Blatter entregou os pontos…
Post de Cláudio Carsughi publicado hoje em http://carsughi.jovempan.uol.com.br/blatter-entregou-os-pontos/
Circulou, nos últimos dias, uma interessante entrevista do presidente da
Fifa, Blatter, à qual, por razões óbvias, foi dado muito pouco
destaque.
Em síntese, o dirigente suiço afirma que o Campeonato Mundial
de Clubes, que ele sempre apoiou, obtém muito sucesso na América do
Sul, na Ásia e na África mas não consegue atrair a atenção do torcedor e
dos meios de comunicação europeus.
E isto condena de certa forma a
competição ao fracasso, pois os maiores interesses publicitários estão
lá.
"Insistimos com o Mundial no Japão", afirmou Blatter, "e não deu certo, a grande diferença de fuso horário pareceu uma explicação válida. Fomos então para o oriente Médio, bem mais perto e sem o problema do fuso, e nada mudou. Agora estamos bem perto da Europa, num país de forte apelo turístico como o Marrocos, e o desinteresse continua. É uma pena", concluiu Blatter.
O fato é que nunca esta competição conseguiu deslanchar e atrair o interesse do torcedor europeu como, por exemplo, a Champions League e, num plano inferior, até mesmo a Europa League. Pergunte-se a um torcedor europeu qualquer o que ele prefere, em termos de vitórias, e a resposta será a esperada. O Mundial é algo forçado, criado para tirar das maõs de Uefa e Confederação Sulamericana a antiga Final Intercontinental, e nunca emplacou de verdade.
"Insistimos com o Mundial no Japão", afirmou Blatter, "e não deu certo, a grande diferença de fuso horário pareceu uma explicação válida. Fomos então para o oriente Médio, bem mais perto e sem o problema do fuso, e nada mudou. Agora estamos bem perto da Europa, num país de forte apelo turístico como o Marrocos, e o desinteresse continua. É uma pena", concluiu Blatter.
O fato é que nunca esta competição conseguiu deslanchar e atrair o interesse do torcedor europeu como, por exemplo, a Champions League e, num plano inferior, até mesmo a Europa League. Pergunte-se a um torcedor europeu qualquer o que ele prefere, em termos de vitórias, e a resposta será a esperada. O Mundial é algo forçado, criado para tirar das maõs de Uefa e Confederação Sulamericana a antiga Final Intercontinental, e nunca emplacou de verdade.
E as duas recentes vezes
em que o representante da América do Sul foi eliminado logo no primeiro
jogo, acabaram arranhando ainda mais fortemente o resquício de interesse
que a competição poderia despertar na Europa.
Pois a final de um
Mundial, em que se enfrentam o vencedor da Champions League e um time
africano, nunca é levada a sério…
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