sábado, 28 de setembro de 2013

BOTAFOGO DESMORONOU. O COXA TAMBÉM.

O badalado Botafogo de Seedorf perdeu mais uma hoje.
Perdeu por 1 a 0 para a Ponte Preta, penúltima colocada, dentro do Maracanã.
Maracanã com público pequeno.
A torcida do Botafogo parece não acreditar no time.
Ou o número de torcedores do time diminuiu nos últimos anos.
O time jogou muito mal.
Quase não criou situações de gol.
A saída de Vitinho foi um desastre.
O acúmulo de jogos - copa do Brasil e campeonato nacional depois de disputar o estadual - cobra seu preço.
No meio da semana o time empatou com o Flamengo pela copa.
Foi jogo pegado, clássico municipal.
Hoje havia um Botafogo sem pernas no Maracanã.
A Ponte parecia muito melhor fisicamente.
Embora tenha jogado e vencido pela sulamericana no meio da semana.
Completou 3 vitórias seguidas, ganhou confiança.
Corínthians, Pasto e Botafogo.
Chegou a 22 pontos e vai lutar muito pra não cair.
Tem um jogo a menos que os outros.
Flamengo que se cuide.E o Coritiba também, que hoje perdeu por 3 a 0 para o Náutico.
O Coxa dispensou seu técnico no meio da semana e hoje ficou claro que a fase ruim não era só responsabilidade dele.
Jogou com sua estrela maior, o Alex, mas levou um vareio de bola em Pernambuco.
Sem vencer há vários jogos, começa a ver a Z4 crescer no retrovisor.
Daqui alguns jogos pode estar disputando oxigênio com Vasco e Flamengo.
Ponte e Náutico vão tirar pontos de muita gente.
Não vão cair dando tchauzinho. 

CRUZEIRO E INTER - UM JOGO DEFINITIVO.

Amanhã, às 18,30, perto de Porto Alegre, numa pastagem melhorada - não se pode chamar de estádio - haverá um jogo danado.
Inter e Cruzeiro.
Inter, do irascível Dunga, a Geni da mídia esportiva contra o Cruzeiro do bom Marcelo Oliveira.
Inter é time inconstante.
Tem um bando de grandes veteranos: Forlán, Juan, Cleber, Índio, Jorge Henrique - gente que ultrapassou bem os trinta, que às vezes jogam mais com o nome do que com a bola.
Às vezes.
Não todas as vezes.
E não contará com o argentino D'Alessandro, argentino bom de bola.
O Cruzeiro vai sem o Lucas Silva, volante de chute forte e que ajeitou o meio campo azul.
Marcelo vai escalar o Henrique.
Talvez Souza, o ruivo, fosse mais indicado.
Tem bom chute.
Os dois são volantes que cometem muitas faltas, o que é um perigo.
O restante do time é o mesmo que vem fazendo boa campanha.
Menos o reserva principal, Júlio Batista, que jogou umas poucas vezes e já está perrengue da perna.
Cruzeiro vence?
Maioria da mídia fora de Minas aposta que sim.
Apontar favoritismo é um modo de secar os azuis.
Atiçar os colorados.
A mídia toda, incluindo dona Globo e a  Casa Bandida estão doidinhas pela derrota do Cruzeiro.
É jogo pra se ter muito cuidado com o juíz.
E sem esquecer que há coisas da cultura da bola inexplicáveis.
Por exemplo: o jogo do Inter encaixa no jogo do Cruzeiro.
Sempre foi assim.
Nunca houve jogo fácil para os azuis.
No Mineirão ou no Beira Rio.
É jogo definitivo para o Cruzeiro.
Se vencer, passa pelos compromissos mais difíceis arredando entulhos do caminho do título.
Depois de vencer Bota e ser empatado pelo juíz contra o Corínthians, a trinca de duros compromissos será ultrapassada. 
Aí virão pedreiras diferentes, demandando outros cuidados.
Náutico e Portuguesa.
Mas o embate no Rio Grande será definitivo. 
Se ganha o Cruzeiro, ficará difícil, muito difícil alcançá-lo.
Dunga vai balançar no Inter que verá suas chances de Libertadores ficarem diminutas.
Os outros times próximos - Bota, Furacão e Grêmio - terão que lugar apenas por vaga na Libertadores.
A diferença deles para o líder será absurda.
Para o Galo, Coritiba, Goiás, Fluminense e Corínthians a vitória do Cruzeiro talvez seja melhor.
O Cruzeiro ficará solto lá em cima e o colorado não tomará distância deles.
Por tudo isso, azuis e colorados farão jogo definitivo para o campeonato.

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

A MORTE ANUNCIADA DO LUTADOR LEANDRO FEIJÃO.

