quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

CRUZEIRO VENDE MAIS INGRESSOS QUE O GALO PARA O CLÁSSICO

A operadora do Mineirão informou sobre a venda de ingressos para o clássico que vai reinaugurar o estádio.
Até 19 horas desta quinta-feira, horário de fechamento das bilheterias, foram vendidos 38 mil ingressos.
Para a torcida do Cruzeiro foram vendidos 23 mil.
Para a torcida do Galo foram vendidos 15 mil.
A carga total  de ingressos à venda é de 59 mil.
Restam, para os torcedores do Cruzeiro, 2 mil ingressos.
Para os torcedores do Galo restam à venda 10 mil ingressos.
Se são 25 mil ingressos para cada time, os outros 9 mil devem ser da Administradora.
O jogo terá lotação completa, se as vendas continuarem neste nível.
Mas uma coisa causa espanto.
Por que somente 58 mil ingressos à venda?
O estádio não tem capacidade para 67 mil torcedores confortavelmente instalados?
Isto cheira a evasão de renda como já se suspeitou muitas vezes.

CRUZEIRO E PALMEIRAS TROCAM JOGADORES

Não está confirmado, mas é possível que o Cruzeiro troque os meio-campistas Charles e Marcelo Oliveira pelo atacante Luan.
Charles teve uma fase áurea no Cruzeiro formando dupla de volantes com Ramires, ao tempo de Dorival Júnior.
É um volante "sem graxa", como se diz em futebolês.
Volante que joga duro.
Marcelo Oliveira é volante e lateral esquerdo.
Versátil.
Chega bem ao ataque pela esquerda.
Será uma perda para o Cruzeiro, mesmo estando na reserva neste início de temporada com seu xará, o técnico Marcelo Oliveira.
Luan é um jogador que pode reerguer sua carreira abalada com a queda do Verdão para a segunda divisão e com os atritos com torcedores.
As torcidas organizadas do Palmeiras têm sido hostis (elas, em  especial a Mancha Verde, estão espantando jogadores que poderiam reforçar o time).
Luan é bom jogador pela esquerda.
Com a cirurgia de Martinuccio pode tomar conta da vaga.
Entre ele e o Cruzeiro, parece que está tudo acertado.
Resta saber se Charles e Marcelo acertarão o outro lado.
Ah, Mancha Verde...
O empréstimo valeria até o final de 2013.
Pode ser bom para os jogadores e para os times.

CORÍNTHIANS TITULAR VENCE A 1ª EM 2013

Na estréia de seus titulares em 2013, o Corínthians teve muitas dificuldades para vencer o Mogi Mirim.
Mogi é time pequeno, com alguns bons jogadores que, contra o grandes jogam com mais vontade.
O Mogi só cedeu o empante, ao final da primeira etapa, quando teve um jogador expulso.
Expulso erradamente.
O atacante Roni, do Mogi, deslizou para disputar uma bola com Ralf.
Não foi bem um carrinho, pois eles deslizou com a perna recolhida.
Ralf, como se diz em futebolês, "foi por cima da bola".
A jogada dele foi muitíssimo mais perigosa.
Mas o juiz, como todos os juízes, preferem ficar de bem com os grandes.
Falta para o Timão e expusão para o Mogi.
O Corínthians jogou com Ralf e Paulinho de volantes, Danilo de meia.
Jorge Henrique, foi o atacante pela direita, indo e voltando.
Emerson foi o outro atacante, jogando pelo meio, com a função de ir e voltar, combater e concluir, como Jorge Henrique.
A esquerda ficou despovoada, aberta para as subidas do lateral.
E o lateral Fábio Santos, subiu e marcou o gol da vitória aos 51 minutos.
O Corínthians apresentou a mesma montagem do Barcelona que, despois de Guardiola, não tem atacante pela esquerda e abre espaços para a subida de Jordi Alba.
O atacante "enfiado', foi Paolo Guerreiro.
O Barça não tem jogador fixo à frente.
Gil, zagueiro que foi do Cruzeiro, estreou discretamente.
No fim de semana, será a vez de Pato fazer a sua estréia.
Ontem ele viu o jogo e torceu.
Foi insistentemente mostrado pela TV.
O público foi bom para Corínthians e Mogi.
Meia lotação, quase 20 mil pagantes.
Meia casa no Brasil é grande público.
Na Inglaterra, Espanha, França, Alemanha seria uma vergonha.
Dizem que o Timão será usado e abusado pela Globo para alavancar audiência que não anda lá essas coisas.
Pode ser.
Mas os anunciantes querem ser vistos apenas pelos torcedores do Corínthians?
Vai saber.
Quando ligo a TV em canais esportivos, e dou com repetecos do Corínthians, mudo de canal.
Já encheu a insistência.

