quinta-feira, 31 de outubro de 2013

A DESCONVOCAÇÃO IDIOTA

Felipe Scolari leu uma bravata frente às câmeras de TV.
Disse que estava "desconvocando" o jogador Diego Costa que, em carta à CBF, pediu sua dispensa.
Motivo: vai disputar a copa do mundo de 2014 pelo time da federação espanhola.
Como o treinador poderia desconvocar quem não aceitou a convocação?
Questionado por um jornalista sobre os termos raivosos da nota, exasperou-se.
O jornalista o questionou sobre o que escrevi ontem neste blog: por que treinadores como ele e Parreira podem dirigir seleções estrangeiras e jogador tem esse direito questionado?
Ficou bravo, disse que responderia daqui a quatro ou cinco anos.
Não sei por que ele falou de 4 ou 5 anos.
Não tenho a menor idéia.
Piração.
Transtornado levantou-se da mesa, ia sair, voltou, disse que a pergunta era ridícula.
E, descontrolado, ensinou jornalismo aos jornalistas.
"Vocês só podem avaliar as minhas  palavras e não as minhas expressões, se estou contente (hahaha) ou de cara feia".
Demência pura.
Todo jornalista - e qualquer pessoa - tenta traduzir pelas expressões faciais, corporais e vocais o está além das palavras.
Conforme a face e o corpo, uma palavra elogiosa vira em gravame.
E um outro funcionário da CBF disse que vai pedir a cassação da cidadania brasileira do jogador.
Foi a vergonha sobre o ridículo.
Como se trata de funcionário de José Maria Marin - amigo de torturadores - talvez tenha pensado em "caçar" o Diego Costa.
Cartolas não lidam bem com a gramática.
Ontem, no sorteio dos jogos do campeonato paulista, escreveram Assossiação Esportiva Palmeiras.
Assim mesmo, com dois esses. 
Esta CBF - a casa bandida do futebol - é mesmo uma assossiação.
Todos sóssios da ingnorança.

terça-feira, 29 de outubro de 2013

O PATRIOTISMO DE ARAQUE DO FELIPÃO.

Scolari não conseguiu disfarçar a decepção com a renúncia do jogador Diego Costa em defender a seleção da CBF.
Diego fez carta à confederação espanhola manifestando desejo de defender a sua seleção. 
Disse Felipão: "Um jogador brasileiro que se recusa a vestir a camisa da Seleção Brasileira e a disputar uma Copa do Mundo no seu país só pode estar automaticamente desconvocado. Ele está dando as costas para um sonho de milhões, o de representar a nossa seleção pentacampeã em uma Copa do Mundo no Brasil."
Quando ele leu a nota, sua raiva e seu patriotismo ofendido ficaram nítidos.
Enfatizou  as palavras "brasileiro", "seu país", "Brasil".
Cada uma delas soou como grave admoestação.
Hipocrisia maluca do velho Felipão ao lado do velho defensor de torturas, o Marin.
Que é isso, Scolari?
Você não defendeu a seleção portuguesa, dirigindo-a?
E isto depois de dirigir os brasileiros em jogos oficiais, em copa do mundo?
Não jogou e até ganhou da seleção da CBF com os gajos?
O velho Parreira também não defendeu outras seleções depois de ter dirigido oficialmente a canarinha em jogos oficiais, inclusive em copa do mundo?
Quer dizer que você e Parreira atuando no comando de seleções estrangeiras foram patriotas e que Diego Costa, na seleção espanhola não é?
Que bobagem é esta?
Por que só os jogadores devem ser patriotas?
Técnico está dispensado do patriotismo?
Futebol não tem nada a ver com pátria.
Seleções são times montados por confederações de um determinado país para disputar torneios.
Felipão e Marin têm uma idéia de pátria como divinização do estado que é aplicável para os jogadores e dispensável para os técnicos.
Pátria vem de país, do italiano paese, que vem do latim pagus, que quer dizer aldeia, de onde deriva também a palavra pagão.
É lugar onde uma pessoa vive, se sente bem, compartilha valores, cultura.
E onde viveram também os seus antepassados.
Patriotismo, portanto, é um valor pessoal.
Não se trata de dever.
Antigamente era dever imposto pelo Estado Divino que exercia seu poder absoluto sobre súditos e escravos.
Que eram, inclusive, vendidos junto com as terras, convocados para guerras, etc.
Depois serviu muito bem para restringir, impedir concorrências, etc.
Hoje, como benéfico resultado da globalização, tudo isso vai se desmanchando no ar.
Somos todos da mesma origem.
Humana.
E, por fim, espero o dia em que os estados nacionais com seu patriotismo de araque irão acabar.
E com eles as fronteiras e todas as cercas que tolhem o ser humano.
E  já irão tarde.
E o patriotismo voltará a ser o amor que cada um tem por sua pequena aldeia, por seu amigos, seu valores.
Algo muito pessoal.
Que nenhum Marin da vida pode pode impor.

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

O gol é um detalhe: TORCIDAS MEDIDAS PELO IBOPE: PURA MENTIRA.

O gol é um detalhe: TORCIDAS MEDIDAS PELO IBOPE: PURA MENTIRA.: O Cruzeiro, líder do Brasileirão, tem a melhor média de público em 2013. Levou 26.955 pagantes a cada um de seus jogos até a 31ª rodada. ...

