sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

PALMEIRAS DÁ CHAPÉU NO CRUZEIRO

Depois dos vários chapéus que levou, sendo dois do Galo, o Gilvan levou outro do Alexandre Matos, seu ex-auxiliar agora no Palmeiras: perdeu o Clayton Xavier.
Que, diga-se de passagem, não é lá grande coisa.
Assim, não chores por Clayton, Gilvan.
Ele não substituiria Éverton Ribeiro à altura.
O que incomoda o torcedor azul não é a perda do Clayton, é a atuação amadora, medrosa dos dirigentes e do técnico.
Marcelo Oliveira, por exemplo, acaba de sugerir a contratação de Nenê, ex-Santos, jogador que nunca se firmou no Brasil, jogou mediano na Europa, França, onde não tem mais mercado e nunca fez nada relevante.
Agora, com 32 anos, caminhando para o fim da carreira, desperta atenção de Marcelo Oliveira.
Será outro Júlio Baptista, só que magrelinho.
Ah... paradinha para um registro rápido... o Cruzeiro acaba de dar um bico na própria canela: acertou com o veterano Paulo André, ex-Coringão, gente fina, faz parte do Bom Senso, mas... bem ruinzinho.
Poderia ter ido atrás de Balanta, um colombiano que joga muito, zagueirão completo, atualmente no River Plate.
Ou de  Jonatan Maidana, zagueiro de 29 anos do Boca.
Mas a timidez ou a ignorância gerencial não deixou.
Quando abriu mão de Nilton, seu melhor volante, poderia buscar o argentino Fernando Gago, mas preferiu os absurdos nove volantes ruins que recheiam o time.
Nos nove estou incluindo o folclórico Willians, rejeitado pelo Internacional.
Rejeitado pelo Flamengo.
Willians vai ganhar bola de ouro quando acertar um passe.
Se procurasse com critério um bom atacante (credo em cruz pra Damião que completará 4 jogos e nenhum gol) poderia buscar o Teo Gutiérrez do River Plate.
Aí seria outra conversa.
O colombiano Teo é goleador, foi eleito melhor jogador sul americano em 2014.
Até hoje fez 160 jogos, 70 gols e 15 assistências.
E para substituir o Éverton Ribeiro?
O Cruzeiro não tem ninguém para substituí-lo e não pensou nisso antes de fechar a venda.
Irresponsabilidade? 
Sim, mas irresponsabilidade é coisa comum no futebol.
Agora é tratar de conseguir um articulador como Éverton.
Alex Teixeira, 29 anos, do Shaktar seria ótimo.
Mas Nenê?
É o fim da estrada.
Seguindo em frente é o despenhadeiro.

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