quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

TREINADORES BARRIGUDOS E RECLAMÕES

Gilvan e Marcelo Oliveira se enganam e enganam.
Dizem para o torcedor que o time atual poderá fazer uma boa Libertadores.
Que entram para vencer a  Copa.
Não é verdade.
O time do Cruzeiro é frágil.
Qualquer um que avaliar sem a cegueira da paixão vê que o time não tem capacidade para chegar ao título.
É possível que passe da fase de grupos.
Não é garantido, mas é possível.
Afora Fábio, Mayke e Arraskaeta, que são bons sem serem ótimos, os demais jogadores são apenas medianos.
Não se ganha títulos com um time mediano.
No campeonato mineiro - competição fraca - o time não se destaca.
Empatou um jogo que merecia perder.
Venceu o Democrata de Valadares contando com a sorte.
Todos os demais jogos foram mal jogados.
Feios.
Atuações deprimentes até.
Um time que não tem um modo de jogar, um estilo,  uma definição.
Jogam o que der.
Jogam como na antiga várzea onde um técnico entregava as camisas aos seus preferidos sem um só treino.
Marcelo Oliveira parece um bom algodão entre cristais.
Ajeita para que não aconteçam brigas ou reclamações.
Vai distribuindo chances.
Um bom entregador de camisas que não briga com ninguém.
Diz para que façam o que sabem fazer.
Mas o seu plano de jogo é de uma pobreza enorme.
É mais um daqueles senhores brasileiros barrigudos que ficam na beira no gramado mascando chicletes e reclamando com os juízes.
Dando instruções aos jogadores como "Vai, vai, vai", "volta, volta, volta".
Em geral ex-jogadores, alguns de bom nível, agora obesos.
A obesidade é marca do descuido que têm com os próprios corpos.
Se não têm cuidado com o próprio corpo, que cuidado terão com a preparação intelectual.
Como podem cobrar preparo físico e mental dos jogadores se são exemplos vivos de descuido nesses cuidados?
Por isso nenhum deles têm mercado no maior centro de futebol do mundo, a Europa.
Você não vê senhores barrigudos berrando na beira dos campos europeus.
Nossos técnicos são bastante responsáveis pela fragilidade dos times brasileiros.
Junto com os dirigentes, claro.
E com boa parte dos jornalistas esportivos.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

PALMEIRAS DÁ CHAPÉU NO CRUZEIRO

Depois dos vários chapéus que levou, sendo dois do Galo, o Gilvan levou outro do Alexandre Matos, seu ex-auxiliar agora no Palmeiras: perdeu o Clayton Xavier.
Que, diga-se de passagem, não é lá grande coisa.
Assim, não chores por Clayton, Gilvan.
Ele não substituiria Éverton Ribeiro à altura.
O que incomoda o torcedor azul não é a perda do Clayton, é a atuação amadora, medrosa dos dirigentes e do técnico.
Marcelo Oliveira, por exemplo, acaba de sugerir a contratação de Nenê, ex-Santos, jogador que nunca se firmou no Brasil, jogou mediano na Europa, França, onde não tem mais mercado e nunca fez nada relevante.
Agora, com 32 anos, caminhando para o fim da carreira, desperta atenção de Marcelo Oliveira.
Será outro Júlio Baptista, só que magrelinho.
Ah... paradinha para um registro rápido... o Cruzeiro acaba de dar um bico na própria canela: acertou com o veterano Paulo André, ex-Coringão, gente fina, faz parte do Bom Senso, mas... bem ruinzinho.
Poderia ter ido atrás de Balanta, um colombiano que joga muito, zagueirão completo, atualmente no River Plate.
Ou de  Jonatan Maidana, zagueiro de 29 anos do Boca.
Mas a timidez ou a ignorância gerencial não deixou.
Quando abriu mão de Nilton, seu melhor volante, poderia buscar o argentino Fernando Gago, mas preferiu os absurdos nove volantes ruins que recheiam o time.
Nos nove estou incluindo o folclórico Willians, rejeitado pelo Internacional.
Rejeitado pelo Flamengo.
Willians vai ganhar bola de ouro quando acertar um passe.
Se procurasse com critério um bom atacante (credo em cruz pra Damião que completará 4 jogos e nenhum gol) poderia buscar o Teo Gutiérrez do River Plate.
Aí seria outra conversa.
O colombiano Teo é goleador, foi eleito melhor jogador sul americano em 2014.
Até hoje fez 160 jogos, 70 gols e 15 assistências.
E para substituir o Éverton Ribeiro?
O Cruzeiro não tem ninguém para substituí-lo e não pensou nisso antes de fechar a venda.
Irresponsabilidade? 
Sim, mas irresponsabilidade é coisa comum no futebol.
Agora é tratar de conseguir um articulador como Éverton.
Alex Teixeira, 29 anos, do Shaktar seria ótimo.
Mas Nenê?
É o fim da estrada.
Seguindo em frente é o despenhadeiro.

