sábado, 26 de janeiro de 2013

O ESPANCAMENTO DOS JOGADORES DO TIGRE ESTÁ RENDENDO



O espancamento dos jogadores do Tigre por seguranças do São Paulo, no Morumbi, está rendendo.
Na época, o São Paulo alegou que foram os jogadores do Tigre que provocaram tudo.
Mas não há câmeras naquelas dependências internas do estádio.
Havia sangue nas paredes.
Foi filmado e todos viram que algo muito grave aconteceu naquele lugar.
Jogadores com machucados foram à delegacia.
Nenhum segurança sangrando apareceu por lá.
E o São Paulo tem o histórico ruim de gandulas-torcedores que já aprontaram muitas, etc.
Na época, cogitou-se de anulação do jogo, porque o Tigre, alegando falta de segurança, não voltou para disputar o segundo tempo.
A CBF interferiu a favor do São Paulo junto à Conmebol, através do seu presidente José Maria Marin.
O título foi confirmado e Juvenal Juvêncio ficou feliz com a CBF. 
Mas sabia que o caso iria a julgamento.
Sabe que haverá punição.
E, na Argentina, esperam que a punição seja maior do que qualquer multa.
Se o caso envolvesse o Boca ou o River, e não o pequeno Tigre, a grita seria muito maior.
Mesmo assim é grande lá na Argentina.
Neste momento as velhas manhas e ameaças e pressões, comuns na política e no futebol brasileiros aparecem.
Juvenal Juvêncio, o octogenário presidente do São Paulo, exigiu que Marin cessasse o pagamento que faz a Ricardo Teixeira.
Em face da cobrança, foi noticiado que Marin vai deixar de pagar ao ex-presidente a partir de março.
Eu mesmo tratei disso aqui, no post "Marin, Teixeira, Juvenal: a afã das traições".
Ricardo Teixeira, mesmo exilado, tem amigos fortes.
E Juvenal recebeu o troco.
Leu no Estadão, segundo Juca Kfouri, que a CBF não se empenhará na defesa do São Paulo em relação ao espancamento dos jogadores do Tigre.
Se o São Paulo for duramente condenado pode ser impedido de mandar os seus jogos da Libertadores no Morumbi.
Em resposta à ameaça, Juvenal Juvêncio garante, e dirá publicamente, que o tal amigo é Rodrigo Paiva, o chefe de comunicação da CBF e que ele está mais preocupado com Teixeira do que com Marin.
Este jogo de ameaças, fintas, arranhões e assopros continuará.
Até a eleição do novo presidente da CBF.
Em 2014.
No meio do caminho cabeças vão rolar.
O São Paulo vai vender caro o seu apoio a Del Nero ou a Andrés Sanches.

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