sexta-feira, 31 de maio de 2013

QUE DÓ DO FELIPÃO

Vi parte do treinamento da seleção da CBF pela ESPN.
A seleção do Felipão.
Tive dó dele.
Pena.
O treino foi um "linha contra defesa".
Os locutores explicavam que se tratava de treinamento para ensaiar saída de bola.
E que, segundo determinações do Felipão, Paulinho tinha que ficar, não podia ir ao ataque.
Depois um coletivo.
Titulares contra reservas.
Coisa do tempo em que vovô ia ao sarau.
Ineficiente.
Tola.
Às vezes ele parava o treino e dava algumas instruções.
Lembrei-me de um tenente do exército que foi treinador do time amador onde joguei na infância.
Velho já, não consegjuia correr, ficava na margem do gramado apitando o treino.
Felipão também.
Como não consegue mais correr, fica numa beira do campo apitando.
Ele tornou-se um apitador de treinos.
De repente, um escanteio.
Aí ele manda o Oscar bater uma, duas, três, quadro vezes.
Nada acontece.
Tudo bem, segue o coletivo.
Então ele manda que a bola, saindo da defesa, não seja atravessada.
Deu pena.
Depois Neymar e Davi Luis repetem uma cobrança de falta.
Ensaio.
Um ensaio tão ingênuo.
Em nada resulta e o coletivo segue.
O locutor da ESPN informa: "Felipão consulta Parreira várias vezes. Quando o auxiliar era Antônio Lopes, isto não acontecia."
"Ah" - responde outro - "Mas agora é o Parreira. São dois campeões do mundo".
Mudei de canal.

OS 4 A 0 DO BARÇA DESTRUÍRAM MURICY

Muricy foi demitido do Santos.
Atualmente está ultrapassado.
Suas idéias sobre futebol são ineficientes.
Pode ser que volte a estudar, repense, se atualize.
Como está, está parado no tempo.
O torcedor do Santos via o time jogando mal, sem um "padrão de jogo", desde o fim da Libertadores, mas a diretoria o mantinha.
Por quê?
Talvez pensassem em enquadrar Neymar e Ganso quando o contrataram.
Os dois, com a arrogância de jovens estrelas, esculacharam o Dorival Júnior, o técnico que montara um time brilhante na Vila.
Ganso recusou uma substituição de Dorival.
Disse que não saía, acenou que não saía e não saiu.
A imprensa adorou.
Neymar enfiou o dedo na cara de Dorival.
Renê Simões disse que o Santos estava criando um monstro.
Houve, na imprensa, quem criticasse Neymar, ainda que timidamente.
Mesmo assim, Dorival foi defenestrado, Muryci pegou o time voando, botou os garotos na linha e engessou o jogo do Peixe.
Tirou dele o brilho e o tornou pragmático.
Dizem que, por isso, venceu a Libertadores.
"Quem quiser espetáculo que vá ao teatro".
Muitos da imprensa brasileira adoram essas frases feitas do pragmatismo.
Tal como no Flu e no São Paulo, 1 a 0 era goleada.

Isto não combinava com o Santos, mas a diretoria que o contratara para domar vaidadades o mantinha.
Com a sua permanência o futebol de Ganso desapareceu - também mor de contusões - e o de Neymar foi murchando.
Mas haveria o mundial de clubes onde o pragmático Muricy derrubaria sem piedade o sonhador Guardiola.
Isto se pensava.
Depois de um péssimo brasileiro, o ex-auxiliar de Telê enfrentou o Barcelona.
4 a 0. 
A bola o puniu. 
Muricy nunca mais foi o mesmo depois daquele encontro terrível com Pep Guardiola.
E para ele o tempo foi passando.
Morno.
Bobo.
Mesmo sem apoio do torcedor, seguiu dirigindo um time que nada tinha a ver com ele.
Seguiu como uma sombra de Neymar, um fantasma que distribuia camisas e dava entrevistas coletivas depois dos jogos.
Ele que um dia fora endeusado como o grande técnico brasileiro, o herdeiro de Telê, tornou-se apenas um burocrata do vestiário santista.
Um técnico que, tal como está, faz mal ao futebol.
Como fez mal ao Santos. 
Os 4 a 0 do Barcelona destruíram Muricy.
Ele viu que seu pragmatismo, tudo aquilo em que antes acreditava - inclusive para contestar o "jogo bonito" de Telê - caíra irremediavelmente por terra.
Perdera suas convicções.
Roto, pobre, ele não tinha nada para colocar no lugar do que se fora.
Agora, foi demitido. 
Sem um time pra dirigir, talvez possa se atualizar.