TORCIDAS MEDIDAS PELO IBOPE: PURA MENTIRA.

O Cruzeiro, líder do Brasileirão, tem a melhor média de público em 2013.
Levou 26.955 pagantes a cada um de seus jogos até a 31ª rodada.
O Cruzeiro joga numa região rica e populosa, com quase 4 milhões de habitantes - a Grande BH.
Já o Borússia de Dortmund, da Alemanha, leva média de 80 mil pagantes por jogo. 
Entra ano, sai ano e lá está o estádio dos aurinegros completamente lotado em todos os jogos.
Dortmund é uma cidade de  580.956, segundo o censo de 2012.
Dortmund é, portanto, uma cidade pequena se comparada a Belo Horizonte.
Menor ainda que Contagem situada na grande BH.
Menor que Betim ou Juíz de Fora.
Como entender, então, uma discrepância destas?
Costumamos dizer que o Brasil é o país do futebol.
Ora, os alemães, os franceses, os ingleses, os americanos, os holandeses, os italianos e sobretudo os alemães, ostentam médias de público infinitamente maiores do que a brasileira.
Vejo o campeonato argentino e, geralmente, os estádios estão cheios.
No Brasil, não.
Há públicos pífios.
Gatos pingados espalhados pelas arquibancadas.
Vinte mil pessoas num estádio que comporta sessenta mil é considerado grande público.
O Galo - campeão da Libertadores -  tem média de 11 mil pagantes.
O Flamengo de 23 mil.
Corínthians, 24 mil.
Grêmio, 20 mil.
O Brasil já ganhou vários campeonatos de seleções da Fifa.
Houve muita festa nas ruas quando isto aconteceu.
Ficou a impressão de que o país é apaixonado por futebol.
Que todos os seus habitantes gostam, amam o esporte.
Não é verdade.
O brasileiro vai poucas vezes aos estádios e não se pode culpar os preços dos ingressos.
Mesmo com ingressos a 2 reais - como faz o São Paulo - os estádios ficam vazios.
Não se pode culpar a violência.
Quando não havia infestação de organizadas o público era este. 
Tem sido assim, historicamente.
A média de público do campeonato brasileiro nunca chegou a 20 mil pagantes.
Não temos cultura de assistir jogos de futebol, de ir aos estádios.
Não somos realmente torcedores.
A não ser em alguns jogos decisivos.
A média de público do campeonato brasileiro é inferior à média do campeonato inglês de 1905.
Isto mesmo, de 1905, há 108 anos, quando a maioria dos clubes brasileiros nem existiam.
Os ingleses, sim, amam o jogo.
Amam o futebol.
Os alemães também.
Os europeus em geral. 
Os norte-americanos com seu campeonato dito inexpressivo, tem média de público maior.
Por aqui dizem que o Flamengo tem 40 milhões de torcedores.
Lorota.
O Flamengo tem apenas uma média de 23 mil torcedores que vão aos estádios e que, num ano de boa campanha, pode subir um pouco dos 30 mil.
O mesmo acontece com Corínthians.
E com todos os grandes times.
No Brasil, o tamanho das torcidas medido pelo IBOPE é pura mentira.
Comparadas às torcidas do Borússia, Manchester United ou City, Chelsea, Tottenham, Arsenal, Liverpool, Ajax, Bayer, Barcelona, Boca, River, Real de Madri, Atletico Madri, Milan, Inter, Juventus, e tantos outros - incluindo as de times norte-americanos e mexicanos -  as torcidas dos times brasileiros são nanicas.

.PATO NO CRUZEIRO

Pato precisa jogar num time de toque de bola.
Pato não é jogador de brigar na área.
Não é jogador pra times como Corínthians, Atlético, Grêmio.
Esses precisam de jogadores com Guerreiro, Kléber Gladiador, Jô.
Pato precisa jogar seu futebol junto com outros jogadores essencialmente técnicos.
Junto com jogadores de habilidade.
Esta é a característica do Cruzeiro.
Sempre foi, desde Natal, Tostão, Evaldo Dirceu Lopes e Hilton.
No Corínthians ele será cada vez mais hostilizado.
Xingado.
O Corínthians é de Tevez, não de Pato.
A ida de Pato para o Cruzeiro tem sido pensada.
Atuando para os azuis na Libertadores, poderia salvar o investimento do Corínthians. 
Que o revenderia depois, valorizado, à Europa.
Outro ano no Timão e ele ficará totalmente desvalorizado.
Seria outro ano na reserva.
O torcedor paulista não o aceita mais.
Há uma questão salarial.
Mas o que menos importa ao jogador, atualmente, é salário.
Pato está infeliz.
Suas chances serão cada vez menores no alvinegro paulista.
Para o Cruzeiro, na Libertadores, ele seria importante.
É o que de melhor fariam os três: Corínthians, Cruzeiro e  Alexandre Pato.

