleiros Fábio e Rafael se revezando no gol.
Dizem que Gabriel Xavier marcou um golação de falta e que Marquinhos acertou uma bola na trave.
Depois, o técnico comandou atividade técnica em campo reduzido.
É treinamento de quem nada tem a oferecer ou acrescentar, e então ajunta os jogadores para uma atividade recreativa.
Não é necessário ser técnico para isso.
O Cruzeiro deveria mandar o Marcelo Oliveira fazer um estágio em times grandes do mundo (Barça, Real, Juve, Manchester, Bayern e tantos outros).
Não há justificativa que dê conta de explicar a pobreza do treinamento, sua futilidade, sua falta de objetivo, sua ineficácia.
Todos os clubes brasileiros deveriam obrigar estágios das suas comissões técnicas em clubes grandes do mundo.
Nossos técnicos são apenas uns senhores barrigudos quando não obesos, alheios a quaisquer higiene física (nem falo preparo, mas higiene) que ficam à beira do campo reclamando da arbitragem e gritando com os jogadores: "vai, vai, vai!!! volta, volta, volta!!! pega, pega, pega!!! diminui, diminui, diminui!!!
E, dentro dos vestiários - sei por ouvir contar - usam umas baboseiras de auto-ajuda.
"Estou trabalhando no psicológico dos jogadores", costumam dizer.
Dá pena, vergonha alheia, vontade de rir.
Pobres técnicos brasileiros.