sexta-feira, 31 de maio de 2013

QUE DÓ DO FELIPÃO

Vi parte do treinamento da seleção da CBF pela ESPN.
A seleção do Felipão.
Tive dó dele.
Pena.
O treino foi um "linha contra defesa".
Os locutores explicavam que se tratava de treinamento para ensaiar saída de bola.
E que, segundo determinações do Felipão, Paulinho tinha que ficar, não podia ir ao ataque.
Depois um coletivo.
Titulares contra reservas.
Coisa do tempo em que vovô ia ao sarau.
Ineficiente.
Tola.
Às vezes ele parava o treino e dava algumas instruções.
Lembrei-me de um tenente do exército que foi treinador do time amador onde joguei na infância.
Velho já, não consegjuia correr, ficava na margem do gramado apitando o treino.
Felipão também.
Como não consegue mais correr, fica numa beira do campo apitando.
Ele tornou-se um apitador de treinos.
De repente, um escanteio.
Aí ele manda o Oscar bater uma, duas, três, quadro vezes.
Nada acontece.
Tudo bem, segue o coletivo.
Então ele manda que a bola, saindo da defesa, não seja atravessada.
Deu pena.
Depois Neymar e Davi Luis repetem uma cobrança de falta.
Ensaio.
Um ensaio tão ingênuo.
Em nada resulta e o coletivo segue.
O locutor da ESPN informa: "Felipão consulta Parreira várias vezes. Quando o auxiliar era Antônio Lopes, isto não acontecia."
"Ah" - responde outro - "Mas agora é o Parreira. São dois campeões do mundo".
Mudei de canal.

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