domingo, 6 de março de 2016

UM CRUZEIRO SEM RUMO

Após a saída de Mano Menezes o Cruzeiro perdeu o rumo.
A efetivação do ex-jogador Deivid como técnico, a pedido dos jogadores, como noticiado, foi primária.
Ele conseguiu desmontar o que fora montado por Mano e não colocou nada no lugar.
Os jogadores fazem o que querem dentro de campo, sem comando aparente.
Não há transição defesa ataque, não há recomposição, não se criam oportunidades de gol.
O time não consegue trocar passes, organizar-se, seguir uma tática, estruturar uma estratégia qualquer.
Um time amorfo, sem solidez em nenhuma de suas linhas.
As contratações também foram primárias.
Nenhum dos "reforços" é realmente bom jogador.
Há uma penca de meio-campistas medíocres no time.
Todos eles (Pizano, Sanches, Romero, Uiliam, Gino, Henrique, Cabral, etc.) não farão, juntos, mais que dois ou três gols durante todo o ano.
Os times adversários não precisarão se preocupar com eles, são inofensivos.
Basta marcar os atacantes.
Destes, apenas Alisson, tem reais qualidades.
Arrascaeta é o típico jogador que parece bom.
Marcos Vinícius é boa promessa.
Os demais são apenas medianos.
Se ninguém fosse contratado em 2016 nada seria alterado.
Os oito reforços que a diretoria trouxe não fazem um Cazales, aquele meia contratado pelo Galo.
De bom, apenas a volta de Dedé.
Hoje, contra a Caldense, o time deu pena.
Ganhou por um a zero com gol irregular de Alisson e os verdes do interior criaram muito mais chances de gol.
Foi patética a escalação de Henrique como volante pela direita emulando o que Mano fizera com Williams ano passado.
Imitação barata e ineficiente.
Deivid será dispensado rapidamente se a diretoria tiver juízo.
Se não tiver, será dispensado tardiamente quando o barco azul fizer água no início do campeonato nacional.