O lutador Leandro Feijão, negro, de família pobre que contava com os seus ganhos para uma vida melhor, morreu um dia antes de sua luta num evento denominado Shooto 43.
Ele tinha 26 anos e no cartel da luta estava escrito que pesava 57 quilos e media 1,60. 
Morreu quando se dirigia à pesagem dos lutadores onde é conferido publicamente se estão dentro dos limites de sua categoria.
Vinte e quatro horas antes do combate.
Os lutadores têm um peso real e um outro no dia da pesagem.
O lutador estrela da Globo, Anderson Silva, pesa cerca de 100 quilos e luta na categoria de 84 quilos.
O campeão José Aldo pesa 80 quilos mas luta na categoria de 66.
Como isso é possível?
Eles treinam no seu peso real e fazem um regime de emagrecimento brutal para estar no peso da categoria que é medido 24 horas antes da luta.
Perdem 20, 15, 10 quilos para o famoso dia da pesagem.
Tomam laxantes, vomitórios, enfiam-se nas saunas.
Alimentam-se apenas com filé de frango sem sal.
Bebem água destilada.
Desidratam-se.
Secam. 
Depois têm 24 horas para ganhar peso até a hora da luta.
Eis parte de entrevista do lutador Erick Silva concedida ao jornalista Cosme Rímoli que ele publicou em seu blog:
"Todos nós treinamos acima e lutamos acima do peso. A categoria para valer só vale no dia da pesagem. Ninguém tem o peso que a balança marca no dia anterior da luta.Tem gente que vive bem acima do peso e só 'seca' na pesagem. Não podemos tomar qualquer remédio para emagrecer ou diurético. É doping. A saída é terrível. Com acompanhamento de médico. Todos diminuímos a quantidade de alimentos nas semanas próximas da luta. Mas não reduzimos a carga de treinamento. A grande maioria passa a usar roupas de borracha. É para suar muito a mais.Nos dias mais próximos da luta não tem jeito.Pode reparar todos somem. Ficam no trajeto sauna e quarto. Eu aprendi com eles e tomo água desidratada. Mais de 10 litros por dia. Ela não tem vitaminas e sais minerais. Hidrata e faz uma limpeza do organismo. Preciso ir ao banheiro logo depois de tomar água.É difícil...
"Pior só a sauna. Todos os lutadores de MMA fazem a mesma coisa. Ficamos horas na sauna quentíssima. Saímos, tomamos banho gelado e voltamos para a sauna. Nos enxugamos com plástico, que realmente não deixa a água voltar para o organismo. O mais comum e engraçado é que o método mais usado para enxugar é passar o cartão de crédito no corpo. Parece coisa de louco. Mas é assim. Todos pelados saindo do chuveiro e se enxugando com cartões de crédito. É até estranho contar. Pior ainda ver. Mas nestas sessões de saunas que levam quatro, cinco, seis horas. Com a água destilada então. Há quem chegue a perder cinco quilos em um dia. Com água destilada, perco até mais..."
Leandro Feijão morreu pouco antes da pesagem.
A Televisão Globo que transmite lutas não noticiou a morte dele.
Pelo menos com destaque.
Não vi. 
O SporTV da Globo fez reportagem esconderijo, entrevistando os que não dizem nada.
Reportagem feita para esconder que a emissora transmite um "esporte" que obriga pessoas a se arrebentarem antes de entrar no ringue.
A Globo fez isso porque sabe que MMA não é esporte.
Se fosse esporte, pau-de-arara seria Expressão Corporal.
Talvez morra menos gente no pau-de-arara.
Quais são os patrocinadores do MMA no Brasil?
Seriam penalizados se houvesse uma grande divulgação da morte de um lutador.
Alguns anos atrás a televisão Globo não transmitia lutas.
A Band transmitia, se não me engano.
A Globo opunha-se, fazia objeções baseadas na ética.
Começou perder audiência.
Recolheu as objeções e passou a investir pesado no MMA.
Como se vê, não eram questões éticas.
Eram financeiras.

DUNGA É A GENI DOS COMENTARISTAS ESPORTIVOS.

A corporação dos jornalistas e comentaristas esportivos do Brasil detesta o Dunga.
Dirão que é por causa da Copa do Mundo em que ele foi técnico.
E peitou os privilégios da TV Globo.
Não é.
A corporação - aqui vai Globo, ESPN, Band, jornais, rádios e tais - detesta-o porque ele não é "amiguinho" de jornalistas.
Os amigos podem fazer o pior dos piores trabalhos e são paparicados.
Paulo Autuori, por exemplo.
A corporação detesta quem não a corteja.
De Alberto Helena a Mauro Cezar Pereira.
Hoje foi esculhambado na Globo e na ESPN.
A onda que fazem para ele cair é grande.
Em entrevista após Furacão 1 x 1 Inter, Dunga foi perguntado se pensava em desistir e pedir demissão.
O Inter não está na quinta posição do campeonato e disputando a Copa do Brasil.
Dunga respondeu que está jogando fora de casa  - Beira Rio em obras - mas que está em quinto lugar no Brasileiro e vivo na Copa do Brasil. 
Completou a resposta dizendo que nunca desiste, que não pediria demissão, que desistir é coisa de fracos.
Pois a corporação entendeu que se tratava de recado a Mano Menezes que pediu demissão no Flamengo.
E que Dunga alfineta a todos, por isso, no Inter, a diretoria já cogita contratar outro treinador.
O apresentador do Bate Bola da ESPN chegou a dizer que Dunga rosnou.
Que o sorriso de Dunga o agride.
Mauro Cezar disse que ele não tem do que reclamar... que quando trabalha direito é elogiado e quando não, é criticado.
Confundiu crítica com elogio.
Considerou que uma crítica é o contrário de um elogio.
Crítica como censura, maledicência e não como avaliação, análise, juízo.
Quando um jornalista perde o prumo faz dessas coisas.
Cai no senso comum que, muitas vezes, apenas expressa um preconceito.
Quando se trata de Dunga a corporação perde o prumo.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

A MÁ CONVOCAÇÃO DE FELIPÃO.

O velho Felipão (e sua comissão técnica) convocou vários jogadores que estão disputando o Brasileiro para jogos da seleção da Casa Bandida do Futebol - CBF.
Os jogos serão contra os Bambala Futebol Clube, seleções de Zâmbia e de uma Korea - penso que a do Norte -  lá em Pequim.
E serão disputados em outubro, auge do campeonato nacional brasileiro.
Como fazem todas as figuras autoritárias, proveitou o tititi da convocação para esculhambar o Manifesto do Atletas - o Bom Senso Futebol Clube.
Disse que o calendário não é ruim.
Repetiu um outro idiota que dias atrás disse que os jogadores reclamam de barriga cheia.
Quer dizer, babou os ovos do Marin, da televisão Globo, das federações.
Jogou mais água no moinho da politicalha. 
Felipão não é má pessoa.
Faz suas caridades, dizem que é amigo dos amigos e tem boa intuição para armar um time de futebol.
Mas é um politiqueiro como o são todos os técnicos que chegam à Casa Bandida do Futebol.
Zagalo, Parreira, Mano... gente ensaboada.
Dedé do Cruzeiro foi convocado.
Para quê?
Vai ser reserva do reserva de Tiago Silva, o zagueiro do PSG que se machucou.
Não vai disputar a Copa do Mundo.
Mas vai prejudicar o Cruzeiro num momento importante do campeonato.
Por que não convocou o Miranda que está lá na Espanha? 
Espanha que respeita data Fifa e não tem jogo no campeonato nacional na época?
Por que não convocou só os estrangeiros?
Por que prejudicar os times brasileiros?
A seleção da Casa Bandida do Futebol - CBF - só desperta interesse mesmo  da televisão e da cartolagem politiqueira... então... tanto faz jogadores daqui ou de fora do país.
Mas Felipão é um daqueles velhotes politiqueiros que adoram falar da importância da "amarelinha", babam-se de patriotas.
Ele, como Zagalo, está sempre rodeando o último refúgio dos ...
Ambos confundem pátria com um feudo de autoridades.
Mesmo que corruptas.

