domingo, 9 de março de 2014

OS TÉCNICOS BRASILEIROS SÃO MUITO CHILIQUENTOS



A histeria é uma forma de neurose  se caracteriza pelo exagero teatral das reações emocionais.
Na origem, o termo grego referia-se  a perturbações no útero – hystera - e só recentemente o preconceito de que histeria era doença feminina foi superado.

As pessoas histéricas geralmente perdem o controle e reagem aos acontecimentos com destemperos emocionais  que as tornam, muitas vezes, caricatas e espalhafatosas, chamando atenção sobre si de modo exacerbado.

Assim reage a maioria dos técnicos brasileiros à beira dos gramados.
Dão chiliques.

Transfiguram-se em reclamações teatralizadas.

Um lateral invertido pelo bandeirinha é motivo para encenações horripilantes.

Nestas horas eles esbravejam de tal forma para chamar atenção que se tornam caricatos.

Abrem os braços, pulam, socam o ar, reviram os olhos, viram-se ao público e procuram as câmeras de televisão para mostrar sua indignação, esbravejam, xingam.

Mostram-se a pique de invadir o gramado e assassinar o juiz.

Não há um só técnico brasileiro que não exiba sintomas histéricos.

Todos parecem precisar de uma longa terapia.
Ridículos.

Quando não ficam histéricos com supostas ou reais falhas da arbitragem, ficam histéricos com as falhas de seus próprios jogadores.

Hoje foi a vez de Mano Menezes ser expulso infantilmente no jogo entre Corínthians e São Paulo.

Inúmeros são expulsos assim.

E deixam o gramado como vítimas – adoram fazer o papel de vítimas – exibindo uma caricata superioridade moral.
Como podem comandar seus jogadores se não têm controle sobre si mesmos?

Não vejo comportamentos assim dos técnicos argentinos e europeus – campeonatos que acompanho.

Quem pode imaginar um Guardiola ou Fergusson dando chiliques à beira do gramado?

Perto dos técnicos brasileiros, o vaidoso Mourinho é um monge.

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