GALO VENCEU, MAS TIJUANA É MELHOR

Se o futebol fosse justo o Tijuana estaria classificado para a semifinal da Libertadores no lugar do Galo.
Jogou melhor no México.
Poderia ter vencido por tres ou quatro gols.
Jogou melhor em Belo Horizonte.
Poderia ter vencido, não fossem as duas oportunidades incríveis que desperdiçou.
Dois lances em que Victor foi salvador.
A última em pênalte.
Quarenta e sete do segundo tempo.
O Galo, praticamente, não criou uma só chance clara de gol. 
Criou duramente algumas oportunidades, mas não chances claras como as criadas pelos cholos.
Alegria dos alvinegros que fizeram buzinaço pela cidade até o amanhecer.
Compreensível.
Mas o time e a comissão técnica precisam repensar o jogo.
Tomaram um passeio.
O Tijuana é melhor taticamente, muito melhor.
Os jogadores do "Turco" Mohamed têm funções mais precisas e mais fluentes do que os jogadores do badalado Cuca.
O Tijuana é melhor tecnicamente.
Técnica é o modo de executar (fabricar, pintar, tocar) uma ação.
E os jogadores do Tijuana executam as ações (passes, dribles, lançamentos, chutes, cabeceios) do futebol melhor que os jogadores do Galo.
É vergonhoso ver a incapacidade coletiva do Atlético Mineiro em relação aos mexicanos do Tijuana.
A incapacidade de trocarem passes.
O que para o Tijuana parece natural, para o Galo é uma dificuldade.
Logo o alvinegro, considerado o melhor time do Brasil, atualmente.
Os mexicanos têm jogo coletivo.
Os brasileiros, não.
A desculpa para o passeio que levaram no México era a grama sintética: "Quem é que pode jogar direito sobre aquele carpete?"
Como se pode ver no Independência, o problema não era o carpete. 
O "Turco" anulou Ronaldinho Gaucho fazendo um "dois na diagonal" sempre que ele conseguia pegar a bola.
Com isso, adeus Ronaldinho.
E anulou a grande jogada do alvinegro: o chutão que Jô escora para quem vem de trás.
Pronto. 
Com Jô e Ronaldinhno anulados não havia mais Galo.
Bernard e Tardelli podiam trocar de lado o quanto quisessem.
De trás nada pode vir de bom, pois Donizete e Pierre são apenas marcadores e a subida dos laterais não acontecia.
Os dois estavam tomando uma canseira da dupla atacante/lateral na direita e na esquerda.
Por falar em lateral esquerdo, o Castillo joga muito.
Enche a camisa de qualquer time brasileiro.
Restou o cruzamento na área, vez por outra.
Foi de onde saiu o gol de empate, na única vez que a defesa mexicana falhou.
Agora, passado o pânico, é a vez dos argentinhos.
O New Old's Boys é superior ao Galo no jogo coletivo.
Tecnicamente são parelhos.
Será muito difícil para o Atlético chegar à final da Libertadores.

quinta-feira, 30 de maio de 2013

FERNANDO GAGO SERIA GRANDE REFORÇO PARA O CRUZEIRO

Palavras do treinador Ricardo Gareca, do Vélez Sarsfield, em coletiva à imprensa hoje, para falar do encontro de domingo contra o Boca. : “Quiero que Gago se quede y él quiere quedarse” , traduzindo: Quero que Gago permaneça, e ele quer permanecer.
Será?
Segundo a imprensa argentina, Ricardo Gareca mostrou muita vontade de que Fernando Gago continue no Vélez depois de Junho.
Quando perguntado se sabia algo sobre a continuidade de Gago ele respondeu: 
"Eso es un tema contractual. Lo que le he manifestado a Fernando es que yo tengo la intención de que se quede, y él me transmitió a mi las ganas de quedarse. Después hay otras cuestiones más importantes que es la de los números".
Isto pode significar que há mesmo sérias negociações para a saída de Gago.
E que a partir de junho ele possa vestir outra camisa.
Entre os torcedores do Cruzeiro fala-se muito dele.
Embora oficialmente nada seja dito.
Nem extra-oficialmente.
Mas como o treinador do Vélez se manifestou é provável que alguma negociação esteja em curso.
Estas manifestações de treinadores nunca são gratuitas.
Acontecem para impedir que uma notícia tumultue o ambiente, ou para valorizar mais o atleta, ou até para brecar a negociação. 
Que treinador gostaria de perder um jogador como Gago?
Parece que algo sobre contrato e valores foi ventilado.
Gago seria um grande reforço para o Cruzeiro.
Chegaria para "encher" a camisa.
Formar uma "espinha dorsal" assim: Fábio, Dedé, Fernando Gago.
Que time no Brasil tem algo parecido?
Nenhum.

