terça-feira, 15 de janeiro de 2013

DESEMPREGADOS FAZEM SOMBRA: MANO E AUTUORI

Mano e Autuori estão desempregados e fazendo sombra sobre técnicos de times brasileiros.
Curiosamente, nenhum dos dois foi jogador profissional.
Curiosamente os dois graduaram-se em Educação Física.
Por fim,  curiosamente, Mano estagiou com Autuori no Cruzeiro em 1997.
Talvez, dessa convivência, Mano tenha herdado aquele modo de falar estranhíssimo, lento, como se cada frase fosse uma sentença divina.
Já Autuori é a própria divindade falando.
Mano Menezes tem ampla e vitoriosa experiência na série B.
Tem, inclusive, dois títulos: um com o Grêmio e outro com Corínthians.
Fora isso tem dois títulos estaduais: um com o Grêmio e um com o Corínthians.
Além da Copa do Brasil, também com o Corínthians.
Com esse currículo magrelinho, foi contratado pela CBF, mercê de amizade com Andrés Sanchez.
Na seleção, fez um trabalho ruim.
Convocou e testou mais de 100 jogadores e, ao final, só Neymar era titular.
Nem um goleiro ele chegou a definir.
Cometeu seu maior erro quando viu a possibilidade do título olímpico em 2012.
Título que a seleção nunca alcançara.
Ambicioso, tomou o lugar de Ney Franco à frente da seleção Olímpica.
A seleção Olímpica era amplamente favorita, pois contava com 80% da seleção principal e as outras equipes eram fracas.
Pois não é que ele fez a façanha de perder vergonhosamente para o México?
E tomando um vareio de bola.
Engoliu o fracasso, esmerou-se na fala arrastada e voltou a dirigir a seleção principal.
Conquistou algumas goleadas como 8 a 0 na China, 4 a 0 no Japão, mas estava completamente desacreditado.
Seu padrinho Andrés Sanchez perdeu poder na CBF.
Ele perdeu para a Argentina por 2 a 1 foi demitido.
Já a divindade Paulo Autuori teve suas últimas conquistas em 2005: a Libertadores e a Taça de Clubes da Fifa com o São Paulo.
Títulos extraordinários.
Fica bonito no currículo um título assim, mas o jogo feito pelo São Paulo foi terrível.
O time foi completamente dominado pelo Liverpool no jogo final da Copa de Clubes.
Fez seu gol no único chute contra a meta do Liverpool, chute do Mineiro.
1 a 0.
Igual o único chute do Inter contra o Barcelona, dado por Gabiru.
1 a 0 e tome retranca.
(Times de Autuori e de Abel Braga jogam muito feio.)
Mesmo com a conquista, os números finais de sua passagem pelo São Paulo foram ruins: 26 vitórias, 11 empates, 18 derrotas.
Aproveitamento de 53%.
Daí por diante acumulou fracassos.
Em 2006, no Kashima Antlers, do Japão, saiu sem conquistas. 
Em 2007, passagem desastrosa pelo Cruzeiro e demissão antes de encerrar o estadual.
Em 2007 e 2008, passagem apagada pelo Al-Ryyan, do Qatar.
Em 2009, péssima passagem pelo Grêmio onde foi eliminado da Libertadores sem vencer uma partida. 
Só teve uma vitória fora do Olímpico, um 2 x 0 no Náutico lá nos Aflitos.
Demitido, voltou ao Al-Rayyan do Qatar onde ficou até o meio de 2011, quando passou a comandar a seleção Olímpica do Qatar.
No início de 2012 assumiu o a seleção principal que foi eliminada na Copa do Golfo e ele foi demitido.
Há dois clubes no Brasil para eles.
O Flamengo e o Palmeiras.
Gilson Kleina, que tentou resgatar o Palmeiras do abismo onde Felipão o lançou, não está seguro no palestra.
Dorival, no Flamengo, parece não ter simpatia da nova diretoria nem do novo diretor de futebol, o Pelaipe.
A sombra das duas divindades pesa sobre eles.
Mano tem mais chances de aparecer no Flamengo, apesar de ser especialista na segunda divisão onde está o Palmeiras. 
Uma coisa, no entanto, é certa.
Os dois vão comandar times no Brasileirão 2013.





















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