domingo, 22 de dezembro de 2013

A ESCOLHA DOS MELHORES DO MUNDO

O primeiro turno dos campeonatos europeus está chegando ao fim.
O torneio mundial de clubes da Fifa terminou, com vitória do Bayern.
Resta, agora, a escolha do melhor jogador do mundo no ano de 2013.
Três foram indicados à final.
  1. Leonel Messi, que teve o ano prejudicado por contusões.
  2. Franck Ribéry, campeão europeu pelo Bayern e indicado melhor da liga alemã e do mundial de clubes  da Fifa.
  3. E Cristiano Ronaldo, maior artilheiro do ano e responsável pela classificação de Portugal à copa do mundo no Brasil.
Dos três, Leo e Cristiano são claramente os melhores, incomparáveis. 
Atualmente, só Ibrahimovic, Neymar e Iniesta podem fazer alguma sombra a eles.
Ribéry é apenas um ótimo jogador, como muitos outros. 
Não é um craque.
Entrou na lista, pelas conquistas do seu time, o Bayern, não por um desempenho formidável.
No mundial de clubes, recém encerrado, teve atuação apagada.
Ontem, jogando contra o Raja Casablana - jogo decisivo - foi completamente dominado por seu marcador.
Não consegui entender como foi considerado o melhor jogador do mundial.
O Bayern jogou sem correr riscos e quem mais se destacou foi o lateral Alaba, seguido pelo Tiago Alcântara.
Se houvesse escolha de um pior em campo, Ribéry teria boas chances.
Mesmo assim, sabe-se lá por que e por quem, ele foi escolhido como melhor jogador do torneio.
O "por quem" aqui é importante.
Talvez seja uma espécie de política sendo desenvolvida para que a disputada pelo título de melhor do mundo fique mais atraente.
Para que o público imagine que possa mesmo haver uma disputa entre ele e CR7, já que Messi jogou pouquíssimas vezes.
Mas nenhum jogador foi melhor que Cristiano Ronaldo em 2013.
Se ele perde para Ribéry, a credibilidade da escolha ficará comprometida.
Do mesmo modo que está comprometida a escolha de gol mais bonito.
Deixaram de fora o gol de Éverton Ribeiro contra o Flamengo.
E entraram com gols que foram pouco mais que comuns.
O gol de Neymar pela seleção da CBF foi um gol um deles.
Comum.
Escolhas têm sempre faces ocultas de interesses.
Clubísticos, de federações, da imprensa e das televisões, de patrocinadores.
Assim, e só assim, Ribéry pode ser escolhido o melhor do mundo.
Assim, e só assim,  o gol de Éverton pode ficar de fora.

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