O FLUMINENSE CAIU NA LIBERTADORES POR EMPÁFIA

O Fluminense perdeu porque entrou em campo sentindo-se favorito.
O Fluminense caiu na empáfia da mídia, principalmente do Rio e de São Paulo, que o considerou o favorito dos favoritos para derrotar o "fraco" Olímpia.
Não se deu conta de que o Olímpia soube armar um esquema defensivo no Brasil.
Por isso não levou gols em São Januária no primeiro jogo.
O Flu também não se deu conta de que no Defensores del Chaco o Olímpia tinha ótimo desempenho.
Ganhara tres de quatro jogos.
Fora o time que mais chutara a gol por partida.
Nada disso importava.
O Flu era favorito.
A imprensa brasileira toma ares de poder absoluto para declarar vencedores os times brasileiros.
Está convicta de que o maior poderio financeiro dos clubes brasileiros deve se refletir diretamente em resultados positivos dentro de campo.
Como os times brasileiros são mais ricos e o times da América espanhola são muito pobres, os brasileiros devem sair vencedores.
Em campo, isto não aconteceu.
O tricolor saiu na frente com um gol de Rayner e assim ficou até os 30 minutos de jogo.
Nossos locutores davam a vitória e a classificação como certa.
Mesmo que o Flu não tenha criado uma só chance de gol.
O gol surgira de uma falha incrível da defesa paraguaia.
O jogo era equilibrado e eles viam domínio absoluto dos brasileiros.
Aí veio o empate e a virada, em coisa de 5 minutos.
O Olímpia voltou a jogar defensivamente.
Quase como fizera no Brasil.
Ainda assim criou algumas claras chances de gol.
Mandou, inclusive, uma bola na trave tricolor.
O Flu tocou bola e rondou a área adversária.
Chances de gol claras, nenhuma.
Apenas cruzamentos para dentro da área.
E os narradores do jogo diziam que o Fluminense estava sufocando os paraguaios.
Penso que narravam um jogo que gostariam de narrar, não o jogo jogado.
Abel, técnico do Flu, do mesmo modo via outro jogo.
Ao final, declarou que jogaram melhor tanto no Rio quanto em Assunção e que perderam porque o futebol não é justo.
Não.
Não é justo.
Mas o Fluminense não perdeu por causa disso.
Perdeu porque o Olímpia foi mais efetivo.
E perdeu também por empáfia. 

SEGUNDA RODADA DO BRASILEIRO: NÃO HÁ FUTEBOL SEM PÚBLICO

São Paulo 5 x 1 Vasco diante de 8.000 espectadores no Morumbi.
Botafogo venceu o Santos por 2 a 1 diante de 1.100 pessoas em Volta Redonda.
Atlético-PR empatou com o Cruzeiro em 2 a 2 com 3.300 torcedores presentes no Boqueirão, um estádio abandonado em Curitiba.
Em Juiz de Fora, 9.800 pessoas viram o Flamengo perder de 2 a 0 para a Ponte Preta.
Nos Aflitos, em Recife, 11.200 espectadores sofreram com os 3 a 0 que o Vitória aplicou no Náutico.
No Serra Dourada, o maior público da rodada: 31.000 pagantes para Goiás 1 x 1 Corínthians.
Apenas no Serra Dourada teve jogo.
O que aconteceu nos outros estádios foi mera burocracia.
Partidas para cumprir a tabela do campeonato.
Jogo não houve.
Jogo sem torcedor não existe.
Por que marcaram Atlético do Paraná e Cruzeiro para um campo de várzea, o Boqueirão de Curitiba?
Se a Arena da Baixada está em obras, porque não inverteram o mando?
Minha resposta: porque o campeonato é organizado pela CBF a mando da Globo.
Por que a Globo, que detém os direitos de transmissão concorda com uma barbaridade assim?
Porque, desde o princípio, ela já tem os patrocinadores garantidos,  não vai perdê-los mais.
Isto só vai mudar quando se criar a Liga de Clubes para organizar o campeonato.
E quando a própria Liga vender os direitos de transmissão para fora do país.
Na Alemanha, a Bundesliga jamais marcaria Stuttgart e Shalke04 para uma cidade do interior sem tradição futebolística, como a CBF marcou Botafogo e Santos para Volta Redonda.
Lá, todos os jogos têm seus estádios lotados.
O Borússia leva 80 mil torcedores de média em seus jogos.
Quem manda e quer o lucro dos clubes é a poderosa Bundesliga.
Quando se criará a Liga Brasil?
Talvez nunca.
Aqui tudo se submete a interesses políticos.
O Clube dos Treze que poderia gerar a liga foi implodido por interesses da Globo, de Andrés Perez, de Lula.
Há muito o Brasil deixou de ser o país do futebol.
Em termos de média de torcedores, o campeonato brasileiro está atrás de campeonatos como o americano, o canadense...
Atrás do campeonato de futebol canadense...

