Segundo Renê Simões, diretor excutivo do Vasco da Gama, a proposta que vem do exterior por Dedé é quase irrecusável.
O time da colina está completando três meses de salários atrasados, o que, se acontecer mesmo, dará a todos os jogadores o direito de deixarem o clube de posse dos seus direitos federativos.
Vendendo Dedé, o Vasco pode rearrumar a casa.
Dedé é, atualmente, o melhor jogador do futebol carioca.
O único do time que poderá vestir a camisa da seleção no mundial de 2014.
Saindo, a defesa vascaína ficará comprometida.
Mas talvez não haja meios de mantê-lo no time.
Ele disse, em entrevista, que já está pressionado financeiramente.
Os atrasos e a falta de dinheiro estão incomodando o próprio jogador.
Juninho Pernambucano está de saída.
Tem propostas norte americanas.
Ele, que chegou dizendo que faria contrato de R$1,00 por mês com o Vasco do seu coração, agora quer uns cobres.
Já o presidente do Botafogo afirmou que os times grandes do Rio e de São Paulo tiveram as rendas de TV penhoradas em 100% para cobrir dívidas com a Receita Federal.
Está pedindo que a penhora não seja de 100%.
"A Receita tem que rever isso, os clubes se tornarão inviáveis no ano que vem", revelou à Rádio Globo.
Talvez já esteja tudo negociado.
Ou em vias de se fechar acordo e o botafoguense deu a entrevista apenas para forçar o poder público.
Digo isso porque, além da entrevista, nada se comentou nas páginas de jornalistas importantes e bem informados.
Duvido muito que a Receita penhore mesmo a cota de TV dos grandes de Rio e de são Paulo.
Aí entra a bancada da bola, apela-se à presidenta, batem à porta do Lula e fica tudo como está.
Dificilmente os clubes pagarão o que devem.
A receita de TV representa cerca de 40% do orçamento dos clubes.
A única penalidade que sofrem é quando um jogador consegue passe livre na justiça trabalhista.
Fora disso, vamos que vamo.
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