domingo, 9 de junho de 2013

GUILHERME CERETTA, O JUIZ, FOI O MELHOR NO CRUZEIRO E INTER

Cruzeiro e Internacional fizeram um bom jogo ontem lá em Sete Lagoas.
Dois a dois.
O Inter é melhor treinado.
Os colorados têm um "padrão de jogo", ou seja, uma forma de jogar pré-definida, uma rotina que alivia o estresse de se ter que tomar um decisão nova a cada momento.
Padrão de jogo serve para isso.
Para organizar o time de modo que as improvisações e os acasos ocorram naturalmente e a seu favor.
Nem sempre ocorrem.
Mas o bom acaso também necessíta auxilio.
Dunga conhece o jogo melhor do que Marcelo Oliveira.
O Cruzeiro poderia ter Sampaoli em seu comando.
É pena que o preconceito tenha vencido.
O Internacional apresentou, com a ausência do velho Forlan, o jovem Otávio.
Otávio é um craque para ser visto.
Jovem, dezoito anos, um modo especial de conduzir as bola junto dos pés, baixinho, rápido, goleador.
Um verdadeiro atacante para o bom futebol.
A ida de Forlan para a seleção uruguaia melhorou o time de Dunga.
Otávio começou jogando.
Ele, Fred e Dalessandro bagunçaram a defesa da Raposa.
Se futebol fosse justo o Inter teria vencido.
E quase perdeu.
Mas foi um ótimo jogo.
Contribuiu com metade do bom jogo, a boa arbitragem de Guilherme Ceretta.
Ele está deixando de ser um "juiz brasileiro" e se tornando um juiz de futebol.
Deixou o jogo ser jogado, não inventou faltinhas brasileiras, não paralisou os movimentos.
O jogo ganhou "intensidade".
Não é possível jogo intenso com árbitros brasileiros convencionais.
Vuaden deixava ao jogo fluir quando começou apitar, mas, por causa disso, foi "colocado na linha" pela imprensa e pelos dirigentes.
Virou um juiz brasileirto.
Ontem os comentaristas de Globo estrilaram, pediram inúmeras faltas, cartões.
Bob Faria queria tomar-lhe o apito e assumir a arbitragem.
Cartão vermelho ele deu um.
Para o Ricardo Goulart.
Carrinho voador... chnuveiro.
Não teve nem amarelo.
Pá! Pum!
Perfeito. 
Tomara o atraso não vença de novo e Guilherme Ceretta seja domesticado.

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