domingo, 3 de fevereiro de 2013

VITÓRIA DO CRUZEIRO E PÚBLICO MANDRAKE

O Cruzeiro venceu o Galo por 2 x 1 na reinauguração do Mineirão.
Jogou melhor. 
Conseguiu trocar passes com precisão algumas vezes.
Teve Leandro Guerreiro expulso no princípio do segundo tempo numa falha do juíz.
Aliás, péssimo juiz.
Inventou, seguramente, a metade das faltas marcadas.
Impediu o bom andamento do jogo.
Os juízes brasileiros são péssimos.
E seguindo a cabeça de ridículos comentaristas de rádio e TV que vêm irregularidade em qualquer contato mais brusco, inventam a maioria das faltas.
Só aconteceram duas faltas merecedoras de cartão amarelo no jogo.
Um carrinho de Leandro Donizete e um soco de Leonardo Silva nas costas de Anselmo Ramon.
Leandro Donizete recebeu o amarelo, num acerto do juíz.
Leonardo Silva, não. 
Seu soco passou batido.
Agora os estreantes azuis.
O zagueiro Paulão caiu nas graças do torcedor.
Tem boa velocidade, chuta com os dois pés  conseguiu dar alguma segurança ao setor.
Egídio estreou bem enfrentando Bernard com vantagem.
Bruno foi discreto.
A defesa, como um todo, ainda está insegura, embora melhor do que quando encerrou 2012. 
Desarrumou-se no lance do gol de Araújo, um lance que não oferecia maior perigo.
Bateu cabeça em algumas bolas altas, coisa recorrente nos últimos anos do Cruzeiro, embora a bola alta do Galo seja muito perigosa.
Jô, Alecxandro, Leo Silva e Rever são excelentes cabeceadores.
Nilton, embora pesado, combateu bem, teve boa saída para o ataque e perdeu dois gols incríveis.
Everton Ribeiro fez boa estréia.
É rapido, tem bom posicionamento, boa visão de jogo.
Deu lugar a Tinga quando Leandro Guerreiro foi expulso.
Alisson fez ótima estréia, substituindo Éverton.
O ex-júnior jogou bem pela esquerda, pela direita, passou, combateu, chutou a gol, dribou.
Deixou ótima impressão.
Ricardo Goulart foi o atacante pela direita no primeiro tempo.
Pareceu um pouco inibido, embora demonstrasse qualidade.
Dagoberto entrou no lugar de Ricardo e fez também ótima estréia.
Marcou um gol.
Jogou coletivamente, foi solidário, coisa de que sempre foi cobrado.
Marcelo Oliveira conseguiu armar o time.
Via-se que havia mão de treinador por detrás do desempenho.
Havia organização tática para defender e para atacar. 
E uma estratégia específica que conseguiu limitar as ações de Ronaldinho e Bernard.
Foi um ótimo começo para o Cruzeiro e para o seu treinador.
Já o Galo apresentou menos do que se esperava dele.
Vamos aos seus estreantes.
Araújo, embora tenha marcado o gol, não pode ser o atacante pela esquerda no lugar de Bernard.
Não tem condições de defender e atacar.
Deu lugar a Alecxandro que entrou no meio, à direita de Jô.
Nesse momento o Galo ficou com dois centro-avantes, o que abriu caminho para apoio de Marcos Rocha.
Alecxandtro deu uma boa cabeçada a gol, mas o conjunto de sua atuação foi apenas discreto.
Gilberto Silva deu boa qualidade ao passe, mas demonstrou uma total falta de velocidade.
A maneira como foi vencido na corrida por Nilton - que não é um jogador veloz - preocupa.
Ele pode não acrescentar ao conjunto, como a princípio se pensou.
O público foi de pouco mais que 52 mil pagantes.
Estranhíssimo.
A Minas Arena noticiou que todos os ingressos foram vendidos.
E eram 58 mil.
A Minas Arena informa em seu site que a lotação do estádio é de 64 mil espectadores.
O Mineirão terá 64.000 assentos cobertos e com boa visão do campo de jogo. (http://www.minasarena.com.br/faq)
Se cabem 64 mil por que só colocaram 58 mil à venda?
Se disseram que os ingressos foram todos adquiridos... por que só 52 mil pagantes.
Evasão de renda?
É preciso que o MP fique atento.
Mesmo assim a renda foi recorde:  R$ 3.677.635,00

Nenhum comentário:

Postar um comentário