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

A FRAUDE DA COPA DO BRASIL

A Copa do Brasil teve hoje 3 jogos muito ruins.
Bota e Flamengo, no Maracanã, empataram em 1 a 1.
Corínthians e Grêmio ficaram no 0 a 0 em São Paulo.
No Serra Dourada o Goiás venceu o Vasco por 2 a 1.
A única coisa boa foi, pro meu gosto, ver o jogo do obeso Walter, centroavante do Goiás.
É bom vê-lo jogar.
Dificilmente erra.
Tem ótimo passe.
Sabe se colocar, deslocar, chutar.
Com a sua enorme gordura é capaz de antecipar e desarmar.
Walter é um mistério.
Tem tudo para dar errado, e dá certo.
A Copa do Brasil é uma bobagem.
A única coisa que a motiva é que seu campeão tem vaga na Libertadores.
Maracutaia.
Por que dar vaga na Libertadores para o campeão de um mata-mata que nada acrescenta em termos de competitividade?
resposta: __ Para a Casa Bandida do Futebol fazer política com as tristes federações que mantem dirigentes no poder. 
Assim, na primeira fase, times do cafundó jogam com alguns grandes times.
Depois o cafundó retribui com votos.
Politicagem. 
Politicalha.
A Copa do Brasil derruba fisicamente os times que disputam o Brasileiro.
Corínthians, Bota, Flamengo, Grêmio, Vasco, Goiás, Galo, Atlético Paranaense vão pagar caro no Brasileiro com o desgaste dos jogos a mais.
Mas os próprios clubes acham que a Copa é um "atalho" para a Libertadores.
Melhor uma vaga a mais do no Brasileiro do que o desgaste e a falta de interesse de uma disputa paralela.
Que ela exista, mas que o grandes times participem delas como os grandes europeus disputam essas copas.
Como Barça e Real disputam a Copa do Rei.
Com seus times reservas ou mesclados conforme o momento do campeonato nacional.
O mesmo com a Copa Sul Americana que dá vaga na Libertadores.
Seria o mesmo que o campeão da Copa da UEFA ganhasse vaga para disputar a Liga dos Campeões.
São as politicagens sulamericanas.
Estas vergonhazinhas.

terça-feira, 24 de setembro de 2013

PARA ENTENDER O BRASIL

A foto é de Vania Juca - MS.
Um tuiuiu no campo alagado.
Coisa mais linda.
Há distritos no Brasil onde não há uma escola, onde não há uma igreja, onde não há cemitérios.
Mas em todos eles há, não duvidem, um campo de futebol.
Uma várzea.
O futebol penta campeão do mundo nasceu na várzea.
Hoje temos estádios - arenas - padrão Fifa.
Mas não nos esqueçamos das várzeas.

A RUA E O MANIFESTO DOS JOGADORES DE FUTEBOL



As recentes manifestações de rua que abalaram o país fizeram-se sentir no futebol. 

Não foi apenas a luta por 20 centavos na passagem de ônibus.

Foi também a luta pela saúde física, mental, cultural, social, educacional do povo brasileiro.

Os jogadores de futebol, tocados pela pela rua, buscam um calendário adequado aos campeonatos brasileiros e à sua correspondência aos calendário europeu, mexicano, argentino, etc.

Não é pouca coisa. Uma categoria histórica e amplamente criticada por sua alienação, submissão e até por conluio e triste cumplicidade com o poder, manifesta-se agora contra ele.

Leiam, abaixo, o manifesto:

Nós, atletas profissionais de futebol, com representantes em clubes das séries A e B do Campeonato Brasileiro, vimos, de forma oficial, demonstrar nossa preocupação com relação ao calendário de jogos divulgado na última sexta-feira (20/09) pela Confederação Brasileira de Futebol para o ano de 2014. 

Devido ao curto período de preparação proposto e ao elevado número de jogos em sequência, decidimos nos reunir, de forma inédita e independente, para discutir melhorias em prol do futebol e da qualidade do espetáculo apresentado por nós a milhões de torcedores. 

Queremos ser uma parte mais efetiva deste movimento que se faz extremamente necessário e, para tanto, solicitamos uma reunião com a entidade que administra o futebol brasileiro (CBF) para tratar de questões propositivas e de comum interesse. 

Estamos convictos de que dar esse primeiro passo significa caminhar na direção do profissionalismo, da transparência e da busca pela excelência no futebol de alto rendimento praticado no Brasil. 

Contamos com o apoio de outros atletas e convidamos todos os profissionais do futebol e apaixonados pelo esporte a se unirem a nós nesta iniciativa em benefício do futebol brasileiro. 

Informaremos ao público o andamento e os resultados desta nova discussão assim que possível. 

