quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

MARIN, TEIXEIRA, JUVENAL: O AFÃ DAS TRAIÇÕES

Marin, o atual presidente da CBF, ex-governador biônico de São Paulo, disse que vai pagar o salário de R$130 mil mensais a Ricardo Teixeira só até março.
Marin, além de biônico (governador que não era eleito, mas indicado pelo militares ao tempo da ditadura), foi defensor da tortura e dos torturadores.
Como afeiçoado à tortura, deu um prazo a Teixeira.
Até março.
"Vá sofrendo aí, Ricardo".
Ricardo Teixeira, ao se desligar da CBF, colocou Marin na presidência.
E, para isso, acertou alguns "negócios" com ele.
O salário,  a permanência de Andrés Sanchez e de Mano Menezes à frente da seleção.
Talvez outros acertos também, dos quais não se sabe.
O tempo passou, Ricardo longe, lá na Flórida, Marin tomando gosto pelo poder, assediado...
Dispensou Andrés e Mano, escutou o chão... 
Não ouviu cavalgada de inimigos, só as ameaças de Andrés.
Para neutralizá-lo, aproximou-se de Juvenal Juvêncio, presidente do São Paulo.
Velou para que o tricolor não perdesse pontos nem título com o espancamento dos jogadores do Tigre no Morumbi.
Juvenal tem ódios recentes por Teixeira que alijou o Morumbi da Copa em benefício do Corínthians. 
Escutou Juvenal dizer que Ricardo Teixeira não pode ganhar R$130 mil e... zás!
"Só pago salário até março, Ricardo".
Dilma não fala com ele.
Dilma detesta Ricardo Teixeira.
Pisando em Ricardo talvez ele se aproxime da presidenta.
São ações de pessoas velhas que carregam consigo muitas traições, muita sujeira.
Marin, Teixeira, Juvenal.
Octogenários, nonagenários, centenários...
O horizonte de suas ações é curto.
Até 2014?
Se lá chegarem, os que a eles estiverem aliados devem se precaver.
Todas as traições são possíveis para mais um pouco de poder.

Um comentário:

  1. Maravilhoso o texto Tio! Como Sempre! Vou publicá-lo no facebook. Com Sua assinatura, lógico.

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