Como é que o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais permitiu a abertura do Mineirão se não havia água nos banheiros?
Se não havia água nos bebedouros?
O corpo de Bombeiros fez os testes?
E os hidrantes?
Os bombeiros testaram os hidrantes?
Possível que não.
Uma obra tão grande, tão luxuosa, tão cara... 666 milhões... o número da besta... foi esse o custo, segundo a Minas Arena.
E para os cofres públicos.
Uma obra dessas precisa teste dos bombeiros?
Ah, claro que não, governador.
Claro que não, senador, está tudo ótimo.
E se houvesse necessidade dos hidrantes?
Sessenta mil pessoas dentro do estádio e os hidrantes secos!
Imaginem.
Milagrosamente, segundo o Ricardo da Minas Arena, tudo estará solucionado para o jogo de quarta-feira, amanhã, entre Cruzeiro e América de Teófilo Otoni.
Haverá água em todos os bebedouros.
Em todos os banheiros.
Papel higiênico.
Todos os bares estarão abertos...
Mentira... os bares ainda não estão prontos.
Mas como é jogo de pouco público, meia dúzia deles talvez fique aberto precariamente.
As placas solares geradoras de toda a energia para o estádio... um estádio inteligente, ouviram dizer?
Um estadio que geraria toda a energia necessária para o seu funcionamento, ouviram dizer?
As placas não foram colocadas.
Podem olhar nas fotos aéreas...
Não tem nenhuma placa solar...
Ou isso também era mentira?
Na maquete eletrônica do projeto (projeto mandrake) podemos ver as lindas placas.
Mentira?
Só pra dar um tititi?
O Mineirão é do futebol mineiro, devia ser, mas dele foi tirado e doado para uma empresa privada que tratou o público como gado.
Como o Maraca devia ser do futebol carioca, não vai ser... será doado a uma empresa privada.
Vergonha.
Vergonha dos governos de Minas e do Rio de Janeiro.
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