 Sem mais para o momento,


ABAIXO A LISTA DOS JOGADORES QUE ASSINARAM O DOCUMENTO:
  1. Alessandro (Corinthians)
  2. Alex (Coritiba)
  3. Alex (Internacional)
  4. Alexandre Pato (Corinthians)
  5. Anderson (Paraná Clube)
  6. André Rocha (Figueirense)
  7. Arouca (Santos)
  8. Barcos (Grêmio)
  9. Bolívar (Botafogo)
  10. Cássio (Corinthians)
  11. Ceará (Cruzeiro)
  12. Cícero (Santos)
  13. Corrêa (Portuguesa)
  14. Cris (Vasco)
  15. D’Alessandro (Internacional)
  16. Dedé (Cruzeiro)
  17. Deivid (Coritiba)
  18. Dida (Grêmio)
  19. Diego Cavalieri (Fluminense)
  20. Douglas (Corinthians)
  21. Edson Bastos (Ponte Preta)
  22. Edu Dracena (Santos)
  23. Edu Schimidt (Sem Clube)
  24. Elano (Grêmio)
  25. Elias (Flamengo)
  26. Fabinho (Criciúma)
  27. Fábio (Cruzeiro)
  28. Fábio Santos (Corinthians)
  29. Fabrício (São Paulo)
  30. Fahel (Bahia)
  31. Felipe (Fluminense)
  32. Fernando Prass (Palmeiras)
  33. Gilberto Silva (Atlético-MG)
  34. Ibson (Corinthians)
  35. Jadson (São Paulo)
  36. Jefferson (Botafogo)
  37. Juan (Internacional)
  38. Júlio Baptista (Cruzeiro)
  39. Juninho Pernambucano (Vasco)
  40. Kleber Gladiador (Grêmio)
  41. Lauro (Ponte Preta)
  42. Léo Moura (Flamengo)
  43. Leonardo (Criciúma)
  44. Lima (Portuguesa)
  45. Lincoln (Coritiba)
  46. Lúcio Flávio (Paraná Clube)
  47. Luís Alberto (Atlético-PR)
  48. Luís Fabiano (São Paulo)
  49. Luís Ricardo (Portuguesa)
  50. Maldonado (Corinthians)
  51. Marcel (Criciúma)
  52. Marcelo Lomba (Bahia)
  53. Marco Antonio (Atlético-PR)
  54. Moisés/Meia (Portuguesa)
  55. Moisés/Zagueiro (Portuguesa)
  56. Neto Baiano (Goiás)
  57. Paulo André (Corinthians)
  58. Paulo Baier (Atlético-PR)
  59. Paulo Cesar (Sem Clube)
  60. Rafael Moura (Internacional)
  61. Rafael Sobis (Fluminense)
  62. Roberto (Ponte Preta)
  63. Rodrigo (Goiás)
  64. Rogério Ceni (São Paulo)
  65. Serginho (Criciúma)
  66. Souza (Portuguesa)
  67. Thiago Ribeiro (Santos)
  68. Tinga (Cruzeiro)
  69. Titi (Bahia)
  70. Valdívia (Palmeiras)
  71. Valdomiro (Portuguesa)
  72. Victor (Atlético-MG)
  73. Wendel (Vasco)
  74. William (Ponte Preta)
  75. Zé Roberto (Grêmio)
O manifesto dos jogadores recebeu apoio das Comissões Técnicas do Botafogo, Corinthians e Cruzeiro através de seus técnicos que se manifestaram publicamente.

PS: Quase trinta por cento dos jogadores - vinte e sete - que assinaram o Manifesto jogam ou jogaram no Cruzeiro. São eles: Wendel, Tinga, Thiago Ribeiro, Souza, Marcel, Maldonado, Luís Alberto, Lauro, Kleber Gladiador, Júlio Baptista, Jefferson, Fabrício, Fábio, Edu Dracena, Dida, Deivid, Dedé, Cris, Ceará e Alex.

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

ELES SABIAM




Durante todo o tempo em que os 12 uniformizados corintianos estiveram presos na Bolívia sentia um certo constrangimento com a indignação em torno da falta de legalidade das detenções.
Mas achava, como sigo achando, que nada justifica quaisquer ilegalidades.
Era muito claro que os bolivianos não sabiam por que mantinham, acima dos limites regulamentares, aquelas pessoas encarceradas.
Hoje, depois que alguns deles se envolveram na selvageria que se viu no Mané Garrincha, com sérios prejuízos para o clube, e mais um trocou tiros com a polícia na Bahia, fica ainda mais reforçada a ideia de que os bolivianos podiam não saber por que os prenderam, mas eles sabiam por que estavam presos.
E como!
(Transcrito do Blog do Juca Kfouri - 23-09-2013 10:06)

domingo, 22 de setembro de 2013

O FIM DO BARCELONA

Assisti, ontem, pela televisão, Barcelona 4 a 0 no Rayo Valecano.
O Barcelona começou jogando com todos os seus grandes craques, menos Andrés Iniesta que só entrou no meio do segundo tempo.
Mas o jogo dos catalães foi uma decepção.
Decepcionantes 4 a 0.
O time não é nem sombra daquele que encantou o mundo quando foi dirigido por Guardiola.
Tornou-se, sob o comando do argentino Tata Martino, um time comum.
Que erra muitos passes.
Faz ligação direta.
Comete mais faltas.
Abusa de carrinhos. 
Não marca a saída de bola do adversário.
E passou a depender apenas da individualidade dos seus grandes craques, Messi em particular.
Continua com sua crônica deficiência defensiva e desfigurou sua capacidade de dominar o jogo.
Com isso o Rayo Valecano teve mais posse de bola.
Cinquenta e um por cento.
Marca histórica.
Inacreditável.
Depois de 5 anos, um time teve posse de bola maior que os grenás da Catalunha.
O argentino Tata Martino, o mesmo que dirigia o Newell's Old Boys vencido pelo Galo na Libertadores, é o responsável pelo desmantelamento de um sistema de jogo de deslumbrou e surpreendeu o mundo.
Muitos achavam chato ver o antigo Barcelona jogar.
Eu adorava.
Posso dizer que com o antigo Barça vi os melhores jogos que um equipe de futebol pode proporcionar.
Os melhores de todos os tempos.
Ontem o Barcelona, aquele Barcelona... acabou.