TORCIDA ÚNICA

Há um clamor de muitos jornalistas esportivos - principalmente dos velhos - contra a torcida única nos estádios em dias de clássicos.
Um clamor que exala a amantes abandonados.
Mas ficam só nessa superfície de garotas choronas.
Se houvessem jornalistas investigativos e jornais sérios (TVs também) saberíamos quanto os clubes pagam à organizadas, quem autoriza os pagamentos, de que conta sai o dinheiro, etc.
Nossa imprensa esportiva é muito tilelê, muito anos sessenta.
O Oswaldo Oliveira, técnico do Parmera, também rasgou as entranhas numa entrevista: "Isto amputa o futebol". 
Oswaldo é tilelê, tem espírito saudosista.
Saudosismo é a doença da saudade.
Pode-se ter uma saudade sadia, lembrar das disputas semi-amadoras dos anos 1960 e 1970, coisa de meio século atrás, contar os casos daquele tempo, dar boas risadas.
Mas saudosismo, não.
Frequentei inúmeros Galo e Cruzeiro com as duas torcidas no Mineirão, meio a meio.
Era um incômodo
Um frescura gritada, berrada, esbravejada.
Não era alegria, era histeria.
Não via graça nenhuma naquilo.
Histeria apenas.
Sou a favor de torcida única, mesmo quando não se trata de clássicos.
Torcida única em todos os jogos do campeonato brasileiro e Copa do Brasil.
Um time tem seus sócios-torcedores e precisa destinar lugares a eles e não a torcedores adversários.
Por que dar 10% de lugares ao rival?
Além dos 10%, tem que deixar milhares de lugares vagos para separar torcida visitante da torcida local.
O time visitante deve é sofrer pressão inteira, toda torcida contra, não deve ter refresco.
Quando o mando se inverter, seus torcedores darão o troco.
Pra que serve mando de campo se a torcida for dividida?
Pra nada.
Jornalistas discutem, conjeturam e lamentam que não pode haver duas torcidas por causa da violência e que o poder público não dá conta de manter a ordem.
Não dá mesmo.
Não mantém ordem nem nas penitenciárias, nem nas escolas, nem nos bancos (qual diferença entre banqueiro e assaltante?) nem nos botecos, vai manter nos estádios?
Não é essa a discussão.
O que impede duas torcidas é que o futebol não é mais amador, que virou negócio, atendimento ao seu cliente que é o torcedor.
Um time com seu próprio estádio jamais cederá espaços ao adversário e deixará de atender seu sócio torcedor.
O clube quer comercializar todos os lugares disponíveis.
E violência vai acontecer entre os torcedores criminosos organizados fora do estádio. 
Vão marcar suas brigas de qualquer modo.
E a maioria dos clubes vai continuar financiando os bandos, etc. etc.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

JOGADOR PIEGAS, LUTADOR DOPADO...