O GRÊMIO QUASE DISSE ADEUS À LIBERTADORES

O Grêmio passou um sufoco grande para se classificar.
Perdeu por 1 x 0 em Quito e, ontem, ganhou por 1 x 0 em Porto Alegre.
Golaço de Elano.
Belo chute de fora da área, no ângulo.
A LDU é um time difícil, copeiro.
Foi um jogo pau a pau na nova Arena.
Pausa:
O gramado da nova Arena do Grêmio é um pasto.
Horrível.
Não é adequado para receber um jogo de futebol.
Os gremistas devem estar envergonhados em oferecer um campo como aquele ao jogo . 
Um campo onde não é possível fazer um passe rasteiro.
Voltando:
Com uma vitória para cada time, a decisão foi aos pênaltes.
Na série, houve empate.
No um contra um, o goleiro Marcelo levou a melhor.
Classificou o tricolor imortal para a fase de grupos.
Junto com Caracas, Fluminense e Huachipato.
É o grupo mais fácil da Libertadores.
Fluminense e Grêmio devem se classificar, facilmente.

Mas o time não está bem.
Luxemburgo contratou tudo o que quis, inclusive o excelente Vargas.
Ele mesmo diz: eu contratei fulano e fulano.
Pode ser que ele saiba contratar bem, mas está desatualizado em matérias de treinamento.
O time desenvolve um jogo ruim dentro do campo.
Ontem, poderia ter dado adeus à Libertadores.
Luxemburgo nunca chegou longe numa disputa continental.
Dificilmente levará o Grêmio muito mais adiante.
Embora o futuro seja especializado em desmentir os profetas, penso que o Grêmio ficará pelo caminho.
E Luxemburgo poderá lançar sua candidatura a presidente do Flamengo.
Ou senador pelo Mato Grosso. 

TARDELLI ESTÁ CHEGANDO

Ainda que a venda não esteja concluída, parece iminete a sua conclusão.
Tardelli está desligado do Al-Gharafa.
Outro brasileiro, Alex, foi inscrito pelos árebes no lugar dele
Alex é aquele meia que jogou no Internacional e no Corínthians.
Seu registro estava suspenso, pois o time qatari só pode inscrever quatro estrangeiros no time.
O Al-Gharafa conta com Tardelli, Nenê, Alex, o francês Cissé e o australiano Bresciano.
Um tinha que ficar de fora.
Alex estava ficando.
Agora, no site oficial, Alex foi incluído e Tardelli ficou de fora.
Depois disso, o Al-Gharafa postou uma nota oficial em seu site informado que a negociação para a venda do atacante está prestes a ser concluída.
Kalil, presidente do Galo, disse que só fala quando tiver os papéis assinados.
Faz bem.
Se o presidente diz que contratou e o negócio dá para trás, a decepção do torcedor é grande.
A compra deve ficar em 5,5 milhões de euros.