CRUZEIRO ABRE 8 DE VANTAGEM SOBRE O BOTAFOGO

O Cruzeiro ampliou sua vantagem na liderança do Brasileirão.
Empatou com o Corínthians no Pacaembu ao mesmo tempo em que o Botafogo perdia de 2 a 1 para o Bahia no Maracanã.
Agora está com 8 pontos à frente do alvinegro, segundo colocado.
Poderia ter aberto 10 pontos se o seu técnico não recuado o time no segundo tempo.
No primeiro tempo os azuis jogaram muito bem.
Criaram 5 chances claras de gol contra nenhuma do Timão.
O apito ladrão funcionou mais uma vez e um pênalti claro de Gil em Borges não foi marcado.
O patada do corintiano Gil na barriga de Borges aconteceu na frente do juíz e do auxiliar.
Não marcaram porque se tratava do Corínthians é sempre beneficiado.
Ainda mais agora que o seu ex-presidente está botando pressão para assumir poder na CBF - a Casa Bandida do Futebol. 
No segundo tempo houve um apagão, embora a melhor chance de gol tenha sido cruzeirense, nos pés do  veterano Júlio Batista.
O Corínthians foi mais à frente ou o Cruzeiro recuou?
O Cruzeiro recuou e ficou confuso, jogando atrás, coisa que não combina com as características dos seus jogadores.
E Marcelo Oliveira tirou Borges para entrar com Júlio Batista. 
Tudo bem, jogaria sem centroavante fixo. 
Minutos depois veio a surpresa.
O técnico se arrependeu e voltou com um centroavante fixo - entrou com o Anselmo Ramon no lugar de Goulart.
Sua insegurança passou para o time.
Sem contar que Goulart, taticamente, era o jogador mais importante do time. 
Sua saída foi desastrosa.
Quem deveria sair era o Éverton Ribeiro que, de modo geral, cai muito de produção no segundo tempo.
Perde vigor.
Alguns comentaristas o recomendam à Felipão, mas Éverton não tem qualidades para ser selecionado. 
Pelo menos, ainda não.
Ele tem excelentes lampejos e contínua dispersão. 
Além de perder competitividade no transcorrer do jogo.
Por fim, Marcelo trocou seis por meia dúzia ao substituir Wiliam por Dagoberto.
Marcelo não substitui bem durante o jogo.
Esta é uma deficiência dele.
Volta e meia comete barbaridades nas substituições como foi contra o Grêmio na derrota por 3 a 1 e contra o Flamengo na desclassificação da Copa do Brasil.
Hoje, ele colocou o time sob risco de derrota, deixando-o confuso.
Mesmo sendo dominados no segundo tempo, mesmo confusos, os azuis não mereciam a derrota, pois tiveram inúmeras e claras chances de gol.
Além de mais um pênalti surrupiado pelo apito ladrão. 
Agora tem uma semana de folga, enquanto Botafogo e outros vão brigar na Copa do Brasil.
Será uma vantagem descansar para manter a ponta e conquistar o título.

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

OS BABACAS DA TORCIDA ORGANIZADA (?)

Três rodadas atrás, no Mineirão, no duríssimo jogo do Cruzeiro contra o Atlético Paranaense aconteceram coisas estranhas na torcida azul.
Uma de suas torcidas organizadas (?), a Máfia Azul - que como o nome indica tem mais afinidades com o crime do que que com o futebol - acolheu torcedores da torcida organizada Fanáticos, do time paranaense.
No meio da Máfia - bando de uns 300 integrantes -  uma enorme bandeira rubronegra da Fanáticos começou a ser agitada.
Existem parcerias entre estes bandos.
É possível que a Galoucura do Atlético Mineiro seja ligada à torcida do Coritiba.
Pois bem, a Fanáticos e a Máfia são parceiras.
Cúmplices, melhor dizendo. 
E lá estava a bandeira rubronegra no meio da torcida azul.
Isto revoltou os demais torcedores.
O estádio inteiro vaiou.
Chamou-os de baba-ovos.
Ali estava sendo celebrada não a atuação do Cruzeiro.
Não as jogadas do time.
Não uma recepção de torcedores a torcedores rivais, o que seria bonito.
Estava sendo celebrada a cumplicidade de babacas.
Dos que se acumpliciam para cometer barbaridades nas arquibancadas, nas proximidades do estádio, na rua, nas estradas.
Vaiada por todos os demais torcedores, a Máfia gritava ameaças e fazia gestos obscenos para os torcedores azuis.
Desafiavam.
Ameaçavam.
Foram calados pelas vaias de todo o estádio.
Ontem, apedrejaram o ônibus do Botafogo.
Fotos do ônibus dos cariocas com os vidros quebrados foram exibidas na TV e nas redes sociais.
O Cruzeiro pode perder mando de campo por causa dessa cambada de babacas mafiosos.
Espero que o presidente Gilvan tire deles toda e qualquer ajuda.
Se eles viajarem para acompanhar o time que a viagem seja paga por eles. 
Se forem ao estádio, que paguem seus ingressos.
Como todo torcedor de verdade.
A diretoria não pode financiar esta corja.
Eles não fazem nenhum bem ao time.
Nem ao clube.
E estão contra a real torcida azul.
Que não gosta deles.

CRUZEIRO ABRIU 7 DE VANTAGEM: PINTOU O SETE NO MINEIRÃO

Em que pese o acúmulo de passes errados;
Os chutões apavorados de Egídio e Bruno Rodrigo;
A confusão que se estabelece na defesa quando o adversário começa a trocar passes com mais rapidez no ataque;
A irritante demora de Fábio para repor a bola em jogo - faz isso com tanta frequência que já não se lembra como armar o contra-ataque a partir da saída de bola...
Em que pesem todos esses graves defeitos, os azuis têm qualidades.
A transição da defesa para o ataque, quando não tropeça nos erros de passe é muito rápida e desorienta os adversários.
A bola parada é muito forte.
Goulart, Dedé, Nilton e Bruno são ótimos cabeceadores.
Aterrorizam defensores e técnicos.
Assim, os adversários evitam as faltas laterais temendo as consequências.
E isto favorece a transição rápida.
Outra boa qualidade é que todos os jogadores de linha fazem gols.
Houve um tempo em que os meio campistas, defensores e laterais do Cruzeiro não marcavam gols.
Tempo de Paraná, Fabrício, Henrique.
Bastava marcar os atacantes - Walysson e Tiago Ribeiro - e se despreocupar.
Hoje, a artilharia está dividida por todo o time.
Não basta marcar Borges e Wiliam.
Ainda tem Goulart, Éverton Ribeiro, Lucas Silva, Mike, Egídio, Dedé, Bruno Rodrigo, Dagoberto, Júlio Batista.
Este é o diferencial maior do time: não depende de um único matador como o Fluminense depende de Fred.
Quando o time aprender a marcar melhor e se apavorar menos quando for atacado vai se tornar mais poderoso e confiável.
O pênalti de Bruno, chutando a perna do adversário dentro da grande área, foi prova do apavoramento.
Já a atuação impecável de Dedé foi prova de que o time está melhorando o sistema defensivo.
Ceará também deu mais serenidade ao setor (Mike é o futuro, mas não preenche o presente como devia).
Como um todo, e mais lentamente do que o esperado, o time tem evoluído.
Marcelo Oliveira treinou o time sem centroavante de referência.
A entrada de Júlio Batista no lugar de Borges criou um outro sistema ofensivo.
Mais móvel e imprevisível.
A zaga alvinegra confundiu-se sem ter a quem marcar e cedeu mais dois gols.
E os azuis, como de outras vezes - principalmente no jogo contra o Flamengo - não caíram na defesa para garantir placar quando venciam por 1 a 0.
Vencer por 3 a 0 o decantado Botafogo foi justo.
Muitos comentaristas apostaram claramente no alvinegro.
Quebraram a cara.
Pensar que depois desta vitória Corínthians e Internacional serão fáceis é tolice.
Serão mais difíceis ainda.
Um vitória de 3 a 0 sobre o vice líder aguça a atenção dos adversários.
Será preciso acrescentar algo às estratégias de jogo que todos estão estudando.
PS1: A arbitragem, pela primeira vez, não prejudicou o time. Alguns comentaristas disseram que Éverton não sofreu o pênalti convertido por Júlio Batista. Sofreu, sim. Foi falta muito evidente para evitar a meia lua.
PS2: O chicote chileno de Nilton tornou o primeiro gol azul ímpar. Quem, com menos de 40 anos, já viu um gol como aquele?