terça-feira, 15 de outubro de 2013

BRA$IL E ZÂMBIA, JOGUINHO BUNDA

Às 8 da manhã de hoje, um dos joguinhos mais bundas que já assisti: Brasil e Zâmbia, lá na China.
No Ninho de Pássaro.
Peladona.
Ver Pato e Lucas jogando é dose.
Por que foram convocados?
Um é reserva no Timão e o outro é reserva no PSG.
Coisa de empresário.
E técnico de seleção obedece.
Todos são obedientes.
Casos e casos de jogadores que receberam uma convocação antes de venda para a Europa.
Depois nunca mais foram chamados.
E vai rolar a grana, vai rolar.
Técnico de seleção é sempre técnico em final de carreira.
Ou técnico politiqueiro, ensaboado.
Fim de carreira é Felipão, Parreira...
Politiqueiro ensaboado é Mano.
Ou então é novato maluco como Dunga ou Falcão que depois da seleção nunca mais conseguiram emplacar um só trabalho.
É assim por todo lado.
Técnico bom trabalha em clubes enfrenta desafios.
Técnico fim de carreira, politiqueiro ou novato maluco vai pra seleção.
O da Espanha é tão fim de carreira que não consegue nem andar direito. 
Um Feola velho.
O da Alemanha é um cabra que tira meleca do nariz e come.
Eca!
Viram o vídeo dele comendo meleca?
E assim são todos os técnicos de seleções.
Você não vai encontrar nenhum Guardiola, Fergusson ou Mourinho dirigindo seleções.
Dirigir seleção é simbolo de fracasso.
E, por aqui, é necessário um técnico fim de carreira para tirar jogadores dos times brasileiros em pleno campeonato.
E levá-los à China para um joguinho bunda que só tem uma finalidade:  um troco a mais para a Casa Bandida.
Felipão é capaz disso - Felipão, Parreira, Mano e tais.
É vomitante, mas fazer o quê?
Tem político pra tudo.
PS: o joguinho bunda ficou 2 a 0 para o Brasil. Oscar e Dedé fizeram os gols.

domingo, 13 de outubro de 2013

GALO DEU UM BANHO DE BOLA NA RAPOSA

O Atlético, mesmo com vários desfalques, dominou completamente o Cruzeiro e venceu com justiça por 1 a 0.
O gol foi do melhor jogador em campo, Fernandinho, ao final do segundo tempo.
O Cruzeiro, mais uma vez, sentiu demais a falta de Dedé.
Não teve uma defesa firme nem saída de boa qualificada.
O meio de campo foi engolido pelo meio de campo do Galo.
Marcelo Oliveira não soube armar o time.
Quando substituiu, substituiu mal.
A entrada de Alisson foi um ridículo.
O Cruzeiro não sabe tocar a bola no meio de campo, controlar o jogo.
Quando a saída em velocidade é neutralizada, fica perdido em campo.
Tirar Borges e colocar um armador não resolve.
A substituição certa seria Vinícius que é jogador de movimentação no lugar de Borges que, fixo, facilita a defesa adversária.
Marcelo não viu isso.
Como não viu contra o São Paulo.
A diferença para o segundo colocado ainda é grande.
Dez pontos.
Mas o time está jogando mal.
E o Galo se recompôs depois da ressaca da Libertadores.
Voltou a jogar bem e a se impor em campo.
Agora está fazendo o certo para chegar forte ao mundial de clubes da Fifa.

sábado, 12 de outubro de 2013

OS JOGADORES LOUVA-DEUS

Jogadores de futebol são religiosos - parece que crentes ou católicos, cristãos.
Da umbanda ou do candomblé não conheço.
É incrível o número deles que se expressa pela "glória de deus" - seja lá o que isso signifique - antes, durante e depois dos jogos.
Ganham porque foram abençoados por deus.
Marcam gols porque foram abençoados por deus.
Jogam bem porque foram abençoados por deus.
Nunca vi um só deles dizer que foi substituído porque deus o abençoou.
Que perdeu porque foi abençoado.
Que se lesionou porque foi abençoado.
Que tomou um frango pela "glória de deus".
O goleiro Fábio, do Cruzeiro, é pródigo em suas louvações.
Nunca vi uma entrevista dele que não fosse derramada em citações à divindade.
No campo, entretanto, ele não se mostra nada cristão.
Como nenhum dos dos jogadores louva-deus de todos os times brasileiros se mostra.
Se o time está ganhando ele pratica todo tipo de anti-jogo possível.
Atrasa a reposição de bola de maneira irritante, simula contusões para "esfriar" um jogo, troca luvas, chuteiras, etc.
Já foi punido várias vezes por atos tais.
Quando um jogador  faz "cera" como o Fábio faz, está agindo desonestamente.
Quem pagou ingresso - ou a TV - quer ver o jogo.
Se não o vê, porque o jogador subtrai tempo com enganação, está sendo prejudicado. 
Algo está sendo tirado dele.
Trata-se de uma falcatrua, de um pequeno furto.
Furtar é um pecado, segundo leis do deus cristão.
É falta contra ética esportiva e, também, contra a ética religiosa.
Os jogadores europeus, ingleses e alemães principalmente, primam pela ética esportiva.
Raríssimas vezes um deles atrasa o jogo propositalmente.
O seu time pode estar ganhando e sendo pressionado que ele não "faz cera".
Repõe bola em jogo imediatamente.
Mantém o jogo vivo, intenso.
Zela para que o público veja o espetáculo que foi ver, que pagou para ver.
Não quer a vitória ou a vantagem a todo custo.
Fábio precisa rever seus conceitos.
Não pode creditar a deus uma vitória conseguida por meio de falcatruas, como ele tem feito.
O mesmo para todos os jogadores brasileiros - os que que atrasam a reposição da bola ao jogo,  atrasam cobranças de faltas, de laterais, simulam faltas e contusões, buscam enganar a arbitragem, prendem a bola junto da bandeira de corner para fazer o tempo passar sem jogo, etc.
O mesmo para os técnicos que incentivam estas práticas - alguns mandam o jogador cair antes de ser substituído e fazem substituições apenas para atrasar, matar os minutos finais de um jogo.
O mesmo para os comentaristas esportivos que aceitam estas práticas como coisa sadia, chamando-as de malandragem. 
Exaltando, inclusive, a malandragem.
Não há nada mais distante dos campos de futebol - no gramado, na mídia e na arquibancada - do que a ética esportiva.
E, claro, também, a ética cristã.
Nesse sentido, as louvações de Fábio e de seus companheiros de bola são pura hipócrisia.

