A derrota de 1 a 0 do Cruzeiro para o Flamengo no Maracanã foi vexatória.
Foi o momento mais humilhante da história do time azul.
O Cruzeiro não entrou em campo para jogar.
Entrou em campo para não perder.
Acuado.
Rabo entre as pernas.
Assustado feito um viralatas vadio.
O time nunca, EM TODA A SUA HISTÓRIA, jogou tão medrosamente.
Acompanho os azuis desde 1958, primeiro ano do tricampeonato quando o time era formado por Genivaldo, Vavá e Leston. Pireco, Amauri e Joe. Raimundinho, Dirceu, Pelau, Haroldo e Nívio, dirigidos pelo paraguaio Arthur Nequessaurt.
O Cruzeiro encarou grandes times na casa desses grandes times.
Bayern de Munique de Bekembauer, Sep Meyer... River Plate... Borússia, Santos de Pelé.
Perdeu e ganhou.
Mas jogou.
Atacou.
Não medrou.
Nunca.
Até na quarta-feira passada, 28 de agosto.
À beira do campo, o técnico nem uma vez chamou o time à frente.
Aos 35 do segundo tempo, tirou o atacante Wiliam e colocou o volante Guerreiro.
Ficou nítido que estava tão amedrontado quanto os seus jogadores.
Chamou o Flamengo ainda mais para o ataque.
Uma vergonha.
Quando veio o gol da vitória rubronegra foi um alívio.
Se o Cruzeiro mantivesse o empate e se classificasse à próxima fase da Copa do Brasil seria a vitória da mediocridade.
Da covardia.
O Flamengo, bem pior tecnicamente, estivera no Mineirão na semana anterior e atacara o Cruzeiro.
Poderia ter levado uma goleada, mas não se intimidou.
Perdia de 2 a 0 e poderia levar outros tantos, no entanto atacou.
Atacou como podia e foi premiado com um gol, perdeu por 2 a 1.
O Flamengo tem coração de dragão.
Fogo no coração.
O Flamengo, jamais em toda a sua história jogou com o rabo entre as pernas.
O Cruzeiro jogou.
Quarta-feira, 28 de agosto de 2013, o Cruzeiro jogou como jogam os medrosos.
28 de agosto será sempre o dia da vergonha para os azuis.
O Cruzeiro pode perder, pode ser goleado, mas não pode se acovardar.
O torcedor suporta a derrota.
Suporta perder por não conseguir ganhar.
Mas não suporta a covardia jogar acoelhado.
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