GALO E SÃO PAULO QUE SE CUIDEM

Ontem, o Bolívar venceu o São Paulo, em La Paz, por 4 x 3.
Mais do que o Bolívar, a altitude venceu.
O Bolívar é um time como muitos do interior do Brasil que disputam a 3ª divisão.
É como Tupi, Quissamã, Clube do Remo.
Sobretudo é um time pobre - como são pobres todos os times bolivianos.
Quando eles conseguirem formar um bom time, será impossível perder de pouco em La Paz.  
Semana passada, o Bolívar foi goleado por 5 x 0 em São Paulo.
Jogou com a inocência dos extravagantes.
Dos que rejeitam armar-se na defesa contra uma força muito mais poderosa.
Aberto, virou presa fácil, embora tenha criado chances de marcar.
Posso dizer que goleada de 5 x 0 foi um castigo maior do que mereceu.
Ontem, em La Paz, logo no início do jogo, a extravagência fez-se notar outra vez.
O Bolívar caminhou para cima do São Paulo, desta vez com a imprudência dos inocentes.
Tomou 3 x 0 na metade do 1º tempo.
Diminuiu para 3 x 1 no final da etapa.
Na segunda, a altitude fez o seu trabalho e o São Paulo desmoronou.
Ao final, Bolívar 4 x 3 São Paulo.
Fossem menos extravagantes ou inocentes, teriam se aglomerado defensivamente nos 30 minutos iniciais e, assim que a altitude quebrasse o paulistas, iriam para cima.
No placar agregado, 8 x 4 para o tricolor.
Classificou-se para a fase de grupos, ao lado de Galo, Arsenal de Sarandi e de outro boliviano, o The Strongest.
Assim, terá que voltar ao topo dos Andes..
Uma coisa ficou clara.
O São Paulo não é tão forte quanto alardeou, confiante em que superaria os efeitos da altitude.
Ninguém é.
O The Strongest tem mais rodagem que o Bolívar.
E vai receber Galo e São Paulo no teto das Américas sem a inocência estravagante do Bolívar.
Os dois que se cuidem.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

RONALDO NAZÁRIO RECLAMA DA IMPRENSA... QUEM DIRIA?



"O sentimento que vejo nas ruas é de felicidade e expectativa para a Copa, muito diferente do tom das perguntas que a gente tem que responder aqui", disse Ronaldo, referindo-se às perguntas feitas por jornalistas no evento de lançamento do pôster oficial da Copa do Mundo.
Ronaldo reclamava de postura excessivamente crítica da imprensa em relação à Copa do Mundo e pedia união.
Segundo Ronaldo, este é o momento para "todos se unirem" em favor do sucesso do evento.
"Este é o momento de todos se unirem, inclusive a imprensa. O povo brasileiro não está preocupado com atraso (nas obras para o Mundial). O povo brasileiro precisa de alegria", disse ele. 
Para Ronalducho - que andou fazendo programas de TV para emagrecer - a imprensa é um tipo de serviço público que deve se aliar à esta ou aquela iniciativa.
Na certa ele pensa que a imprensa serve para divulgar eventos, iniciativas de sua empresa, etc.
E boa parte da imprensa dá razão a ele.
É associada de muitos negócios e noticia de acordo com seus próprios interesses. 
Só em segundo lugar contempla o interesse do público (Mas há partes não apodrecidas também, há bons jornalistas).
Ronalducho falou a bobagem acima, no lançamento do cartaz da Copa.
O cartaz foi escolhido por uma comissão de notáveis.
Na maioria das vezes os notáveis decepcionam.
Desta vez não foi diferente.
Os notáveis:
A ministra da Cultura, Marta Suplicy, o presidente da CBF e do Comitê Organizador Local da Copa, José Maria Marin, o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, os ex-jogadores Bebeto e Ronaldo, o artista plástico Romero Britto.
Podem ser muito notados, vivem sob holofotes, mas como avaliadores de arte foram péssimos.
O cartaz é feioso.