FAVORITOS AO TÍTULO E AO REBAIXAMENTO, CONFIRMAM-SE

A rodada de ontem do Brasileirão 2013 - que ainda tem jogo hoje e só se completa em junho quando Galo e Flu fazem seus jogos - confirmou a primeira.
A fragilidade do Vasco da Gama esparramou-se à vista de todos.
Perdeu de 5 a 1 para o São Paulo, depois de ganhar da Portuguesa na primeira rodada.
Vasco e Portuguesa são candidados fortes ao rebaixamento.
E Paulo Autuori disse que o time perdeu-se após levar o primeiro gol porque não tem força mental.
Paulo sempre culpa jogadores.
Foi assim que teve de deixar o Cruzeiro.
Não será ele quem fará o Vasco jogar bom futebol.
O Santos perdeu para o Botafogo na primeira partida da era pós-Neymar.
Será comum ver o Santos derrotado.
O elenco não é ruim, mas o trabalho de Muricy é péssimo.
Já era péssimo com Neymar.
O Flamengo perdeu em casa - Juiz de Fora - para a Ponte Preta.
Juiz de Fora tem mais contato cultural com os valores do Rio de Janeiro do que com os de Belo Horizonte e outras regiões mineiras, por isso o Flamengo jogou em casa.
Os juizdeforanos são chamados, em Minas, de cariocas do brejo. 
Mesmo assim, com toda torcida a seu favor, o rubronegro confirmou que está mesmo no segundo bloco do futebol brasileiro.
Não vai lutar contra o rebaixamento, mas não chegará nem perto dos primeiros.
A Ponte vem crescendo a cada ano.
Talvez, dentro de alguns anos, passe a figurar entre os grandes do futebol brasileiro.
Superou definitivamente o rival Guarani em Campinas.
Que é uma cidade grande, poderosa, com torcedores capazes de sustentar um grande time.
Talvez até mais capaz do que Santos.
O Náutico foi despachado pelo Vitória dentro de casa com um sonoro 3 a 0.
Dificilmente escapará do rebaixamento.
O Goiás melhorou um pouco a imagem destroçada pelo Cruzeiro na primeira rodada.
Quase venceu o Corínthians.
Jogou de igual para igual com o Timão no primeiro tempo quando fez 1 a 0, mas foi amplamente dominado no segundo tempo.
Medrou.
Seu técnico tirou os atacantes e colocou zagueiros e meiocampistas.
No finalzinho do segundo tempo cedeu o empate.
Podia ter perdido.
O Corínthians desperdiçou gols incríveis com Pato e Guerreiro.
Pato é mais famoso do que efetivo.
Nesta segunda roda confirmaram-se os favoritos ao título e ao rebaixamento.

FAVORITISMO DO GALO CONTRA O TIJUANA É MENTIROSO

Todos os comentaristas de futebol no Brasil, pelo que tenho lido e escutado, dão o Galo como favorito, hoje, contra o Tijuana no Independência.
Perigo.
Diego Tardelli, pela TV e pelo rádio, incentivou torcedores a preparar festa com as máscaras do pânico.
Perigo.
Faltou luz, ontem, no estádio, na hora do treino dos mexicanos.
Perigo.
O Tijuana não é cachorro morto.
É um cão perigoso.
Veio a Belo Horizonte buscar a classificação para semifinal.
O técnico, o "Turco", não é um tonto, um ingênuo.
Vai usar as escorregadas de Tardelli e da administração do estádio que deixou faltar luz, bem como a prepotência da mídia brasileira para pilhar ainda mais o seu time.
A imprensa brasileira, em geral, tende a considerar que fora a dos argentinos não exite competência futebolística na América Latina.
Existe.
E muita.
Taticamente o futebol mexicano, o chileno e o uruguaio, além do argentino, são melhores que o futebol brasileiro atual.
Os técnicos são melhores.
Talvez promovam mais intercâmbios ou estudem mais.
Os times desses países conseguem jogar coletivamente, coisa que no Brasil pouco se vê além do Corínthians e do Galo.
E mesmo nesses times se vê modestamente o jogo coletivo.
Para se classificar, hoje, o Galo vai ter que se desdobrar.
Vai ter que jogar muito.
Se não fizer isto, perde.
O Tijuana vai jogar de olho aberto e atenção absoluta em cada lance durante todos os segundos da partida.
Se o Galo não fizer o mesmo, perde.
É jogo duríssimo.

quarta-feira, 29 de maio de 2013

DÓRIA, FERNANDO GAGO E SOUZA NO CRUZEIRO

O Cruzeiro pode comprar o zagueiro Dória, do Botafogo.
Negociações estão encaminhadas.
É bom jogador.
Está defendendo a seleção brasileira sub alguma coisa (20? 23?) em algum lugar da Europa num desses torneios que ninguém sabe explicar direito.
Penso que se trata de arranjos entre empresários.
Uma mostra de jogadores jovens ante a próxima "janela" de contratações para os times europeus.
Se Dória vier mesmo, o Cruzeiro jogaria com três zagueiros?
Dedé, Bruno e Dória?
Não seria má idéia.
Outra grande contratação poderia ser a de Fernando Gago.
Era do Boca, foi para o Real de Madri, retornou à Argentina defendendo o Vélez.
O argentino joga muito.
Classe, seriedade, liderança.
E os azuis precisam de um volante assim.
Souza, atualmente no Palmeiras, está pra chegar.
O Souza não é exatamente um volante.
É um meio campista mediano, mais pra segundo volante. 
Não reformou seu contrato com o Verdão e perdeu espaços com o Gilson Kleina. 
Ou o contrário: perdeu espaços no time e por isso não reformou o contrato.
Dificilmente será útil.
De todos, se vier, Fernando Gago será o cara.

