quinta-feira, 3 de outubro de 2013

QUEM TEME A DISPARADA DO CRUZEIRO?

O Cruzeiro abriu 11 pontos sobre o Grêmio, segundo colocado.
É a maior diferença já alcançada por qualquer líder ao longo de 13 anos do campeonato de pontos corridos.
Isto, parece, incomoda muita gente para além de torcedores e adversários.
Se fosse Corínthians ou Flamengo talvez não incomodasse.
Estariam sendo exaltados e apontados como exemplos?
Talvez sim.
Mas como é o Cruzeiro, o incômodo existe.
Uma disparada dessas pode implicar, talvez, em perda de audiência.
São negócios.
Então uma coisa estranha começou a acontecer.
Observem:
A Portuguesa perdeu para o Grêmio "no apito".
Uma vergonha o que fizeram com a Lusa que não merecia perder.
Por coincidência, na rodada seguinte, o Corínthians perdeu para o Grêmio porque o juíz deixou de marcar pênalty claro a favor do Timão.
Kleber cortou uma bola levantando o braço acima da cabeça, dentro da área tricolor.
Lance claríssimo.
Em sequência, ontem, o Furacão perdeu - coincidentemente -  para o Grêmio, porque o juíz deixou de marcar pênalty contra os gaúchos.
Três rodadas.
Três vitórias do Grêmio.
Todas as vitórias com clara ajuda do "apito amigo".
Por quê?
Talvez alguém pense que auxiliando o Grêmio e esperando um recuo do Cruzeiro poderá aumentar o interesse do público no Campeonato Nacional.
Será assim que a banda toca?
Se o Grêmio tivesse empatado os três jogos que ganhou no "apito amigo", estaria 17 pontos atrás dos azuis.
E o tricolor gaúcho é o único que, com alguma ajuda externa, pode ameaçar a Raposa caso ela perca 2 ou 3 partidas.
Assim, é importante que o Cruzeiro fique esperto.
Até esta rodada não foi beneficiado em nada pelas arbitragens.
Pelo contrário.
Foi molestado por elas.
E muito.
Talvez, daqui por diante, seja mais molestado ainda.
Contra o Náutico pode começar a última tentativa.
Nem penso que haja esquema para tirar o campeonato dos azuis, mas para criar emoção e alavancar audiência.
Se os concorrentes fossem Fla ou Timão, aí sim, haveria interesse de levar um dos dois a vencer o campeonato.
Como aliás já aconteceu.
O Corínthians foi campeão em cima do Cruzeiro, com um pênalti "arranjado" de Gil sobre Ronalducho.
Lembram-se?
Como alerta, as palavras de Alexandre Kalil são exemplares: "O que fiz para ajudar o Galo a ser campeão da Libertadores, foi não deixar que o time fosse prejudicado pelas arbitragens".
Se ele diz uma coisa de tal gravidade e ninguém contesta, ninguém da imprensa investiga, o que podemos concluir?
Podemos concluir que os esquemas de apito existem.

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