terça-feira, 8 de janeiro de 2013

SALÁRIOS INDECENTES À CUSTA DE SONEGAÇÃO NO FUTEBOL

Marcos Assumpção foi "liberado" pelo Palmeiras.
Não quiseram renovar o contrato do veterano volante.
Disseram que ele pediu uma quantia mensal que o clube não poderia pagar.
O empresário dele disse que seu jogador foi injustiçado.
Marcos chamou entrevista coletiva e desabafou.
Disse que jogou no sacrifício várias vezes e nunca pediu aumento, ele que ganhava 250 mil por mês.
Que não pediu muito para renovar.
Pediu 400 mil reais por mês e baixou para 350.
E não é muito?
Trezentos e cinquenta mil reais por mês?
Mais do que a Presidenta da República ganha por ano?
O chileno Valdívia que chega bêbado em treinos, estica férias, joga menos da metade dos jogos que deveria jogar, ganha 500 mil.
O argentino Montillo que o Cruzeiro vendeu ao Santos estava fazendo biquinho e carinha de desconsolo porque só ganhava 400 mil mensais no Cruzeiro e vai ganhar 500 mil no Santos.
Neymar ganha 3 milhões.
Nada contra pagar essas exorbitâncias se o clube tem dinheiro.
Mas clube que deve milhões em impostos ou atrasados do INSS deveria ser impedido de pagar salários acima de determinado limite. 
Teria que economizar para saldar a dívida.  
A dívida não é com o governo, é com o país.
Mas o Corínthians deve uma exorbitância, ganhou um estádio do governo, contratou Pato e patagônias por milhões e vai pagar muitos outros milhões.
E claro, vai continuar sonegando.
O Flamengo deve 300 milhões ou mais.
O Galo também.
O dinheiro que os clubes sonegaram poderia ter construído centenas escolas, hospitais, contratado médicos e professores Brasil afora.
Os clubes estão agindo como os grandes bancos americanos e europeus que quebraram a economia e continuam pagando bônus indecentemente altos aos seus executivos.





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