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

MURICY PÔS MARCELO OLIVEIRA NO BOLSO!

Muricy pôs Marcelo Oliveira no bolso na vitória do São Paulo sobre o Cruzeiro.
Atacou o meio de campo durante todo o tempo e dominou o jogo.
Tinha 5 contra 4 no meio.
E três zagueiros contra um atacante.
Além do mais, o Cruzeiro, seus jogadores, técnico e torcedores sentiam-se superiores.
Jogar com medo é uma coisa, jogar sentindo-se superior é um perigo.
Teve um primeiro tempo inferior nas ações, mas criou duas oportunidades - com Goulart e William - que poderiam ter decidido a partida.
Não o fez.
Imaginou que criaria outras oportunidades.
Não criou.
E o São Paulo seguiu melhor.
O time azul ficou acuado, não sabia se impor, não conseguia sair jogando.
Marcelo Oliveira, então, fez tudo o que não podia fazer.
Tirou Goulart, taticamente o melhor jogador dos azuis, e colocou Dagoberto no lugar dele.
Deixou em campo William, que estava completamente apagado.
Aí o Cruzeiro ficou separado em dois.
Um ataque desvinculado da defesa.
Quem fazia a vinculação era Goulart.
Goulart ataca e volta durante todo o tempo (Nilton, quando ataca, demora muito a voltar).
E, para completar o equívoco, Marcelo Oliveira tirou Egídio, passou Ceará para a esquerda e entrou com Maike na direita.
Alterações perfeitamente dispensáveis.
Por causa delas tomou os gols.
A mudança necessária era a saída de Borges que ficou perdido, estático durante todo o jogo entre os três zagueiros do São Paulo.
Técnicos ganham e perdem jogos.
Este foi um dos jogos em que Muricy ganhou.
Mas também foi um jogo que Marcelo Oliveira perdeu.

-MOURINHO, FELIPÃO E AS BICHAS!

José Mourinho, técnico do Chelsea assegurou durante uma entrevista coletiva que "claramente existe na Champions League a cultura da simulação. Basta ver as atuações de Neymar em Glasgow e de Balotelli, em Amsterdam, no Ajax e Milan. Uma equipe terminou a partida com dez e a outra foi penalizada com um pênalti nos últimos minutos. Essas ações me entristecem, me entristecem e me preocupam, porque também estou na luta pela Liga dos Campeões. Queremos ver agressividade e boas atuações, não simulações".
Pois bem, o selecionador brasileiro Felipe Scolari tomou as dores de Neymar, atacando o treinador do Chelsea.
Em declarações à TV Globo, assegurou que "Mourinho tem seus interesses ... está jogando para adiante, porque assim terá uma desculpa quando Chelsea e Barça se enfrentarem. Não o levo a mal, mas Neymar cai igual aos outros. Os jogadores do Chelsea também caem".
Felipão podia dizer simplesmente que Neymar já foi muito cai-cai e que hoje está se corrigindo.
Preferiu, no entanto, uma declaração histérica. 
Imprecou, achou motivos maliciosos nas declarações de Mourinho.
Com seu jeitão gaúcho, Felipão também é bicha.
Mourinho foi duro contra as bichas que jogam futebol.
Ele não.
Bicha, como já escrevi antes, não é o gay, mas aquele que tem comportamento histérico e tresloucado.
Bicha pode ser gay ou hétero.
Em campo, é o que leva um esbarrão e cai uivando, retorcendo-se e pedindo socorro... depois enfiando o rosto na grama, uma das mãos segurando a parte do corpo supostamente atingida e a outra acenando aflita por ajuda.
"Ai ai ai... fui estuprado, violentado... chamem o Samu... estou nas últimas... Help meeeeee!"
No duelo de declarações acima, Mourinho tem razão. 
Ele só não sabe que Neymar já foi muito mais bicha.
Hoje, para os padrões brasileiros, não é tanto.
Só um pouquinho.
Mas para os europeus que não torcem pelo Barça é uma bichona.
Balotelli não fica longe dele em bichice.
Só que Neymar está se tornando, a cada jogo, menos bicha.
E Balotelli, mais.