CRUZEIRO EMPATA COM O FURACÃO NO PASTO DE CURITIBA

Cruzeiro empatou com o Atlético do Paraná em jogo ruim no Boqueirão, um estádio abandonado lá em Curituiba, péssimo.
O campo de jogo é um pasto. 
Não é compreensível que dois times profissionais, da primeira divisão do Brasil, joguem num lugar daqueles.
Jogaram.
O Cruzeiro perdia por 2 a 0.
Empatou com gols de Dedé e Luan.
O jogo do Furacão é coletivo.
Tem um padrão que lembra o futebol dos grandes times do mundo.
Time compactado, busca incessante do gol.
Tem deficiências no elenco que é muito jovem.
No primeiro jogo, contra o Fluminense no Rio, dominou e devia ter ganho.
Perdeu.
Hoje saiu vencendo e dominando amplamente os azuis.
Cedeu o empate.
Podia ter ganho no final.
Perdeu chance incrível.
O Cruzeiro ainda não tem o que se pode chamar de padrão de jogo.
O padrão é: vai do jeito que der.
Como tem um bom elenco, tem o Fábio no gol, e agora conta com o Dedé, vai levando.
Podia ser melhor, muito  melhor.
Falta um volante de qualidade.
Fernando Galo, do Vélez argentino poderia ser a solução.
E falta, talvez, um treinamento qualificado.
Não sei que tipo de treino andam praticando desde o princípio do ano.
Não deve ser dos melhores, pois o jogo não flui em campo.
Hoje deu sorte.
Empatou.
Se futebol fosse justo, teria perdido.

terça-feira, 28 de maio de 2013

O gol é um detalhe: GAGO, EX-REAL MADRI, É A POSTA DO CRUZEIRO?

O gol é um detalhe: GAGO, EX-REAL MADRI, É A POSTA DO CRUZEIRO?: Fernando Gago, volante de forte marcação e ótimo passe, pode ser a aposta do Cruzeiro para fechar o elenco de 2013. Gago passou pelo Real...

GAGO, EX-REAL MADRI, É APOSTA DO CRUZEIRO?

Fernando Gago, volante de forte marcação e ótimo passe, pode ser a aposta do Cruzeiro para fechar o elenco de 2013.
Gago passou pelo Real de Madri.
Fez boas partidas.
Não ficou porque disputava posição com Kedhira e Xabi Alonso, dois dos melhores do mundo.
Preterido por Mourinho, preferiu deixar o time espanhol.
Voltou para o futebol argentino, para o Vélez.
Fernando Gago cairia bem no elenco azul.
Sabe organizar o jogo por trás, como se espera hoje de um volante.
Tem um passe preciso.
Curto, longo, de primeira ou não.
Tem liderança e joga com aplicação e seriedade durante todo o tempo.
Com o Vélez Sársfield fora da Libertadores, a vinda de Fernando Gago para Minas pode ser facilitada.
E o Cruzeiro tem um histórico de contar com jogadores argentinos importantes.
O último tornou-se um ídolo eterno.
Gago cairia imediatamente nas graças da torcida.
Como Juan Pablo Sorín.

OS FAVORITOS PARA O TÍTULO BRASILEIRO DE 2013

Os favoritos para vencer o Brasileiro-2013 são, por ordem alfabética: Atlético Mineiro, Botafogo, Corínthians, Cruzeiro,  Fluminense, Grêmio, Internacional e São Paulo.
O título brasileiro ficará com um desses times.
Os outros gigantes - Flamengo, Vasco e Santos - não estão bem. 
O Flamengo parece melhorar sob o comando de Jorginho, mas está hoje no segundo bloco para o campeonato.
O Vasco precisa se preocupar em permanecer na primeira divisão.
O Santos, pelo que vem jogando, deve disputar na parte baixa da tabela.
Ainda mais agora que perdeu Neymar e permanece  com Muricy.
Galo ou Flu encaram ainda a Libertadores.
Se um deles ganhar, dificilmente será candidato ao título.
Ficará se preparando feito uma noiva para o encontro com o Bayer pelo mundial de clubes da Fifa.
O Corínthians deve perder Paulinho para os europeus.
Não terá como repor.
Paulinho é meio time, mas Tite terá a volta de Renato Augusto e vai apostar de novo no jogo coletivo para o qual descobriu em si aptidões que antes nunca soubera.
O Galo deve perder Bernard.
Sentirá menos, pois tem Luan para substituí-lo.
Precisa de um volante que saiba organizar o jogo por trás - Pierre e Donizete são só volantes volantes.
O Botafogo vai dar muito trabalho, mas só tem um time titular.
O banco da estrela solitária é frágil, mas tem Seedorf e o melhorado Osvaldo Oliveira no comando.
O Cruzeiro - com um bom elenco - ainda não foi testado de verdade.
No jogo em que "tava valendo", como disse o Ronaldinho Gaúcho, levou de 3 a 0 do Galo no Independência.
Precisa de um bom volante.
O argentino Gago que passou pelo Madri seria ótima contratação.
O Grêmio de FootBall Portoalegrense, o imortal tricolor, é um time pouco confiável.
Depende muito de Zé Roberto e de Elano. 
E ainda vai perder o Fernando, volante, para os europeus.
E tem, no comando, um técnico que não consegue mais ser somente técnico, está sempre inventando outra atividade paralela.
O Internacional pode fazer boa campanha.
É uma curiosidade ver o que Dunga fará no comando colorado.
Mas não tem tem um elenco realmente qualificado.  
Talvez seja até bom, pois em anos anteriores, apresentava-se como o melhor elenco do Brasil e só conseguia lutar por posições intermediárias.
Assim, meu palpite para os times que vão brigar na cabeça o tempo todo, aponta para o tricolor de Ney Franco - um técnico esperto e um bom elenco - para o Galo de Cuca, para o Coringão de Tite e para o Botafogo de Seedorf.
Curiosamente os times que têm os armadores mais habilidosos atuando no futebol brasileiro: Jadson, Ronaldinho Gaúcho, Renato Augusto e Seedorf.
E os melhores treinadores.

segunda-feira, 27 de maio de 2013

FURACÃO VAI TESTAR DEDÉ E CIA.