As grandes emissoras de TV na área esportiva (ESPN, GLOBO/SPORTV, FOX) e outras menos cotadas mostraram um vídeo do vestiário do Palmeiras antes da estréia do time no campeonato paulista.
O vídeo foi mostrado a dar enjôo.
Nele, o jogador Zé Roberto faz um discurso para estimular os companheiros à vitória, a escrever os nomes na história do clube, etc.
O discurso é de um pieguice de dar vergonha a quem assiste.
A chamada vergonha alheia.
E Zé Roberto não é jovem, tem quarenta anos, talvez o jogador de linha mais velho atuando no Brasil.
O discurso é uma salada de lugares comuns encontrados em livros de auto ajuda.
Uma mistura de tolices heroicas acompanhadas de algum gestual como abraçar, bater no peito da pessoa ao lado, depois dar gritos, etc.
Muitos jornalistas (?) esportivos ficaram emocionados vendo aquela baboseira.
O vídeo foi produzido pelo Setor de Marketing do Palmeiras e divulgado após a vitória na estreia contra o Audax. 
Não divulgariam se o time tivesse perdido o jogo.
Essas tolices motivacionais são boas apenas quando o time ganha. 
Ou alguém pensa que não teve blá blá blá motivacional no vestiário do Audax?
Ou no vestiário do Brasil antes do 7 a 1?
Bom, chega.
Vamos falar de coisa pior.
O lutador Anderson Silva testou positivo para um anabolizante em sua volta ao ringue depois de fraturar a canela.
Anderson Silva lutou dopado.
Não que isto surpreenda, pois a impressão que tenho quando vejo os lutadores é de que todos estão anabolizados.
Lutadores químicos.
É quase certo que as emissoras que transmitem as lutas entre dopados ficarão na moita por um tempo.
Anderson era considerado um exemplo, uma estrela, um não sei o quê do mundo das celebridades.
Tinha patrocínios, paparico das mídias e toda sorte de nojeiras que são feitas para vender audiência.
Agora ficará sozinho.
Outro dopado surgirá e se transformará em modelo até que tropece nos exames antidopping.
MMA e todas essas modalidades não têm salvação.




CRUZEIRO COMPRA WILLIANS, GALO COMPRA CARDENAS

Os jogadores adquiridos pelos dois times grandes de Minas mostram bem a diferença de mentalidade e de visão.
O Cruzeiro adquiriu Willians, afastado dos planos do Inter que pra lá levou o Nilton.
O Atlético adquiriu o Sherman Cárdenas, grande meia atacante do Atlético Nacional de Medelin.
Os azuis desmontaram o time bicampeão e contrataram apenas um bom jogador: De Arrascaeta.
Os outros, todos os outros, apenas apostas.
Algumas já perdidas como Damião, dois laterais esquerdos e nove volantes...
Apostas que talvez ganhem alguma coisa: laterais Mena e Pará, meia atacante Joel.
O resto é aquisição da mentalidade perrela que, parece, voltou a dominar a Toca.
Já o Galo, que não desmontou o time - apenas Tardelli saiu - comprou Lucas Prato, Danilo Pires e, agora, o Sherman Cárdenas.
Prato é ótimo atacante e goleador.
Cárdenas é um baita meio campista.
Danilo Pires é uma aposta,  mas uma boa aposta.
O herdeiro de Kalil, Daniel Nepomuceno está dando um banho de bola no herdeiro dos Perrela, Gilvan.
Do mesmo modo que Levir está dando um banho em Marcelo Oliveira desde que chegou do Japão.
Melhor assim.
O atraso está perdendo.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

DAMIÃO AINDA NÃO MARCOU

Bobagem cabeluda, de Marcelo Oliveira e da diretoria azul, a contratação de Leandro Damião está rendendo os frutos esperados: salário alto e nenhum gol.
Três jogos e nenhum gol.
Ele vai demorar a marcar.
Não marca nem nos treinos.
Saíram Borges - um ano inteiro no DM - e Marcelo Moreno, muito esforço e pouco rendimento.
Chegaram Damião e Reascos.
Vamos ver se Reascos faz alguma coisa.
Duvido.
É daqueles centroavantes que marcam 1 gol a cada 3 ou 4 jogos como Damião, Anselmo Ramon, Wellington Paulista, Pimpão, Bill, André, etc.
A diretoria levou chapéu quando Lucas Prato foi para o Galo, este sim, um goleador.
E ficou com Damião.
Foi o chapéu mais feio do futebol brasileiro em 2015.
Melhor dar chances ao juvenil Hugo Ragelli, que não é lá grande coisa, mas se não for melhor que os do time principal, pior não é.
A campanha do time enfraquecido também é ruim.
Uma derrota, um empate e uma vitória.
Nenhum gol do Damião.
Agora os azuis estão para receber outra notícia cabeluda.
A contratação do rejeitado Willians.
Volante brucutu do Internacional - brucutu mesmo, daqueles que não acertam passes - que acerta mais o adversário do que a bola.
Será o nono volante do Cruzeiro para 2015.
Marcelo Oliveira, o conservador, adora volantões.
Dos nove do Cruzeiro, nenhum joga nada.
Alguém pode me explicar para que um time precisa de nove volantes?