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

PATRIOTISMO E FUTEBOL

O jogador brasileiro Diego Costa - artilheiro da Espanha em 2013 pelo Atlético de Madri - quer defender a seleção espanhola na Copa do Mundo de 2014.
Já disse que aceita a convocação. 
Hoje, depende apenas da burocracia de liberação da CBF e da Fifa.
O torcedor espanhol o quer mais na seleção do que os locais Negredo ou Soldado.
No princípio do ano foi convocado para a seleção da CBF e teve atuações apagadas.
Nunca mais foi chamado.
O canal SporTV da Globo manifestou-se contra através de PC Vasconcelos e Lédio Carmona.
Dirigentes da CBF também.
Mal disfarçada, a questão do patriotismo foi invocada.
Imprensa europeia manifesta-se apenas analiticamente, sem apelar a patriotismo.
El País, um dos melhores jornais do mundo, diz que a pátria de um jogador de futebol é a sua camisa.
Já a crônica esportiva espanhola, que mantém indisfarçável comportamento de torcedor, defende a convocação.
Outros estrangeiros já defenderam a seleção do país como Di Stefano, Puskas, Cubala.
A legislação atual da Fifa permite que um estrangeiro que não tenha defendido a seleção do seu país natal possa defender a de outro país, desde que obtida a cidadania necessária.
Antes, não podia se tivesse vestido a camisa da seleção do seu país natal mesmo em jogo amistoso.
Lédio e PC Vasconcelos esbravejaram contra esta nova diretriz.
"Como? Outro dia mesmo, no princípio do ano, ele estava todo pimpão convocado por Scolari".
Admitiam que Deco e Pepe, na seleção portuguesa podiam, pois se fizeram futebolisticamente lá.
"Mas Diego Costa?"
Esta idéia de patriotismo mesclado a seleções de futebol é ridícula.
Se um homem pode defender outro país numa guerra, por que não pode integrar sua seleção de futebolistas?
Nascer em determinado país é uma fatalidade.
Escolher o país que se quer defender é uma opção pessoal.
Esses comentaristas ficam ridículos com seus arroubos patriotas.
Quando Felipões e Zagalos falam de patriotismo, da mística da "amarelinha", estão dizendo o quê?
Que amam um símbolo?
Então a pátria é um símbolo estático? 
Uma história passada, imutável?
Ou uma cultura que por si só é movimento constante, mudança, inclusive de valores?
Se Diego escolher, com amparo legal, a seleção espanhola, deixará de carregar consigo alguns valores de sua origem nordestina?
A escolha pessoal é sempre mais importante.
Buscar o seu impedimento não é boa coisa.

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

.O FUTEBOL E AS BICHAS!

Há muita frescura no futebol.
Por exemplo, um jogador discute com outro, ficam cara a cara, ás vezes cabeça com cabeça, encaram-se, dão uns empurrõezinhos, etc.
Às vezes acontece um tapinha.
Uma biquinha por baixo, provocadora.
Um carinho irônico no rosto que vira em puxãozinho de orelha.
Ou de cabelo.
Um xingamento. 
Um passa pelo outro e esbarra de propósito.
Coisa de jogo, que não dá em nada.
Caros leitores, é um deus-nos-acuda.
O comentarista ou locutor esgoela-se no rádio e na TV falando em agressão, pedindo cartão amarelo, vermelho, punição.
Falam de entradas assassinas. 
Técnicos descabelam-se à beira do campo.
Coisa de bicha.
Bicha é aquele (ou aquela) que, quando empurrado grita "ai ai ai, fui estuprado, chama o Samu, me acudam!".
Bicha não é sinônimo de gay.
A bicha pode ser gay, mas pode ser hétero também.
Trata-se de um comportamente estereotipado.
O bicha é um histérico tresloucado.
Pode ser homem ou pode ser mulher.
Há jogadores que sofrem uma entrada e caem contorcendo-se em fingida dor lancinante, cara no gramado, mão sobre a região atingida, outra aflita no ar acenando por socorro.
É o jogador bicha.
Boa parte dos jogadores brasileiros é bicha.
Bicha louca.
Parte significativa dos locutores e comentaristas de futebol são bichas. 
A maior parte dos técnicos brasileiros é bicha.
Uma parte reforça a outra.
Bichas se entendem entre elas.
Neymar está deixando de ser bicha.
Messi não é bicha.
Nunca foi.