O Cruzeiro vai enfrentar o Atlético Paranaense na próxima rodada.
Será um jogo interessante.
O Furacão disputou o campeonato paranaense com um time sub-20 (ou 21 ou 23) e excursionou pela Europa com o time principal durante o período.
Voltou jogando à européia.
Perdeu para os reservas do Fluminense na estreia, lá no Rio.
Mas foi uma derrota mentirosa.
O Paranaense sufocou o Flu durante todo o jogo.
Jogou compacto, como jogam os europeus.
Pecou, eu penso, pela juventude do seu elenco.
Maioria de jogadores vieram da base.
No Paraná - ainda não será na Arena da Baixada que está sendo remodelada pra Copa -  com o torcedor ao seu lado, vai partir para cima.
Dedé e seus companheiros de defesa serão testados de verdade.
O Cruzeiro que se cuide.
Não vi todo o jogo com o FLu, vi boa parte do segundo tempo.
Foi 19 vezes ao gol do Flu e o Flu foi somente 8 vezes ao gol do Furacão.
Mandou duas bolas nas traves do tricolor.
Se o futebol fosse justo, a vitória seria dos paranaenses.
Espero que esta derrota não destrua o sistema de jogo que o rubronegro adotou.
Será bom para o futebol brasileiro.
Foi um time que teve coragem de ir à Europa aprender um modo de jogar diverso do rame-rame que aqui se pratica com os Abelões, Murycis e Felipões.

domingo, 26 de maio de 2013

O GALO NÃO ESTÁ COM ESSE POLEIRO TODO

O Galo foi derrotado pelo Coritiba por 2 a 1 neste domingo lá no frio Couto Pereira.
Uma derrota que deve fazer bem.
Para o time acordar.
No meio da semana, lá no México, o time se livrou de uma derrota amargosa, porque a Fortuna lhe sorriu. 
Esta Deusa, no entanto, é caprichosa e volúvel.
Pode se encantar com os mexicanos em Belo Horizonte e sorrir pra eles.
Não fosse a bela Fortuna, os alvinegros poderiam ter levado de muito do Tijuana.
Mesmo assim os comentaristas brasileiros dizem que no Horto o Tijuana tá morto.
Que o Galo é muito melhor técnicamente.
Que o Galo tem mais time.
Não.
Não acreditem nisto.
Coletivamente o Tijuana mostrou-se melhor que o Atlético.
Teve mais posse de bola, dominou o jogo, criou inúmeras chances de marcar.
Eles já tiraram o Palmeiras vencendo o Verdão em São Paulo depois de empatar no México.
Venceram o Corínthians em casa.
Depois perderam de três a zero em São Paulo, é verdade.
Mas esta foi a melhor partida que o Coringão fez em 2013 e, mesmo assim, o placar foi mentiroso.
Foi jogo duro.
O Tijuana vai apostar nos contra-ataques e no trio ofensivo. 
Riascos e Martínez nas pontas, com Moreno pelo meio.
Vão dar muito trabalho. 
Se vencerem não será surpresa.
Então a derrota de hoje foi boa pro Galo saber que não está com esse poleiro todo.
Jogou sem Ronaldinho Gaúcho, Jô, Richarlisson, Marcos Rocha e Donizete.
Ronaldinho e Jô fazem muita falta.
Mas o time foi uma lástima.
Imaginei que teria dificuldades, mas não tantas.
Não criou uma única chance de gol.
Marcou numa falta que Tardelli cruzou para dentro da área e ela entrou em falha do goleiro Wanderlei.
Fez 1 a 0 e tomou a virada de um time fragil.
O Coritiba é time que terá de lutar para não cair.
Cuidado Galo.

