quinta-feira, 11 de julho de 2013

O GALO NÃO ESTÁ AJUDANDO A SORTE.

É preciso ajudar a sorte.
O time do Atlético tem contado com ela sem conseguir ajudá-la.
Depois de uma primeira fase espetacular quando atropelou todo mundo, o time empacou.
Não é que "virou o fio" como se diz em futebolês.
É que os outros times descobriram as fragilidades alvinegras.
E Cuca não tem jogador para mudar a configuração.
Assim, mesmo com um elenco menos poderoso, Tijuana e Newel's foram melhores, sufocaram o Galo.
O meio campo do Galo tem Ronaldinho na hablilidade e os dois volantes que defendem muito, mas não pensam o jogo.
Hoje, com o futebol jogado em alta velocidade é preciso ter voltantes que saibam organizar a equipe por trás.
Pierre e Donizete não conseguem fazer isso.
Paulinho e Luiz Gustavo fazem isso na seleção.
Ralf e Paulinho no Corínthians.
Talvez hoje a famosa mística do "dez" no futebol esteja sendo invertida.
Passe a ser a mística do "cinco", aquele que organiza o time por trás.
Não há espaço para o dez jogar livre, imaginar jogadas. Ele joga espremido pela linhas compactas do futebol atual.
Ronaldinho tem feito algumas boas jogadas, tem habilidade, conseguiu um passe para o gol de Bernanrd, mas seu jogo não flui como no primeiro semestre.
Por que?
Porque  ficou manjado que Pierre e Donizete só correm atrás e desarmam. Eles não organizam, não marcam gols.
Os adversários neutralizaram o Ronaldinho ou impediram que a bola chegasse a ele.
Pronto.
Os outros dois não sabem o que fazer.
E resta apenas uma jogada.
Chutão e o Jô, alto e forte, apara para os outros - Bernard, Tardeli, Ronaldinho.
Quando isso não dá certo a bola bate e volta.
E tome Pierre e Donizete defendendo furiosamente.
Bernard também caiu muito de produção.
Ele armarva o time pela esquerda, hoje não faz isso com a mesma eficiência.
No primeiro semestre e no ano passado, Bernard foi impressionante.
Atacava e defendia com o mesmo ímpeto.
Hoje defende menos.
Por causa da fama?
Vai saber.
Mas não defende.
Algumas vezes volta. 
Menos veloz, menos incômodo aos adversários. 
Leva um esbarrão, cai, fica lá deitado, esperando a piedade do juiz.
Antes caía e se levantava, voltava ao combate.
Tardelli chegou e entrou bem no time, encaixou no ataque.
Elogios e mais elogios.
Mas a Tardelli falta vitalidade.
Não tem a chama do boi bandido.
Então vemos o Jô, inúmeras vezes, ajudando Marcos Rocha, porque Tardelli não consegue.
Ou não quer, ou não se ajusta.
Ou não sabe.
Tardeli não consegue fazer o que Cavani faz com facilidade, lembram-se?
Voltar, marcar, desarmar, armar, marcar gol.
Quando Jô se incumbe disso, o ataque não anda, pois ele não está lá para aparar os chutões defesa-ataque.
Assim - com o meio campo desvendado pelos adversários - mesmo sem ajudar a sorte, o Galo contou com ela contra os mexicanos e contra os argentinos.
Contra o Olímpia será diferente.
O time paraguaio é pior que os dois anteriores.
Mas tem uma camisa três vezes campeã da Libertadores.
Numa final isso conta.

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