O Cruzeiro tem dificuldades de "controlar o jogo" quando está ganhando.
É um time talhado para o ataque.
Se para de atacar e põe-se a manter o resultado dá com os burros n'água.
Foi o que aconteceu na derrota de 1 a 0 para Flamengo, no final do segundo tempo.
Foi também o que aconteceu no primeiro tempo contra o Vasco.
Ganhava por 3 a 1 e cedeu empate - depois fez 5 a 3, mas foi um sufoco.
O mesmo no jogo contra o Bahia, na Fonte Nova.
Fez 2 a 0 e achou que podia controlar o jogo.
Quase cedeu o empate antes de fazer 3 a 1.
Para se defender com eficácia não pode ter em campo os mesmos jogadores cujas características priorizam o ataque.
O técnico Marcelo Oliveira deveria modificar a formação do time numa ocasião dessas.
Ter as modificações treinadas.
Contra o Flamengo ele, numa tolice de envergonhar colegiais, tirou os atacantes e chamou o adversário para cima de sua defesa.
Alteração não treinada.
Improvisação de apavoramento.
O mesmo aconteceu contra o Grêmio.
Um técnico deve treinar sua equipe para jogar em desvantagem numérica.
Marcelo certamente nunca fez isso.
Quando acontece um sufoco ele se apavora.
Não sabe o que fazer.
Não soube contra o Grêmio.
Não soube contra o Flamengo.
Perdeu as duas.
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