segunda-feira, 21 de março de 2011

PATRÍCIA, A PRESIDENTA POLITIQUEIRA

Patrícia Amorim, presidenta do Flamengo é politiqueira que só.
Tanto se moveu que, durante a visita de Obama, conseguiu chegar a ele e entregar-lhe uma camisa do Flamengo.
Que signifição tem?
Para o time e sua torcida, nenhuma.
Para ela - vereadora carioca - uma oportunidade de granjear simpatias de olho em futuras votações.
Se fosse para promover o Flamengo podia ter mandado Ronaldinho Gaúcho entregar o presente. Obama, certamente, ficaria mais agradecido.
Mas ela?
Quá quá quá.
Ah, não, urubu faz diferente.
Cró cró cró.
Tucano eu não sei como faz.
Outro feito da presidenta Patrícia: entregou uma camisa do Flamengo, com o número 45, para José Serra, durante a eleição presidencial que elegeu Dilma Roussef.
45 é o número do PSDB do qual ela é filiada.
Era, assim, o número do candidato Serra.
E a camisa, modelo alternativo, tinha as cores azul e amarela, cores também dos tucanos.
Justificou que era comemoração, coisa histórica, que muito antigamente o Flamengo vestia-se de azul e amarelo.
Ainda bem que a camisa foi relegada ao esquecimento. Flamengo de azul e amarelo? Credo.
Uma vergonhazinha oportunista.
No entanto, fez-se publicidade da entrega como se toda a torcida flamenguista fosse tucana.
Posso pensar que se ela usa o Flamengo para esses beneficiozinhos políticos pessoais poderá usar em outras circunstâncias mais obscuras.
Não difere nada dos outros cartolas no que o termo tem de menos confortável.
É, assim, mais um(a) cartola.
Triste cartola.
Tristemente politiqueira.

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