sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

A UNANIMIDADE BURRA DOS JUÍZES DO STJD

Pela primeira vez vi uma sessão de tribunal onde quem devia julgar se defendia.
Os "juízes" do STJD, ao invés de julgarem os recurso da Portuguesa, se justificaram.
Rebateram as críticas recebidas depois do primeiro julgamento quando condenaram a Portuguesa à segundona.
E agiram como corporação ofendida.
Defenderam o direito de julgar do modo como queriam.
Não houve um só voto discordante.
A corporação foi unânime no julgamento do recurso e a Portuguesa condenada ao rebaixamento.
A unanimidade soou como incerteza.
Diante de uma convicção tão absoluta do pleno do STJD, a própria convicção gerou dúvidas.
Além de incredulidade.
Se nos lembrarmos de que no julgamento do mensalão - o maior de todos os julgamentos acontecidos no país - os pensamentos discordantes pontuaram fortemente todas as decisões, a credibilidade dos STJD ficou arranhada.
No pleno do STF havia discussões, debates acalorados ante entendimentos diversos.
No STJD, não.
Os juízes acompanharam cordeiramente o voto do relator.
Unanimidade total. 
Unanimidade burra?
Não sei.
Vergonhosa?
Certamente.

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