domingo, 25 de novembro de 2012

O EXEMPLO DO BARCELONA: ONCE CANTERANOS

Barcelona: Valdés; Montoya, Piqué, Puyol, Alba; Xavi, Busquets, Cesc; Iniesta, Pedro y Messi.
O que tem de especial a escalação acima?
O que tem ela de histórico e assombroso?
O que tem ela para servir de exemplo a milhares de clubes em volta do mundo e, especialmente, sobre esta larga parte do planeta chamada Brasil?
Pois eu digo.
O time acima jogou hoje contra o Levante, pelo campeonato espanhol e...
Conseguiu uma vitória por 4 x 0 e...
Messi marcou dois gols e...
Iniesta marcou um golaço e deu três assistências, a última delas a Fábregas, mas...
O que tem isso de histórico, assombroso e exemplar?
Tem o que se segue.
O time acima foi, todo ele, do goleiro ao último atacante, formado na base do time catalão.
Pela primeira vez na história o Barcelona jogou com 11 titulares formados na cantera, como se diz por lá.
Cantera - em português, cantaria; lugar onde as pedras são lavradas, polidas  - lugar onde treinam os jogadores da base (infantis, juvenis, juniores).
Brincam que o Barcelona é o time da canteira e o Real Madrid o time da carteira.
Não sei qual o segredo para que um time do tamanho do Barcelona seja um fenômeno futebolístico utilizando como titulares apenas jogadores formados em sua base.
Certamente eles desenvolveram uma cultura para isso.
Até pouco tempo despontavam no Barça jogadores como Deco, Ronaldinho, Etho, Ibrahimovic.
Pep Guardiola assumiu o time e afastou-os, um a um.
De estranhos à canteira ficaram apenas Daniel Alves, Adriano, Abidal, Mascherano e Alexis Sanchez.
E com a base, Pep construiu o maior time da história do futebol mundial.
Seu sucessor, Tito, seguiu a cultura do mestre.
Hoje, pela primeira vez, um time campeão espanhol, europeu e mundial escalou como titulares 11 jogadores formados em sua base.
É exemplar.
E extraordinário.

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