ACABOU O TEMPO DOS CORONÉIS NO ESPORTE BRASILEIRO

Acabou o tempo dos coronéis e das capitanias hereditárias no esporte brasileiro. A revolução passou pela Câmara dos Deputados e pelo Senado. Espera pela garantida assinatura de Dilma…


"Na minha opinião, aquilo que é bom deve continuar. Entre fazer uma experiência e ficar com aquele que comprovou que é bom... Eu fico com quem é bom."
Esta é a opinião assumida de José Maria Marin.
Ele a repetiu várias vezes para a imprensa e para o ministro Aldo Rebelo.
E aos representantes da CBF em Brasília.
Deputados e senadores que formam a bancada da Bola até que tentaram.
Mas não conseguiram impedir a aprovação da mudança nas entidades esportivas do país.
O projeto de lei 620 atropelou ditaduras, capitanias hereditárias.
Será uma emenda que muda a lei Pelé.
A ONG Atletas pelo Brasil foi quem trabalhou por esta revolução.
Houve uma união de nomes consagrados para mudar a legislação.
Ana Moser, Raí, Gustavo Borges... Carmen de Oliveira, Hortência, Ida e Ana Mota entre outros.
O trabalho junto aos políticos foi perfeito.
O Senado repetiu o que a Câmara já havia feito.
Aprovou ontem de forma absoluta uma revolução.
E que vai além do continuísmo.
As entidades esportivas que recebem auxílio público terão de se adequar.
Seus dirigentes só poderão ter mandatos de no máximo quatro anos.
Com direito a uma reeleição.
E mais, acabou o nepotismo.
São inelegíveis o cônjuge e os parentes até o segundo grau dos dirigentes.
Acabou a festa.
A CBF tentou escapar deste enquadramento.
Mas não houve como.
A entidade não recebe dinheiro público.
Mas tem privilégios, isenções fiscais que a enquadram no projeto de lei.
A presidente Dilma Rousseff já antecipou que vai sancionar o projeto.
O projeto foi aprovado como medida provisória pelos senadores.
Depois que Dilma o sancionar, entrará em vigor depois de seis semanas.
Vale alguns exemplos da situação atual do esporte no País.
Coaracy Nunes é presidente da CBDA (Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos).
Há nada menos do que 25 anos.
Foi reeleito para mais um período de quatro anos.
Poderá completar 29 anos.
Roberto Gesta de Mello ficou 25 anos comandando a CBAt, de atletismo.
Saiu o ano passado por que quis.
Carlos Arthur Nuzman ficou 20 anos na CBV.
Deixou o comando do vôlei do país e assumiu o Comitê Olímpico Brasileiro.
Em 1995.
No ano passado foi candidato único a mais uma reeleição.
Foi confirmado e ficará 21 anos no cargo.
João Havelange comandou o futebol brasileiro por 22 anos.
Ricardo Teixeira ficou 23 anos na CBF.
Esse continuísmo vai finalmente acabar.
As federações estaduais de futebol também se submeterão às novas regras.
Além do fim do continuísmo e do nepotismo, há outra alteração.
As entidades terão de garantir transparência em suas administrações.
E nos contratos que assinarem.
Há outras mudanças que estão sendo articuladas.
Como as que cuidam das eleições viciadas em muitas federações.
Os atletas deverão ter direito a votos.
E também participação nas diretorias eleitas.
Os lucros dessas entidades esportivas desse ser aplicados no esporte.
Os velhos dirigentes brasileiros estão desesperados.
Vão parar de tratar as federações como entidades privadas.
Não se prepararam para esse banho de democracia e modernidade.
Não haverá outra saída a não ser se adequar.
A presidente Dilma deverá sancionar a lei nas próximas semanas.
Está certo o seu apoio nesta revolução.
A farra vai acabar.
Nem parece verdade.
Nem parece o Brasil...