CRUZEIRO LÍDER: 5 A 0 NO GOIÁS

O Cruzeiro fez 5 a 0 no Goiás com uma facilidade surpreendente.
Quatro a zero no primeiro tempo.
Podia ter feito seis, sete, oito.
Mostrou uma bola aérea muito perigosa nas cobranças de escanteio ou faltas laterais.
Tem Diego, Nilton, Bruno Rodrigo e Dedé para cabecear.
Bruno marcou um e Nilton marcou dois.
De cabeça, na cobrança de escanteios.
As cobranças também foram muito boas.
Vê-se que estão treinando esta chamada "bola parada".
No entanto, o jogo coletivo dos azuis, apesar da boa vitória, continua ruim.
Isto, certamente, não estão treinando.
É inacreditável a quantidade de bolas perdidas.
Inacreditável como um jogador não se deslocava e se apresentava para receber a bola.
Como nenhum se deslocava e procurava o jogo coletivo.
Só se deslocavam para receber uma bola em profundidade.
É como se houvesse uma loucura individualista. 
E esta loucura individualista não estava só no Cruzeiro, estava no Goiás também.
Assim: 
Todo jogador com a bola tinha o dever de correr com ela, tentar driblar o máximo possível e então tentar um passe miraculoso que colocasse um atacante "na cara do gol", como adoram dizer os nossos locutores.
Não conseguiam dar um passe de cinco metros, mas queriam fazer lançamentos de trinta.
Só passavam a bola em último caso.
Ou funcionavam como carteiros: carregavam a bola até onde estava o companheiro. 
Uma ação perfeitamente ridícula.
E não tinham nenhum zelo ao passar.
Péssimos passadores.
No jogo de hoje, os azuis erraram praticamente todos os passes de primeira.
Simplesmente não sabem passar.
O mesmo aconteceu no jogo do Galo contra o Coritiba e no jogo do Flamengo contra o Santos.
Todos contra o passe.
O jogador brasileiro esqueceu como se faz um passe.
Nota: Dedé estreou bem no Brasileirão pelos azuis. Deu consistência à defesa. Uma colocação muito boa, perfeito sentido de antecipação, recuperação ótima, e saída de bola. A saída de bola do Dedé é espantosa para os padrões atuais do futebol brasileiro. Não deu chutão. Antecipou por baixo, tirando a bola do adversário ou cortando pelo alto e entregando-a a um companheiro. Quase perfeito. Errou alguns passes.

NEYMAR: DESPEDIDA SEM GRAÇA

Santos e Flamengo jogaram, neste domingo, no estádio Mané Garrincha, o grande estádio brasiliense.
Rodada de abertura do Brasileirão 2013.
Um público ótimo, mais de 60 mil torcedores.
Renda de quase 7 milhões de reais.
Ingressos a R$160,00.
Foi o jogo que marcou a despedida de Neymar, negociado com o Barcelona.
Mas foi chatíssimo.
Milhares de faltas.
A maioria "faltas brasileiras".
Aquelas em que o vento desmancha o penteado do jogador e o juiz marca.
Simulações mil.
Simulações de falta, de cotovelada... jogadores reclamões.
Técnicos reclamões.
Tramissão tola dos locutores da TV Globo querendo melhorar o jogo.
Uma pieguice de dar vômitos... "porque o menino Neymar isso... o menino Neymar aquilo... o menino Neymar chorou durante a execução do hino".
O Santos, do decadente Muricy, não tem padrão de jogo.
Ou melhor, não tem jogo.
Montillo, ou melhor, Mortillo, não jogou absolutamente nada com a camisa do peixe.
Neymar, envolvido em negócios e transferência, não jogou absolutamente nada... não joga nada desde... desde quando?
Muito tempo mesmo.
No Santos, só jogam o Dracena, o Durval e o goleiro Rafael.
O Flamengo do beato Jorginho é menos pior.
Os jogadores, pelo menos, parecem ter alguma vontade de vencer.
Mas é lastimável o que dois grandes do futebol brasileiro podem proporcionar quando se encontram.
Não conseguem jogar coletivamente.
Não atacam nem contra atacam.
Só se defendem.
Como não podia deixar de ser, o placar do jogo foi 0 a 0.
Uma pelada a despedida de Neymar.

sábado, 25 de maio de 2013

SEM TORCEDOR NÃO HÁ FUTEBOL

É lugar comum que time vive por sua torcida.
Um jogo é mais que uma partida de futebol.
Jogo é um lá e cá que envolve adversários e torcedores.
Um jogo sem torcida não existe, existe apenas a partida.
Assim como não existe teatro sem público.
Os jogadores disputam uma partida para o olhar do torcedor.
Atores encenam para o olhar do espectador.
Sem esse olhar para o qual os times e as peças foram feitos, tudo é mera formalidade.
Hoje, na disputa do título da UEFA, Bayern e Borussia jogaram para duas grandes torcidas.
A do Borussia é mais empolgante.
O Borussia leva 80 mil torcedores em média nos jogos que disputa em casa pelo campeonato alemão.
Os jogadores entram em campo e reverenciam a torcida numa parte do estádio onde todos ficam de pé e é chamada de Muralha Amarela.
Fazem o mesmo aos sair.
Ganhando ou perdendo.
Hoje perderam o título europeu, mas mesmo assim se perfilaram ante seus torcedores.
Foi emocionante o encontro.
A torcida do Corínthians, no Pacaembu, incentiva o time todo o tempo. 
Diante dela o jogador alvinegro tem que se empenhar a fundo, física e mentalmente.
Os jogadores do timão não têm outra alternativa senão jogar por ela.
A torcida do Galo faz a mesma coisa.
Cria-se diante dela a mística do Independência: "Caiu no Horto, tá morto".
Joguem por nós, impõeam os torcedores quando lotam os estádios.
A torcida do Cruzeiro começou a fazer isso neste ano.
As torcidas dos times ingleses, desde os pequenos até o gigantes, não abandonam suas esquadras.
É invejável qualquer jogo do campeonato inglês.
Não se vê um assento vazio.
Aí tem-se o que alguns chamam de intensidade: corpo e mente de atletas e torcedores empenhados a fundo durante todo o tempo de jogo.
Intensidade não é só o que acontece dentro do campo.
É o encontro do jogo com a platéia.
Como um jogo pode ser intenso se o olhar é apenas de uns gatos pingados?
Acredito que o futebol alemão começou a ganhar a dimensão que tem hoje assim que o número de torcedores passou a ser quase total em todas as partidas.
Já o futebol italiano, cujos estádios quase nunca se enchem - como no Brasil - está decaindo.
Sem torcedor não há futebol.

