Alguém, dentro da diretoria da Portuguesa, recebeu
dinheiro mandar a Lusa à segundona?
É bem possível.
Vamos ao fato, ao novo fato.
O escabroso.
A direção da Lusa sabia da punição ao jogador
Héverton.
Soubemos disso através da investigação do promotor Roberto Senise.
Ele apurou que o escritório do presidente da Lusa recebeu um e-mail informando sobre a punição.
Ele apurou que o escritório do presidente da Lusa recebeu um e-mail informando sobre a punição.
O e-mail dizia que o jogador Héverton não poderia ser escalado, pois fora punido com dois jogos de suspensão.
Sua escalação provocaria o rebaixamento da Portuguesa e a manutenção do Fluminense na primeira divisão.
Sua escalação provocaria o rebaixamento da Portuguesa e a manutenção do Fluminense na primeira divisão.
Mesmo sabendo que isto a levaria ao rebaixamento, a
Portuguesa o escalou.
Os
bastidores ferveram.
O
Fluminense soube - se é que não sabia com antecedência como nos rumores
de teorias da conspiração - e acionou o STJD que o confirmou na série A.
O
promotor apurou, também, que o advogado Osvaldo Sestário telefonou à Portuguesa
e informou sobre o impedimento de Héverton.
O e-mail
e o telefonema do advogado informaram a impossibilidade de escalação do
jogador.
Mesmo
assim ele foi escalado.
O MP está
investigando a diretoria da Portuguesa.
Quer
saber se alguém ganhou dinheiro para rebaixar juridicamente a Lusa e salvar o
Flu.
Portuguesa
e Flu e CBF estão sob suspeita.
E
calados.
Mudos.
A Globo,
também, está muda.
Os
principais jornais e os principais blogs esportivos fazem um silêncio
ensurdecedor.
Bem
diferente daquele rumor incessante à época do julgamento.
Juca
Kfouri, que antes fizera um estardalhaço, agora está cauteloso (bastante tempo atrás ele apontou esta possibilidade escabrosa de um arranjo para salvar o Flu).
Perrone
fechou-se em copas.
Cosme
Rímoli, hoje, faz um post importante.
Compreende-se
a cautela.
Agora o
caso é de polícia.
O MP quer
anulação do julgamento do STJD, pois entende que ele feriu o Estatuto do
Torcedor.
Ainda que
a escalação do jogador tenha sido criminosa.
Assim, o
Flu cairia e a Lusa continuaria na primeira divisão.
Mas um
clube que aceita suborno pode continuar na disputa?
Quem
subornou?
Quem
aceitou a propina?
Por que a
CBF ofereceu R$ 4 milhões à endividada Portuguesa desde que ele fosse caladinha
à segunda divisão?
Sigilos,
inclusive os bancários serão quebrados, se é que já não o foram.
Este caso
é mais grave que a "compra" de árbitros.
É a
compra de um clube.
Caso as suspeitas se confirmem.
O promotor Roberto Senise deve estar sofrendo pressões inacreditáveis.
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