JUÍZES E POLICIAIS NO FUTEBOL

Os grandes estádios brasileiros foram construídos em épocas de autoritarismo.
Isto se refletiu na arquitetura.
O público foi separado em castas.
Lugares confortáveis para quem podia pagar por camarotes,  cadeiras cativas, em seguida pelas arquibancadas onde se via o jogo sentado em escadarias e, por último, a geral, onde a plebe via os jogos de pé.
A mesma divisão dos teatros imperiais onde ficavam, arquitetonicamente separados, os nobres, os burgueses e a plebe.
A geral, com o tempo, ganhou glamour - como a Muralha Amarela do Borússia de Dortmund na Alemanha.
Como a geral do antigo Estádio Olímpico.
Mesmo as do Maracanã e do Mineirão.
Mas a sua gênese está na exclusão social.
Na separação das castas sociais.
Do mesmo modo que o fosso, inspirado nos castelos medievais.
O campo de jogo, longe do torcedor que, se tentasse invadir o campo, teria que transpor uma vala de cinco metros de profundidade por dois de largura.
Alguns caíram lá no fundo.
E morreram.
Tudo isso contrariava a tradição brasileira do futebol  que nasceu na várzea onde os torcedores se apinhavam - e ainda se apinham - em torno do campo de jogo, sem nada a separá-los dos jogadores.
Primeiro vieram os alambrados no estádios menores e depois o fosso medieval nos maiores.
Agora foram abolidos pela Fifa nas arenas do mundial.
É um avanço.
A divisão de castas foi assimilada pelo capitalismo das grandes arenas mundiais, com uma alteração.
Os lugares mais caros não são mais confortáveis que os mais baratos.
São apenas mais próximos do campo de jogo.
O antigo teatro foi, digamos, civilizado.
Mas continua imperial.
Dos tempos da ditadura, resta incólume a proteção policial aos juízes de futebol ao final das partidas.
É terrivel de se ver quando os juízes terminam os jogos e, ato contínuo, um grupamento militar de guarda-costas fortemente armados - militares com capacetes, escudos, cassetetes e armas - corre para cercar os apitadores que ficam reunidos no meio do campo.
É humilhante.
Como se os torcedores fossem terroristas.
Ou bandidos.
A televisão mostra a cena constrangedora.
No estádio, a cena é ainda mais vergonhosa. 
Pelo tempo de exposição.
Um jogador ou um técnico ou um dirigente aproxima-se dos árbitros para dizer alguma coisa e é impedido por uma muralha de escudos.
Nenhum deles pode fazer nada contra os juízes, além de algum xingamento ou ironia. 
Mesmo assim sujeitando-se a severas punições.
Uma agressão é inimaginável - implica desde a perda de mando de campo até a exclusão do futebol.
Jogador, técnico ou dirigente podem ser doidos, mas têm juízo.
Nenhum deles ultrapassa o permitido. 
Mas a escolta policial está lá.
Permance, mesmo na modernas arenas, como sinal autoritário. 
E constrangedor.
E ridículo.

domingo, 6 de outubro de 2013

BRASIL E ARGENTINA NA EUROCOPA?

Michel Platini, dirigente da UEFA, proporá a participação de Brasil, Argentina, México e Japão na Eurocopa de 2020.
Diz que proporá.
Não sei.
Platini é cabra ensaboado.
A Eurocopa é organizada pela UEFA.
A Copa do Mundo é organizada pela Fifa.
Platini tem batido cabeça com Blatter, o todo poderoso da federação mundial.
Principalmente depois que a Fifa escolheu o Qatar como próxima sede.
O que o Qatar significa para o futebol mundial?
Nada.
Ou melhor, talvez signifique que Blatter e sua trupe sairão mais ricos depois do mundial no deserto.
Isto revolta os europeus.
E todos os que têm um pingo de bom senso.
O calor infernal... a falta de tradição... estádios construídos sobre cadáveres de trabalhadores.
Até agora já morreram 44 nas obras.
Se a UEFA fizer uma Eurocopa com a participação de Brasil e Argentina, vai murchar a Copa do Mundo que é competição organizada pela Fifa.
Uma Eurocopa com 24 seleções, Platini propõe.
Estarão presentes todos os últimos campeões mundiais.
Tecnicamente será melhor que a Copa do Mundo que acolhe times sem nenhuma tradição.
Imagino que a proposta de Platini seja apenas jogo de cena para conseguir alguma coisa.
Talvez apoio para ser presidente da própria Fifa.
Mas pode, também, significar uma virada ética na organização mundial do futebol.
Ceticismo e esperança.

A LUSA DEU UM BAILE NO PEIXE

A Portuguesa que aplicara quatro no Timão e levara de quatro do Cruzeiro, deu de três no Santos.
O Santos que é chamado de Peixe, mas tem como símbolo uma baleia - que não é peixe - não teve como respirar no Canindé.
Por pouco não tomou de quatro.
Dois gols do artilheiro Gilberto - que é muito bom - e um do lateral Luiz Ricardo.
Este lateral é ótimo.
Dificilmente fica no Canindé por mais uma temporada.
Defende e ataca muito bem.
Público de 8 mil pessoas.
Para a Portuguesa é multidão.
Teve até olé.
O Santos faz que vai e não vai.
A Portuguesa vai se livrando do rebaixamento jogo a jogo.
Vai tirar pontos de muito time grande.
Na Fonte Nova, 9.448 pagantes viram o Bahia empatar com a Ponte Preta em 1 a 1.
A ponte saiu na frente com o artilheiro William e o Bahia empatou com o artilheiro Fernandão.
No Serra Dourada, ante 5.700 testemunhas, o Goiás ficou no empate com o Criciúma em 1 a 1.
O Goiás é outro que faz que vai e não vai.