terça-feira, 17 de setembro de 2013

GRANDES TIMES BRASILEIROS SÃO VULNERÁVEIS

Os grandes times europeus estrearam na UCL.
Os grandes times europeus ganharam e golearam times menos fortes em sua estréia, mesmo jogando fora de casa.
O Real de Madri foi à Turquia e goleou o Galatasaray por 6 a 1.
Cristiano Ronaldo, o mito português, marcou 3 gols nesta vitória.
O Bayer de Munique recebeu em sua casa os russos do CSKA Moscou, o time do Vitinho e fez fáceis 3 a 0.
O PSG foi à Grécia e marcou 4 a 1 no Olympiacos.
Três gols foram de brasileiros - um de Marquinhos e 2 de Tiago Mota.
O Manchester, estreando na UCL sem o seu técnico histórico Alex Gerguson, venceu o Bayer Leverkusen por 4 a 2.
E o Shaktar, o time mais brasileiro da competição, foi à Espanha e venceu a Real Sociedad por 2 a 0.
O Manchester City meteu 3 a 0 no Vitoria Plsen e até o grande Benfica que não anda bem das pernas fez 2 a 0 no Anderlech.
Ou seja, os grandes times estrearam e venceram.
Dentro e fora de casa.
Só o Juventus de Turim, a grande campeã italiana, não venceu.
Empatou de 1 a 1 com o Copanhague em Copenhague.
Na Europa a diferença entre os grandes é assim tão espantosa? 
Tão espantosa que, mesmo jogando fora de casa não dão chance aos menores?
No Brasil, as zebras ou vitórias de times pequenos contra os grandes acontece com muita frequência.
O mesmo quando se trata da Libertadores, quando times de pouca expressão vencem times gigantes.
Por que isso acontece?
Na Europa o fator campo conta menos do que na América do Sul?
Grandes times brasileiros, com elencos superiores e folha de pagamento infinitamente maior, são batidos por times pequenos de outros países.
Tolima, Libertad, Tigre, Caracas, Emelec... o favoritismo dos grandes times brasileiros quase nunca se confirma no confrontos com eles.
E com muitos outros.
Não há vitórias folgadas.
Eles chegam ao Brasil e jogam de igual para igual com os nossos grandes times.
Conseguem resultados expressivos.
Certo que podemos subestimar - como é feitio dos brasileiros e da mídia esportiva brasileira - o desenvolvimento do futebol nos países vizinhos.
Tem isso, sim.
Mas se fizermos uma avaliação pelas folhas de pagamento, o futebol brasileiro é infinitamente mais rico do que todos os outros.
Mas dentro de campo a diferença não é evidente.
Embora os times brasileiros tenham ganho as últimas Libertadores.
Como o Atlético ganhou, embora pudesse também ter perdido.
O Galo não mostrou superioridade evidente contra um time cuja folha de pagamento é menor que o salário de Ronaldinho Gaúcho.
Um time mediano europeu - relativamente semelhante ao paraguaio que enfrentou o Galo - não faz frente a um gigante.
Como o Galatasaray não fez frente ao Real.
No Campeonato Brasileiro é a mesma coisa.
Times pequenos derrotam os gigantes com frequência.
Isto não acontece na Inglaterra, na Alemanha, na Itália, na Espanha.
Por que os gigantes brasileiros são mais vulneráveis?
Mesmo os gigantes brasileiros em grande fase, longe das crises, não impõem favoritismo.
Será por causa dos campos que se transformam nos chamados alçapões?
Pode ser uma parte da explicação.
Mas São Paulo e Grêmio andaram por baixo de pequenos times que os derrotaram em suas modernas arenas - embora o Morumbi não seja uma arena moderna.
Alguma explicação haverá.
Tostão, em sua coluna, tem se perguntado algumas vezes sobre isso.
Mas não apontou, até agora, nenhuma resposta.

SHEILA: O PROTESTO DA CAMPEÃ


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As jogadoras da seleção de volei da CBV, campeãs olímpicas e mundiais e de todos os títulos possíveis no segundo esporte mais popular do Brasil, viajaram para Lima, no Peru, na classe econômica.
Bom, qual o problema?
O problema é que são atletas altas, de pernas longas.
Depois de 6 ou 7 horas de viagem chegam esbodegadas.
Já os cartolas - de todas as federações e confederações - viajam de primeira classe.
Sheilla - bicampeã olímpica - publicou a foto dela na viagem. Apertada, joelhos espremidos contra o assento da frente, sentada ao lado da outra espremida, a Fabiana.
São mulheres com mais de 1,90 de altura.
Experimenta viajar 6 ou 7 horas espremido na poltrona como elas viajaram.
É tortura.
Segundo o Juca Kfouri, após a publicação da foto, a cartolagem da CBF ficou puta nas calças, magoou.
"Roupa suja se lava em casa", disseram.
E Juca lembra que o Banco do Brasil é patrocinador da seleção feminina.
Certo que os dirigentes do Banco do Brasil não devem ter apreciado o maltrato às atletas que levam no peito a sua marca pelo mundo.

sábado, 14 de setembro de 2013

TORCIDA DO LÍDER CANTA: "...A CBF ESTÁ ROUBANDO DO CRUZEIRO"

Cruzeiro colocou, até amanhã, 7 pontos à frente do segundo colocado, o Botafogo.
Venceu o Atlético Paranaense por 1 a 0 no Mineirão, diante de 31 mil espectadores.
Arbitragem lamentável.
Raphael Clauss e seus cúmplices, em especial a bandeirinha Katiúscia Mendonça prejudicaram os azuis durante todo o tempo.
Era perceptível a tendência do árbitro de inverter faltas contra o time das cinco estrelas.
De deixar de marcar faltas contra o CAP.
Deixou passar, através de um mísero cartão amarelo, a entrada de um paranaense no meio do Ricardo Goulart - coisa para expulsão imediata.
Anulou um gol de Ricardo Goulart - bonito gol com cavadinha à Messi - em "erro" grosseiro.
Seria o segundo gol dos azuis.
Só mal intencionados podem argumentar a favor da marcação do senhor Clauss.
Ricardo Goulart estava a 3 ou 4 metros atrás do último zagueiro.
Aliás, haviam 3 zagueiros rubronegros dando condições à ele.
A torcida cantou todo o tempo que "a CBF está roubando do Cruzeiro".
Concordo.
Fora a operação de hoje, que se soma à que classificou o Flamengo na Copa do Brasil e à que ajudou o Fla semana passada  - só para citar os últimos jogos - venceu quem mais procurou vencer.
O Cruzeiro tentou o gol 18 vezes contra 11 do Atlético.
Teve 10 contra 1 chances claras de gol.
Hoje Dedé foi muito bem.
Tocou todas a bolas pelo alto, não perdeu uma sequer.
Ricardo Goulart vai se firmando cada vez mais como titular, empurrando Júlio Batista para brigar por uma vaga titular com Borges.
Ricardo é um jogador tático e agudo.
Se ele marcasse todos os gols que perde seria um artilheiro extraordinário.
Hoje teve seu gol legítimo anulado e mandou uma bola na trave.
Fábio precisa aprender a repor a bola em jogo com rapidez.
Mike é bom jogador, mas não pode ser titular ainda, embora já tenha sido falado para seleção.
Menos.
Perde bolas infantis, expõe o time ao contra ataque, precisa marcar com mais rigor.
Éverton Ribeiro alterna jogadas de craque com alguns erros de principiante.
Tais erros precisam ser corrigidos.
Egídio caiu de produção.
Sua melhor fase se deu quando Luan jogava na esquerda.
Com a vitória o Cruzeiro põe pressão em cima de Botafogo e Grêmio que jogam amanhã.
O Grêmio em casa contra o Galo e o Botafogo na Vila Belmiro contra o Santos.
Os jogos são cada vez mais decisivos.
Os azuis podem iniciar a semana com 7 pontos de vantagem sobre o segundo colocado.
É muita coisa.
PS: A portuguesa foi operada de novo no Maracanã. O juiz beneficiou o Fluminense. Deixou de dar um pênalti de Edinho a favor da Lusa e marcou um pênalti inexistente para o Flu. Desconfio que resultados estejam sendo "feitos" neste Brasileirão.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

