terça-feira, 23 de julho de 2013

A CAMISA PESADA DO OLÍMPIA CONTRA O GALO DOIDO

Olímpia e Galo vão se bater pra ver quem  enfrentará o Bayer no mundial de clubes da Fifa. (Só uma zebra africana ou dona Guadalupe poderão impedir este embate.)
Amanhã, quarta-feira, 24 de julho.
Mineirão.
O coro de 60 mil atleticanos está preparado.
O grande estádio também.
Ele amplifica o som como nenhum outro no Brasil, reboa, ensurdece.
O Independência fará falta?
Pode ser.
Mas nenhum time latino tem a experiência de jogar num estádio como o Mineirão.
Pode ser uma vantagem.
Os times latinos jogam em estádios mais acanhados.
O grande estádio dos mineiros, lotado, é um espetáculo colossal.
Amedrontador.
Inebriante.
O Olímpia venceu o primeiro tempo da disputa por 2 a 0.
Venceu jogando bem, com garra, determinação e a mística de uma camisa pesada.
Muito pesada.
Três Libertadores e um Mundial.
Vai pisar a grama mineira com respeito. 
Sabe do clamor da grande torcida alvinegra, mas sabe de ouvir falar.
Não tem a experiência do clamor que amanhã à noite se abaterá sobre eles.
Futebol é um jogo psicológico.
Também.
O Atlético precisa que jogar bem.
Jogar bem e ser o Galo Doido junto com seu torcedor.
Se conseguir isso, conseguirá o título.
No Paraguai perdeu porque jogou mal.
Vem jogando mal desde o primeiro encontro com o Tijuana, no México.
O Olímpia confia no seu jogo defensivo e no seu contra ataque.
Abel disse ontem no programa Bem Amigos que o Galo precisa ganhar porque o Olímpia não merece ter chegado onde chegou.
Tolice.
O Olímpia mereceu e merece estar onde está.
Tem bons jogadores e é bem treinado.
Comentaristas brasileiros teimam em dizer que time por time o Atlético é melhor.
Não é.
São times iguais.
O Galo tem alguma superioridade individual, o Olímpia tem padrão de jogo mais sólido.
A decisão será pau a pau.
A Camisa Pesada contra o Galo Doido.

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