sexta-feira, 24 de maio de 2013

O gol é um detalhe: O ABISMO COLETIVO

O gol é um detalhe: O ABISMO COLETIVO: O futebol brasileiro precisa ultrapassar um abismo para alcançar o que se chama futebol coletivo. Quando vejo Corínthians e Galo jogando co...

O ABISMO COLETIVO

O futebol brasileiro precisa ultrapassar um abismo para alcançar o que se chama futebol coletivo.
Quando vejo Corínthians e Galo jogando contra times brasileiros, vejo neles lampejos desse futebol.
Quando jogam contra times estrangeiros fico decepcionado.
O Galo, mesmo perdendo a final do mineiro contra o Cruzeiro, foi infinitamente melhor tanto tática quanto coletivamente.
Mas contra estrangeiros, o Coringão caiu diante do frágil Boca e o Galo, ontem, empatou na sorte contra o pobre Tijuana.
O que mais me impressionou, ontem, no jogo contra os mexicanos, foi a incapacidade do alvinegro em trocar meia dúzia de passes.
Impressionou mais ainda a facilidade, diria até naturalidade, com que o Tijuana se movimentava em campo.
O Atlético, não.
Jogava endurecido.
Seus jogadores onduziam a bola como se faz em time de peladeiros onde quem dribla mais é o melhor.
Incapazes de tocar para quem estivesse melhor colocado.
Tocar e se deslocar para receber. 
E eram desarmados facilmente.
Perdiam faltas, esbravejavam.
Simulavam.
O Tijuana poderia ter vencido por quatro gols, no mínimo.
Não seria exagero.
Perdeu inúmeras chances, chances incríveis.
O Atlético, a rigor, perdeu apenas uma chance.
Fez dois gols mascados em falhas do sistema defensivo contrário.
Um com o Tardelli e outro com Luan.
Pode vencer o jogo de volta no Independência?
Pode.
Parece que as dimensões do gramado no Horto são menores, a grama é natural, a torcida abafa o time contrário.
Mas pode perder também.
Se jogar igual jogou no México a chances de perder são grandes.
Coletivamente o futebol brasileiro está muito mal (ainda que tenha Tite e Cuca).
Está diante de um abismo coletivo cavado, certamente, pela incompetência dos técnicos brasileiros.
E apenas olha do outro lado.
Incapaz, ainda, de ultrapassá-lo.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

O gol é um detalhe: CUCA E TITE: TECNICOS QUE ESTÃO SALVANDO NOSSO FUT...

O gol é um detalhe: CUCA E TITE: TECNICOS QUE ESTÃO SALVANDO NOSSO FUT...: Os grandes técnicos atuando hoje no Brasil:  No primeiro time estão o Tite e o Cuca. Logo abaixo dos dois está o Osvaldo de Oliveira, d...

CUCA E TITE: TECNICOS QUE ESTÃO SALVANDO NOSSO FUTEBOL

Os grandes técnicos atuando hoje no Brasil: 
No primeiro time estão o Tite e o Cuca.
Logo abaixo dos dois está o Osvaldo de Oliveira, desenvolvendo o seu Botafogo.
O Bota fará bonito no Brasileirão.
Depois há técnicos em ascensão ou nos quais se depositam esperanças: Dunga, Jorginho, Ney Franco.
E Cristóvão, agora no Bahia. 
Critóvão é técnico para time grande.
Abel e Muricy parece que estacionaram na velhice dos seus esquemas defensivos.
Autuori, do Vasco, é apenas um discurso politicamente correto.
Seus times sempre jogaram feio.
Mano, o ensaboado Mano, que tanto lutou para agradar a mídia global, saiu de cena.
Até hoje não me convenceu de que é capaz de realizar um trabalho efetivo.
Sempre surfou em onda contada.
Dorival Júnior, depois de um período promissor, empacou a carreira.
Felipão se entubou nos fracassos depois de surfar a boa onda no comando da melhor geração de Portugal depois daquela de Eusébio, Torres e Simões.
Ou ele se reinventa na seleção da CBF ou vai afundar de vez junto com sua comissão técnica octogenária.
Felipão nunca foi de inventar... quanto mais de reinventar.
Wanderley Luxemburgo saiu da lista dos grandes técnicos.
Depois do Grêmio, só terá caminho nos desertos árabes.
Dos grandes times brasileiros, somente Palmeiras e Cruzeiro apostam em técnicos que, alcançando sucesso, causarão surpresa.
Gilson Kleina e Marcelo Oliveira.
O Brasil está saindo daquele atraso técnico e tático que até ano passado nos envergonhou.
À frente dessa revolução estão Tite, Cuca e Osvaldo Oliveira.