LADROAGEM NAS ARBITRAGENS DO CAMPEONATO BRASILEIRO

O jornalista da ESPN, Flávio Gomes, torcedor da Portuguesa paulista, ficou indignado com a "operação" do juíz baiano Jailton Macedo Freitas no lombo da Lusa, inventando um pênalty a favor do Grêmio. 
Pênalte pra lá de inexistente, mandrake mesmo.
Com isso, foram beneficiados, de alguma forma, os times baianos que estão um pouco acima de Portuguesa na classificação, como disse o técnico Guto Ferreira.
Juca Kfouri, no seu blog, diz que não.
Que a Portuguesa fora, antes, beneficiada por um gol do atacante Kleber do Grêmio, irregularmente anulado.
Conversa de Poliana do Juca.
Quem anulou o gol foi o bandeirinha, não o juiz, e o Kleber estava impedido mesmo. (Juca até hoje defende que o Cruzeiro não foi "operado" naquele jogo em que o Corínthians foi campeão com um pênalte mandrake inventado sobre o Ronalducho.) 
Pois bem, voltando... o Flávio Gomes, indignado, escreveu umas porcarias no Twitter. 
"O Grêmio é um time filho da ***. Ridículo. [...] Juiz vagabundo, timinho escroto desde 1903. São muito machos no Sul. Mas adoram dar a ***". 
Transcrevi o desabafo do comentarista partir do site da UOL, não o vi no Twitter, de modo que não sei se ele usou os asteriscos ou se escreveu as palavras tal e qual.
Foi ofensa.
Ofendeu e foi demitido pela ESPN.
Por que xingar a torcida do Grêmio se quem fez a operação foi o juíz do jogo?
Com a demissão pagou uma parte do preço.
Se processado por quem se sentiu ofendido, poderá pagar outra parte.
Mas quero falar de outra coisa.
A mídia esportiva brasileira critica arbitragens, mas defende ruidosamente a honestidade dos árbitros.
"Eles erram como erram os jogadores, não se pode dizer que são desonestos".
É um discurso uniforme, da Globo à ESPN passando por Bandeirantes e outras, por emissoras de rádio, revistas e jornais.
Como não se dão ao trabalho de investigar, defendem a lisura de arbitragens suspeitíssimas com base no princípio de que não se pode acusar sem apresentar provas.
Pois bem, no mesmo episódio das merdas que o Flávio Gomes falou, um outro jornalista, colega dele na ESPN Brasil, Arnaldo Ribeiro, criticando a marcação do tal pênalte mandrake, levantou a lebre da desonestidade e twittou:  "Por favor. Monitorem ligações de Fabio Koff e cia para comissão de arbitragem e CBF nos ultimos dias. #vergonha", escreveu.
Ah, então o discurso uniforme que sai na mídia é um, mas há outro, interno, que fica entalado na goela de alguns jornalistas.
Então não sou somente eu quem suspeita de ladroagens, desonestidades.
Não sou só eu nem o Léo, nem o Daniel, nem Corinto, nem o Pedro, nem a Fernanda, nem os torcedores de todos os times.
Um jornalista da poderosa ESPN suspeita.
Manda monitorar telefonemas.
Por que ele não monitora, eu não sei.
Devia.
Posso inferir, a partir do que disse o Arnaldo Ribeiro, que muitos e muitos outros jornalistas têm a mesma suspeita.
Alexandre Kalil falou alto numa recente entrevista - ele sempre fala alto - que sua principal coloboração para o título da Libertadores, foi cuidar para que o Galo não fosse roubado.
Ôpa!
Como é que se cuida para não ser roubado?
Há um jeito e o Kalil sabe.
E se há um jeito, há ladroagem.
Mas a mídia não investiga.
Nem o MP.
Nos jogos contra o Flamengo o Cruzeiro foi prejudicado.
Pênalti claro não marcado sobre o Ricardo Goulart no último jogo... outro claro sobre o Éverton, não marcado no primeiro jogo da Copa do Brasil, no Mineirão.
Naquele mesmo jogo um rubronegro quebrou o Nilton, por trás, na maldade, e só tomou amarelo.
Tirou o volante do segundo jogo no Maracanã.
Pisar no tendão de Aquiles de um adversário quando ele está na corrida é "entrar pra quebrar", "pra tirar do jogo", e foi o que o flamenguista fez.
Jogada pra cartão vermelho e suspensão por muitos jogos.
O Flamengo classificou-se na Copa do Brasil no "apito amigo" como se diz em futebolês. (E também porque o Marcelo Oliveira pôs o time jogando atrás, covardemente.)
Por que Corínthians e Flamengo são os mais beneficiados pela arbitragem?
Eu penso que é ladroagem.
E ladroagem que não envolve só os árbitros, mas as federações e os clubes. 
Talvez por isso, por envolver clubes, Flávio tenha chamado o Grêmio de "time filho da *** timinho escroto...".
E o Arnaldo Ribeiro diz pra monitorar ligações do presidente gremista para a comissão de arbitragens da CBF.
Fica a suspeita de que o presidente gremista rompeu algum secreto acordo de obscuridades. 
E fica a clara certeza de que os dois conhecem da sujeira que falam.
Provar não posso.
Mas vejo as barbaridades acontecendo com regularidade espantosa, própria do ambientes onde não se teme represália.
E por que a imprensa brasileira não investiga isso?
Sei lá.
Mas suspeito que muitos, dentro dela, saibam.