domingo, 19 de abril de 2015

MARCELO OLIVEIRA ENTREGA JOGO PARA O GALO

É inacreditável a fragilidade com que o técnico Marcelo Oliveira toma decisões táticas e estratégicas.
Entendendo tática, como a disposição do time para executar uma estratégia de jogo.
E estratégia são as ações e movimentações para se defender e atacar o adversário em condições vantajosas.
O comandante de um time como o do Cruzeiro não pode ser medroso.
No jogo de hoje, Levir Culpi tirou o Donizete, um volante, e colocou o meia atacante Guilherme no lugar dele.
Guilherme decidiu o jogo com dois ótimos passes para o Lucas Prato.
No jogo anterior, no Independência, ao perder um zagueiro, Levir Culpi tirou um volante e fez a recomposição.
Ele não tirou um atacante para substituí-lo por um zagueiro.
Levir Culpi não é um técnico medroso.
Hoje, Marcelo Oliveira perdeu o lateral, expulso por dar um cotovelada no adversário.
Ele, então, tirou seu atacante mais lúcido e mais perigoso ao adversário, o De Arrascaeta, e fez entrar o lateral Mike no lugar dele.
O empate, naquela altura do jogo,  servia ao Cruzeiro.
O time se classificaria com o empate.
Para garanti-lo o que fez o técnico dos azuis?
Tirou mais um meia atacante, William, que fazia bom jogo, dera passe para o gol, e colocou outro defensor no lugar dele, o lateral Mena.
O time passou a jogar com 8 defensores, 1 meia e 1 atacante.
Uma péssima decisão tática, pois o time perdeu qualquer disposição espacial lúcida dentro do campo.
E, também, uma péssima decisão estratégica, pois prejudicou todas as ações e movimentações dos azuis para atacar o adversário em condições minimamente vantajosas.
Marcelo não pensou tática ou estrategicamente, apenas agiu como animal acuado, movido pelo medo.
E os oito defensores defenderam-se pessimamente.
Provavelmente nunca treinaram juntos.
É preciso dizer ainda que Mena, Willians e Henrique são três jogadores medianos. 
Não é eficaz colocar 3 volantes medianos para jogar juntos.
Três jogadores medianos não equivalem a um jogador talentoso.
Continuam sendo três jogadores medianos.
E foi assim que um jogador talentoso como Guilherme suplantou os três volantes e eliminou o amontoado defensivo de Marcelo Oliveira na semifinal do mineiro.
O Galo fez 2 a 1 e os azuis não tinham mais como atacar.
Não havia mais substituições possíveis.
O técnico entregara o jogo para o adversário.
Foi um ridículo tático e estratégico.
Bom lembrar que Marcelo já demonstrou muitas outras vezes a mesma falha.
Uma delas, inesquecível, quando jogou o time na defensiva e perdeu o título da Copa do Brasil  para o Flamengo.
Depois do jogo, ele disse que não soubera que Guilherme ia jogar, pois a escalação do adversário não vaza, ao passo que a do Cruzeiro sempre vaza.
Se soubesse, ele designaria alguém para marcá-lo.
O que será que ele estava fazendo na beira do campo que não designou alguém para marcar o Guilherme?
Esta entrevista foi o ridículo maior.

Nenhum comentário:

Postar um comentário