CRUZEIRO VAI A 59 - MAS VACILOU

O Cruzeiro venceu o Náutico por 4 a 1 na Arena Pernambuco com mais de 20 mil torcedores.
O primeiro tempo terminou 1 a 1.
Ricardo Goulat fez 1 a 0 e Maicon Leite empatou, embora os azuis tivessem as melhores chances.
Borges perdeu um gol incrível.
Mesmo assim, o Timbu foi melhor.
Não parecia jogo de líder contra lanterna.
Quem tomava a iniciativa era Náutico.
E Dedé fez falta na zaga.
Com sua ausência, todo ataque causava desconforto visível à defesa cruzeirense.
Wiliam, como sempre, em erro grosseiro de passe, propiciou  um perigoso contra ataque.
Depois, em falha juvenil de Lucas Silva ao dominar uma bola, nasceu o gol dos pernambucanos.
Mesmo considerando a falha, a defesa deu mole.
No segundo tempo o Náutico pensou que podia jogar de igual para igual.
Foi à frente sem maiores cuidados defensivos.
Estava empolgado.
Há quatro partidas não perdia: dois empates e duas ótimas vitórias.
Foi à frente e perdeu de quatro.
Mas o pênalti que resultou no terceiro gol do Cruzeiro foi maroto.
Wiliam tocou a bola e procurou o choque com o zagueiro.
Não foi pênalti.
Com 59 pontos, o Cruzeiro é o melhor líder do Brasileirão de pontos corridos até a 24ª rodada.
Quem chegou mais próximo foi o Flu, com 56.
Seu próximo jogo será contra o São Paulo, no Mineirão.
Não pode vacilar, como vacilou no primeiro tempo de hoje.

sábado, 5 de outubro de 2013

GRÊMIO VENCEU E ESTÁ DE OLHO NO CRUZEIRO

O Tricolor Imortal jogou retrancado todo o tempo.
O Botafogo atacou desde o início.
O Grêmio se defendeu bem.
O Botafogo atacou mal.
Deu Grêmio por 1 a 0.
Gol do ótimo lateral esquerdo Alex Telles, que não defende muito, mas ataca bem, cruza como nenhum outro e, hoje, mostrou que tem bom chute.
Kleber Gladiador foi expulso aos 30 do primeiro tempo.
Nenhuma novidade.
Kléber é sempre um perigo para os adversários e também para a sua equipe.
Com a expulsão dele, o Grêmio se defendeu mais ainda.
O Botafogo se desintegrou depois da venda de Vitinho.
Perdeu toda a força de ataque.
Há seis partidas não consegue uma vitória, desde que perdeu de 3 a 0 para o Cruzeiro.
Seedorf é um fantasma zanzando pelo campo.
O Holandês Fantasma, condenado a observar um time perdido. 
O técnico Oswaldo Oliveira precisou de atendimento médico - uma taquicardia ao final do jogo.
Parece que já está melhor.
Tomara.
O Grêmio diminuiu para 8 pontos a diferença que o separa dos líderes azuis.
Mesmo com seu jogo feio, defensivo, bem gaúcho.
Ao gosto da torcida tricolor.
Estará de olho, amanhã, no jogo entre Cruzeiro e Náutico.
Amanhã, metade do Rio Grande vai secar o jogo da raposa.

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

GALO DÁ DE 4 E SÃO PAULO VAI PRA A Z4 NA VÉSPERA DE NEY VS CENI

O Galo não tomou conhecimento do time reserva da Ponte Preta no Horto e meteu quatro.
A Ponte, que disputou um jogo na terça, optou por colocar os reservas.
O técnico Jorginho considerou que seria desumano colocar o mesmo time para jogar 3 vezes em 6 dias.
Além do que correria risco de contusões, de perder algum jogador pelo resto da temporada.
E está disputando a Copa Sulamericana além do Brasileiro.
Por outro lado é possível pensar que ele já contasse com a derrota.
Tirar pontos do Galo no Horto é difícilimo.
Desse modo, a derrota com os titulares ou com os reservas...
São os mesmos tres pontos, deve ter pensado.
Melhor guardar os titulares para o fim de semana quando terá maiores chances de conquistar pontos contra o Bahia.
Contra quem fará um daqueles jogos chamados de "seis pontos".
O Bahia é concorrente ao rebaixamento.
Se vencer na Boa Terra - para onde guardou os titulares - chegará a 28 e poderá sair da Z4.
Já o São Paulo, que foi derrotado na quarta-feira pelo Santos, por 3 a 0, entrou na zona da degola.
O Vasco derrotou o Internacional por 3 a 1 e saiu.
Botou o tricolor no lugar dele.
Muricy terá pela frente o Vitória de Ney Franco neste fim de semana.
Se perder, afunda-se mais no rebaixamento.
E será sua quarta derrota seguida.
Ney, escorraçado do São Paulo, faz ótimo trabalho em Salvador.
O Vitória está jogando muito.
Será interessante ver este jogo.
Ney contra Rogério Ceni.
Não haverá contemplações.
Algum jogador do São Paulo se atreverá a cumprimentar o ex-técnico?
E correr o risco de ganhar a inimizade do goleiro?

