terça-feira, 29 de janeiro de 2013

PALMEIRAS: UM DURO CAMINHO, MAS UM FUTURO BRILHANTE

Muito se tem falado sobre a queda do Palmeiras à segundona.
O time esfacelado depois da passagem do furação Scolari.
A falta de dinheiro.
Um técnico inexperiente na condução de times grandes.
A falta de perspectivas para a disputa da Libertadores.
Vamos lá.
O time não tem, hoje, como rivalizar-se com seus adiversários mais próximos e ricos: Santos, Corínthians e são Paulo.
No futebol, está no fundo do poço.
Chegar ao fundo do poço não é ruim.
O Verdão pode firmar os pés nesse fundo, olhar para cima e pensar como quer fazer a subida, o retorno à luz.
E, do meu ponto de vista, com as medidas tomadas pela nova diretoria, está fazendo isso.
I - No futebol, apenas um objetivo: voltar à primeira divisão.
Ninguém espera que o Palmeiras ganhe o Paulistinha ou passe da fase de grupos da Libertadores.
Enquanto isso, mesmo com dificuldades, o clube tem condição para montar um time competitivo para ganhar o acesso.
Ter dispensado Riquelme foi um bom passo.
O Palmeiras pode conseguir bons jogadores por empréstimo, não é ncessário gastar em compras.
Há bons jogadores em times grandes que precisam um time onde possam jogar.
Hão de querer voltar à elite com o Verdão. 
Será um feito.
O time sub-20 que disputou a Copinha tem bons jogadores.
Alguns poderão subir.
II - É preciso resolver o caso de Valdívia.
Emprestar, dispensar ou ter com ele um pacto de entrega que o reintegre solidamente ao time.
O Valdívia que tem entrado em campo não serve.
Para se ter acesso à elite, não é  preciso ficar em primeiro lugar.
Basta ficar entre os quatro primeiros.
III - Definir o técnico que vai comandar a caravela verde na travessia.
O presidente ainda não fez isso.
Ora parece confiar plenamente em Kleia, ora não.
Dá impressão de que está com Jorginho debaixo do balaio para qualquer eventualidade.
Ou que, numa pioral, pode contratar o Mano Menezes.
Esta incerteza não é boa.
O comandante para esta travessia tem que ter a confiança total de dirigentes, jogadores e torcedores.
Quanto ao futuro, as esperanças são imensas.
Há um estádio sendo construído.
Quando ele estiver pronto, num local privilegiado, vai impulsionar o Palmeiras de um modo que nunca se fez antes.
O time vai ter a sua casa.
O local onde receberá seus torcedores.
Sua grande torcida.
O Palmeiras se esquece de que tem isso: uma grande e apaixonada torcida.
E, às vezes, age como se fosse um clube pequeno.
Com seu novo estádio vai faturar muito e se tornar, ao longo dos próximos cinco anos, um time tão
independente financeiramente quanto é hoje o São Paulo.
Não há porque temer o futuro.
O Palmeiras é um time grande.
Verdadeiramente grande.

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