O BARCELONA ESTÁ MUDANDO

A primeira coisa que qualquer um nota quando entra no estádio é o verde da grama do Santiago Bernabéu, a casa histórica do Real de Madrid.
Um verde comestível.
Não há espaços maltratados na pequena área, no lugar maldito do goleiro onde se costuma dizer que nem grama cresce.
No Bernabéu, cresce.
Igualzinha à grama que cresce no resto do campo.
O Serra Dourada já teve uma grama bonita, não tanto quanto a do Bernabéu, mas muito bonita.
Os demais estádio brasileiros vão decrescendo até o pasto.
Espero que os novos estádios da Copa do Mundo mudem em beleza a vergonha dos gramados brasileiros.
O jogo foi muito bom.
Intenso durante todo o tempo.
Intensidade é uma qualidade da disputa incansável, sem esmorecimento, com sentido de crescimento perene.
É o que torna o jogo interessante.
Quando perde intensidade o jogo fica chato.
Em inúmeros momentos do jogo, os dois times ocuparam uma faixa de 20 metros de campo com 20 jogadores.
Tal foi a compactação.
E dentro desse limite mínimo, uma troca de passes estonteante.
Assim jogaram Real e Barça.
O Barça teve mais chances claras de gol.
Os gols perdidos por Xavi e Jordi no primeiro tempo e por Pedro e Jordi no segundo foram inacreditáveis.
O Barça joga sem um atacante pela esquerda, enquanto a direita é muito povoada e incisiva com Dani e Pedro e Messi. 
Messi joga da direita para a esquerda.
Quem supre a falta de um atacante pela esquerda é a subida de Jordi Alba, os deslocamentos de Iniesta.
O Real jogou com CR7 atacando pela esquerda e Callejon pela direita com Benzema no centro.
Imprensou o Barça nos primeiros minutos, mas foi dominado a partir dos dez.
Ao final o Barça teve 62% de posse de bola.
Normal.
Cristiano Ronaldo e Messi não jogaram bem.
Ou melhor, não jogaram tão bem quanto jogam.
E, surpreendentemente, não marcaram.
Ainda assim, Messi deu passe para o gol de Cesc aos 50 minutos.
Ozil é um jogador de grande classe.
Seu domínio de bola é impressionante.
Também a sua mobilidade, intensidade, leitura de jogo.
Kaká não terá nenhuma chance enquanto Ozil estiver no Madrid.
Outro que impressiona é Iniesta. 
Absurda a habilidade dele em driblar, fazer a volta num adversário, conduzir a bola quase que colada aos pés.
Sua habilidade, neste sentido, é superior à de Messi.
Outro que me impressionou foi o zagueiro Varane.
Tem 1,90 de altura, muitíssimo veloz, bom por cima e por baixo, grande sentido de antecipação.
Dificílimo de ser batido no mano a mano.
Salvou um gol certo de Xavi, outro de Cesc - quando saiu atrás, alcançou o outro e conseguiu tocar para linha de fundo - e marcou o gol de empate.
É um grande zagueiro surgindo.
Vale a pena ver o maior clássico do futebol mundial. 
Mas uma coisa é preciso dizer.
O Barcelona de Tito não é mais o Barcelona de Pep Guardiola.
Aquela exasperante troca de passes até a estocada final deu lugar a uma certa pressa.
Ainda são insuperáveis na troca de passes, mas não é a exasperante, a obsessiva.
Às vezes há chutões.
Poucos, é verdade, mas há.
E não há insistência de efetividade plena pela direita, pelo centro e pela esquerda.
A esquerda foi abandonada.
O Barça está mudando.

