domingo, 18 de janeiro de 2015

CRUZEIRO PERDE PARA O LONDRINA NO 1o. JOGO DE 2015

Hoje à tarde, em jogo-treino que inaugurou a temporada 2015, o Cruzeiro perdeu para o Londrina, time da 3a. divisão por 1 a 0.
Perdeu jogando muito mal
Sem criar situações de gol.
Um time sem inspiração, lento, burocrático, cansado.
Leandro Damião comprovou que os arrependidos santistas tinham razão: joga nada.
Júlio Batista, ao lado de Damião, foi lastimável.
Pesadão e sem mobilidade.
Seu contrato vai até julho.
Ele não aguenta jogar mais seis meses.
Infarta, dá um treco, não aguenta.
O meio de campo não teve força, nem velocidade, nem inteligência.
Pedir inteligência é exagerar com Henrique e Lucas Silva em campo.
Depois com William Farias e Felipe Seymour.
Aliás, Felipe Seymour comprovou tudo o que falei sobre ele aqui: não tem futebol para um time da primeira divisão brasileira.
E foi contratado para que Nilton fosse despedido.
A saída de Nilton foi catastrófica para os azuis.
Marcelo Oliveira é um técnico conservador que contou mais com a sorte do que com a ciência nos dois títulos conquistados.
Com a sorte, com bons jogadores, pagamentos em dia e com adversários frágeis.
Sim, é preciso ter sorte.
Sem sorte o camarada não chupa um picolé sem engolir o palito.
Mas o time jogou bem apenas na primeira metade do campeonato de 2013 quando surpreendeu pelo contragolpe veloz de Ribeiro e Goulart e com as bolas paradas para Dedé, Bruno e Nilton.
Depois que os adversários fizeram a leitura daquela jogada rápida o time parou.
Marcelo não tinha mais nada em seu manual de treinador.
O time então passou a viver de individualidades e de bolas levantadas na área, uma coisa antiquíssima que o velho e malvado Yustrich chamava de "cavadinha".
Aí foi fono, foi fono e cabô ino.
Na Libertadores foi um fracasso, pois nela se viu todo o atraso do técnico em sua largura, altura e profundidade.
Times pequenos com o Defensor uruguaio trituraram os azuis.
Tinham um plano de jogo e sabiam como jogá-lo e como alterá-lo.
E o conservador Marcelo Oliveira, na beira do campo, apenas mascava seus pouco higiênicos chicletes.
Mascava de boca aberta como Sir Alex Fergusson, ex-técnico campeoníssimo pelo Manchester.
A única coisa que Marcelo Oliveira e Muricy aprenderam da técnica européia foi aquela nojenta mascação de chicletes.
De boca a aberta.
Hoje, pude ver, mais uma vez que o Cruzeiro se defende mal, faz penosa e lentamente a transição defesa-ataque e ataca sem velocidade, sem um plano prévio, sem imaginação.
Não criar contra um time da terceira divisão é assustador.
No final de 2014, Marcelo deu desculpa que o time jogava mal porque estava cansado e por isso tomou aquele vareio de Levir Culpi, um vareio daqueles de perder o rumo, parecendo jogo de amadores contra profissionais.
Cansaço?
Físico e mental, ele respondeu, pois não é simples ficar na ponta da tabela desde o começo do campeonato.
Para mim, cansaço mental é ficar na zona de rebaixamento.
Ficar no topo da tabela dá é alegria.
Mas tudo bem, vamos lá... cansaço.
Então o time deveria começar 2015 de modo diferente.
Mas não... 2015 mostrou, no primeiro jogo-treino um time ruim, tão cansado ou mais que o time que encerrou 2014.
Tomou vareio de um time da terceira divisão.

Um comentário:

  1. Impressionante sua análise perfeita e imparcialidade principalmente do modus operandi tático do seu time de 2013 pra cá tio, parabéns

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