segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

O BRASIL NÃO É O PAÍS DO FUTEBOL



Para quem, como eu, cresceu ouvindo que somos o País do Futebol, é difícil encarar a realidade dos estádios  vazios no Brasil. 
Somos o país que ganhou o maior número de títulos nos torneios mundiais de seleções, mas não somos o país do futebol. 
Os países onde as pessoas mais amam o futebol são europeus, onde os estádios estão sempre lotados em todos os jogos. 
Jogos de times grandes ou pequenos.
Quando ligo a TV e vejo os estádios da Alemanha, França, Inglaterra, Espanha lotados... até Portugal, sinto inveja. 
E são países que estão passando por bruta crise econômica.
O Borússia tem média de 80 mil torcedores por jogo. 
Oitenta mil!
O Bayer tem média de 71 mil – que e a lotação do seu estádio. 
Botafogo e Fluminense jogaram, ontem, domingo, pelo campeonato carioca para uns 3 mil.
Talvez menos. 
Globo, UOL, ESPN não informaram público.
A imprensa esportiva brasileira não se importa em escamotear esta informação. 
Talvez seus integrantes sintam-se melhor assim.
Não têm que enfrentar a dura realidade: no Brasil, o esporte que tanto divulgam, não tem apreciadores dispostos a ir aos estádios. 
Um jogo de futebol sem público não é bem um jogo.
O jogo é como o teatro.
Tem que haver jogadores e público.
Um jogo é uma experiência que se vive no coletivo. 
Talvez, depois da Copa, com as novas e modernas arenas, pelo menos nelas haja público.
Pelo menos no Campeonato Brasileiro da série A.

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