OS GRANDES TIMES E OS EMPRESÁRIOS

O Tombense vai disputar o campeonato Mineiro da Primeira Divisão. 
Tem as cores vermelha e branca e o seu mascote é o Gavião Carcará.
Fundado em 1914, é o orgulho da pequena cidade de Tombos, na Zona da Mata mineira.
Tombos é minúscula.
Tem 10 mil habitantes.
Que se dividem entre a sede de Tombos, zona rural e dois ditritos: Água Santa de Minas e Catuné.
Na cidade mesmo, na região urbana, devem morar umas 5 mil almas.
Tem um estádio com capacidade para 3.100 espectadores.
E planos de elevar sua capacidade para 10 mil.
É que, perto, há outras cidades.
Carangola, Muriaé, Itaperuna e Porciúncula, estas duas últimas já no estado do Rio de Janeiro.
Como é que um time de cidade tão pequena conseguiu acesso à primeira divisão do Campeonato Mineiro?
Seguinte:
O Tombense foi assumido pela Brazil Soccer do empresário Eduardo Uran.
Tem um orçamento de R$2.5 milhões.
O maior do interior mineiro.
"Montamos um time para ficar entre os quatro melhores do Mineiro", proclama o presidente.
Presidente?
Sim... mas o dono mesmo é a Brazil Soccer.
Que já foi quase dona do Figueirense.
Em Minas, há outro time de empresário: o Boa Esporte.
E também o Ipatinga. 
Trata-se de uma experiência que vai se ampliar no Brasil.
Vai atingir clubes grandes.
Por enquanto está restrito a times pequenos.
Os empresários, por enquanto, são somente parceiros dos grandes clubes de futebol.
Dentro de algum tempo serão donos. 
Teremos times com ações na bolsa.
Times adquiritos por grandes empresários.
Como o Manchester City, o PSG, o United.
Quando Flamengo, Palmeiras ou Cruzeiro se tornarem propriedade de empresas, isto não vai nos espantar.
Já teremos nos habituado.
Alguns desses empresários poderão ser apaixonados pelo futebol.
Outros serão apenas empresários
Outros poderão adquitir times por capricho.
Alguns, talvez, para obscuras transações.
Mas não duvidemos.
Os grandes times onde os empresários, hoje, fazem parcerias, serão adquiridos por eles.

OS ASSASSINOS DAS ORGANIZADAS


Os 6 integrantes da Galoucura que assassinaram o cruzeirense
Otávio Fernandes começaram a ser julgados na manhã desta quarta-feira em Belo Horizonte.
Três deles responderão por homicídio qualificado. 
Outros três por formação de quadrilha.
Otávio foi agredido com paus, chutes e socos, de acordo com denúncia do Ministério Público.
Outros quatro cruzeirenses também foram agredidos naquele dia, 27 de novembro de 2010.
O assassinato ocorreu em frente ao Chevrolet Hall, na Savassi, onde aconteceu um evento de vale-tudo, o 3º MMA Fight Brasil.
Quando MMA for esporte, pau-de-arara será expressão corporal.
Acredito que serão todos condenados.
Duramente.
É preciso, ainda, ação punitiva que restrinja a presença nos estádios de futebol de todos os integrantes de Organizadas identificados em ações violentas.
Presença proibida também em eventos de vôlei, MMA, basquete.
Os hooligans das Organizadas já saltaram a barreira do futebol.
Na Inglaterra, acabaram com eles.
Assim:
Nos dias de jogos eles são obrigados a se apresentar à polícia.
E ficam lá durante o jogo.
Li aconselhamento para que a diretoria do Palmeiras faça acordo com a Organizada Mancha Verde.
Ela é uma das mais violentas do país.
No aconselhamento, disseram que Corínthians, São Paulo e Santos fizeram o acordo.
Se isso aconteceu mesmo, fizeram mal.
Levantaram a saia para o diabo.
Se você tira o diabo pra dançar, nunca mais perde o par.