CRUZEIRO E NÁUTICO: UM JOGO-CHAVE PARA OS AZUIS

Neste fim de semana o Cruzeiro enfrentará o Náutico na Arena Pernambuco, no Recife.
O Cruzeiro está jogando com mais segurança do que  no início do campeonato.
Mesmo assim comete erros inaceitáveis.
Contra a Portuguesa, Egídio, William e Éverton Ribeiro perderam bolas e deram passes errados que geraram ataques perigosos ao gol de Fábio.
Os três são os menos seguros do time quando saem jogando.
Forçam passes, quando deveriam fazer o simples.
Buscam dribles quando deveriam passar.
São jogadores muito úteis, mas não são ainda grandes jogadores.
Pecam estrategicamente.
É preciso que o time fique atento com a saída de bola deles.
A qualquer momento podem errar e ocasionar contra ataques.
Nem Nilton, nem Lucas Silva conseguiram corrigir erros cometidos por eles contra a Portuguesa.
Todos os ataques perigosos dos paulistas foram gerados por falhas desses tres jogadores.
Contra o Náutico, a atenção deverá ser total.
É jogo-chave.
O líder não pode perder pontos para o lanterna.
Porque os outros concorrentes ao título não perderão pontos para os pernambucanos.
E o Náutico está subindo de produção.
Vem de resultados positivos contra Coritiba, Santos, Corínthians e Ponte Preta.
São times que estão disputando Copa do Brasil e Sulamericana.
Fora dessas copas, o Náutico está mais descansado.
E o melhor preparo físico vem fazendo diferença.
Além do bom trabalho do novo técnico, Marcelo Martelote, que está fazendo o time jogar.
E eles não são ruins como se pensa.
O time perdeu inúmeras partidas onde foi melhor.
Por fim, é preciso lembrar que para eles, uma vitória sobre o Cruzeiro muda tudo.
Injeta ânimo, dá moral.
E há um interesse nacional em que o Cruzeiro seja derrotado ou, pelo menos, deixe um empate no Recife.
Não falo de times e torcidas adversárias.
Interesse nacional deve ser lido como televisão e Casa Bandida do Futebol.
A TV Globo teme - se o Cruzeiro conquistar o título com muita antecedência - perder audiência.
A Casa Bandida tem por finalidade de sua existência - sob as últimas diretorias - paparicar a televisão.
O jogo contra o Náutico poderá não ser apenas contra o Náutico.
E o Botafogo corre o risco de ser prejudicado no seu jogo contra o Grêmio.
Se vencer o tricolor e o Cruzeiro ganhar dos pernambucanos, a distância para o segundo colocado será de 14 pontos.
Tudo que a televisão não quer.

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

QUEM TEME A DISPARADA DO CRUZEIRO?

O Cruzeiro abriu 11 pontos sobre o Grêmio, segundo colocado.
É a maior diferença já alcançada por qualquer líder ao longo de 13 anos do campeonato de pontos corridos.
Isto, parece, incomoda muita gente para além de torcedores e adversários.
Se fosse Corínthians ou Flamengo talvez não incomodasse.
Estariam sendo exaltados e apontados como exemplos?
Talvez sim.
Mas como é o Cruzeiro, o incômodo existe.
Uma disparada dessas pode implicar, talvez, em perda de audiência.
São negócios.
Então uma coisa estranha começou a acontecer.
Observem:
A Portuguesa perdeu para o Grêmio "no apito".
Uma vergonha o que fizeram com a Lusa que não merecia perder.
Por coincidência, na rodada seguinte, o Corínthians perdeu para o Grêmio porque o juíz deixou de marcar pênalty claro a favor do Timão.
Kleber cortou uma bola levantando o braço acima da cabeça, dentro da área tricolor.
Lance claríssimo.
Em sequência, ontem, o Furacão perdeu - coincidentemente -  para o Grêmio, porque o juíz deixou de marcar pênalty contra os gaúchos.
Três rodadas.
Três vitórias do Grêmio.
Todas as vitórias com clara ajuda do "apito amigo".
Por quê?
Talvez alguém pense que auxiliando o Grêmio e esperando um recuo do Cruzeiro poderá aumentar o interesse do público no Campeonato Nacional.
Será assim que a banda toca?
Se o Grêmio tivesse empatado os três jogos que ganhou no "apito amigo", estaria 17 pontos atrás dos azuis.
E o tricolor gaúcho é o único que, com alguma ajuda externa, pode ameaçar a Raposa caso ela perca 2 ou 3 partidas.
Assim, é importante que o Cruzeiro fique esperto.
Até esta rodada não foi beneficiado em nada pelas arbitragens.
Pelo contrário.
Foi molestado por elas.
E muito.
Talvez, daqui por diante, seja mais molestado ainda.
Contra o Náutico pode começar a última tentativa.
Nem penso que haja esquema para tirar o campeonato dos azuis, mas para criar emoção e alavancar audiência.
Se os concorrentes fossem Fla ou Timão, aí sim, haveria interesse de levar um dos dois a vencer o campeonato.
Como aliás já aconteceu.
O Corínthians foi campeão em cima do Cruzeiro, com um pênalti "arranjado" de Gil sobre Ronalducho.
Lembram-se?
Como alerta, as palavras de Alexandre Kalil são exemplares: "O que fiz para ajudar o Galo a ser campeão da Libertadores, foi não deixar que o time fosse prejudicado pelas arbitragens".
Se ele diz uma coisa de tal gravidade e ninguém contesta, ninguém da imprensa investiga, o que podemos concluir?
Podemos concluir que os esquemas de apito existem.