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

FRANCE FOOTBALL ACUSA QATAR DE COMPRAR VOTOS DA FIFA


A famosa revista francesa "France Football" revelou hoje, terça-feira, que fez um dossiê sobre a obscura escolha do Qatar como sede da Copa do Mundo de 2022.
"O Qatar ganhou a eleição comprando votos de mebros do Comitê Executivo da Fifa", afirma.
Surge uma surpresa.
A revista afirma que Michel Platini, presidente da UEFA, está envolvido (Platini confirmou que participou de um almoço com o ex-presidente Sarkozy e o primeiro ministro do Qatar).
A revista afirmou que Ricardo Teixeira, ex-presidente da CBF, também está envolvido (A CBF teria recebido R$ 7 milhões pelo amistoso contra a Argentina em 2010 quando recebe, normalmente, R$1,2 milhão por jogo). 
O Catar derrotou os Estados Unidos, Austrália, Coreia do Sul e Japão, ainda que a sua candidatura fosse considerada a menos sólida de todas.  
Jack Warner, ex-vice-presidente da Fifa e dirigente de Trinidad e Tobago denunciou, quando foi anunciada a escolha da sede, que o camaronês Issa Hayatou, o paraguaio Nicolás Leoz, o argentino Julio Grondona e o guatemalteco Rafael Salguero aceitaram suborno para votar no Qatar.
Como se vê, de acordo com a revista, as Américas do Sul e Central votaram em peso mediante suborno.
Teixeira, Leoz, Grondona, Salguero.
Gente que andou de mão dada com ditadores.
Gente suspeita de nebulosas transações.
Gente ruim.
Só me admira que Platini, embora não acusado diretamente, tenha se recoberto com suspeitas de participação no arranjo. 
Tomara se livre delas.
O futebol precisa de gente limpa.  
A 'France Football' é uma  influente revista de futebol e parceira da Fifa no prêmio de melhor jogador do ano, a Bola de Ouro.
Esse dossiê pode mudar a sede do mundial de 2022.

PALMEIRAS: UM DURO CAMINHO, MAS UM FUTURO BRILHANTE

Muito se tem falado sobre a queda do Palmeiras à segundona.
O time esfacelado depois da passagem do furação Scolari.
A falta de dinheiro.
Um técnico inexperiente na condução de times grandes.
A falta de perspectivas para a disputa da Libertadores.
Vamos lá.
O time não tem, hoje, como rivalizar-se com seus adiversários mais próximos e ricos: Santos, Corínthians e são Paulo.
No futebol, está no fundo do poço.
Chegar ao fundo do poço não é ruim.
O Verdão pode firmar os pés nesse fundo, olhar para cima e pensar como quer fazer a subida, o retorno à luz.
E, do meu ponto de vista, com as medidas tomadas pela nova diretoria, está fazendo isso.
I - No futebol, apenas um objetivo: voltar à primeira divisão.
Ninguém espera que o Palmeiras ganhe o Paulistinha ou passe da fase de grupos da Libertadores.
Enquanto isso, mesmo com dificuldades, o clube tem condição para montar um time competitivo para ganhar o acesso.
Ter dispensado Riquelme foi um bom passo.
O Palmeiras pode conseguir bons jogadores por empréstimo, não é ncessário gastar em compras.
Há bons jogadores em times grandes que precisam um time onde possam jogar.
Hão de querer voltar à elite com o Verdão. 
Será um feito.
O time sub-20 que disputou a Copinha tem bons jogadores.
Alguns poderão subir.
II - É preciso resolver o caso de Valdívia.
Emprestar, dispensar ou ter com ele um pacto de entrega que o reintegre solidamente ao time.
O Valdívia que tem entrado em campo não serve.
Para se ter acesso à elite, não é  preciso ficar em primeiro lugar.
Basta ficar entre os quatro primeiros.
III - Definir o técnico que vai comandar a caravela verde na travessia.
O presidente ainda não fez isso.
Ora parece confiar plenamente em Kleia, ora não.
Dá impressão de que está com Jorginho debaixo do balaio para qualquer eventualidade.
Ou que, numa pioral, pode contratar o Mano Menezes.
Esta incerteza não é boa.
O comandante para esta travessia tem que ter a confiança total de dirigentes, jogadores e torcedores.
Quanto ao futuro, as esperanças são imensas.
Há um estádio sendo construído.
Quando ele estiver pronto, num local privilegiado, vai impulsionar o Palmeiras de um modo que nunca se fez antes.
O time vai ter a sua casa.
O local onde receberá seus torcedores.
Sua grande torcida.
O Palmeiras se esquece de que tem isso: uma grande e apaixonada torcida.
E, às vezes, age como se fosse um clube pequeno.
Com seu novo estádio vai faturar muito e se tornar, ao longo dos próximos cinco anos, um time tão
independente financeiramente quanto é hoje o São Paulo.
Não há porque temer o futuro.
O Palmeiras é um time grande.
Verdadeiramente grande.